Pov Lauren
- Eu posso saber o que vocês estão aprontando? –Camila entrou no quarto, Valen e eu olhamos automaticamente pra ela. Estávamos dividindo um pirulito.
- Eu não tive culpa. – levantei os braços e a pequena começou a cair para o lado. Fui logo a segurando. – Foi ela que tomou de mim. – me defendi e Camila semicerrou os olhos em minha direção.
- A quanto tempo vocês duas comem doces escondidas de mim? – ela perguntou deixando sua bolsa de lado e tirando seus sapatos, Camila tinha ido tomar um café com Mani e eu tinha sido encarregada de cuidar de nossa filha.
- Esse é o primeiro. – falei e ela pôs as mãos na cintura. – Terceiro. – confessei.
- Lo. – ela chamou daquele jeito arrastado quando quer me repreender.
- O que? Amor, ela gosta. – falei. Valen já tem três meses, fez ontem. Os dias estão passando rapidamente. Eu sei. Camila e eu somos bobas apaixonadas por nossa menina, então sempre estamos em cima dela.
- Mas ela não pode ficar comendo essas besteiras, vai atrapalhar quando ela for mamar. – Camila disse e eu a encarei com uma sobrancelha arqueada. – Ta bom, não vai mesmo. Mas mesmo assim. – Valentina mama pra caramba. As vezes em uma mamada Camila tem que dar os dois peitos e ela a suga por inteiro.
- Vamos evitar, mamãe. – fiz uma vozinha de bebê e Camila sorriu vindo até nós. Ela se sentou de frente pra mim e pegou Valen no colo pra dar vários beijinhos na pequena. Depois ela se aproximou e beijou meus lábios com paixão. Uma coisa que eu queria citar aqui, nós ainda não conseguimos ter relações desde que Valen nasceu. Verdade, faz tudo isso mesmo. Deixa-me explicar o porquê. Com as aulas e o trabalho e Valen pra cuidar, no final da noite nós só queríamos dormir. E final de semana? Quando não estou trabalhando, ajudando meu pai com o projeto de abrir uma filial, as meninas estão em casa. Valen tem muita cólica durante algumas noites, então sempre que podemos queremos dormir. Mas tenho que confessar, eu to louca de saudade. Camila foi a uma ginecologista na última semana pra voltar a tomar anticoncepcional, eu já fiquei toda animada, não é? Só está faltando o tempo mesmo.
- Seus pais vem jantar aqui hoje. – Camila disse deitando Valen em seu colo e dando leve tapinhas em seu bumbum.
- Meus pais? – perguntei, eles quase nunca deixavam o restaurante. Hoje é minha folga, pelas palavras do meu papa, ele não estava mais aguentando ver minha cara no restaurante e agora eles vem jantar aqui?
- Sim, eu os convidei. – ela disse e se aproximou, sentando entre minhas pernas e encostando seu corpo no meu. Beijei seu ombro e vi nossa pequena quase dormindo. Eu estou quase morando com Camila, eu não durmo em casa desde que Valentina nasceu.
- Tudo bem. – falei e comecei acariciar sua cintura e cheirar seu pescoço, adoro o cheiro dela. Camila começou a suspirar e eu já sabia pra onde aquilo me levaria, para o banheiro tendo que me aliviar. – Estou com saudade. – falei baixinho pra ela ouvir e vi seu corpo se arrepiar. Camila espremeu sua bunda em meu membro e só aquilo já me deixava com vontade de fodê-la. Como não sentir essa vontade perto dessa mulher?
- Mama. – Vero entrou no quarto e parou nossa diversão. – A senhora assinou alguma revista de esporte? – Vero tinha uma expressão confusa. Camila negou.
- Oh, eu assinei. – falei me lembrando que tinha feito isso na semana passada.
- Até as correspondências dela já chegam ao nosso endereço, por que você não se muda de uma vez e para com essa desculpa de que é só por Valen que não vai mais embora? – Vero perguntou bufando e quando ia sair do quarto, ela me olhou. – Aliás, eu adoro os artigos dessa revista, valeu. – ela fez um sinal de positivo com o polegar em minha direção que estou ruborizada por suas palavras. Camila me olhou de lado.
-Desculpa, Camz. Eu não sabia que tinha problema. – falei e ela tratou logo de me dar um breve beijo.- Quem disse que tem? Vero que é chata. – ela disse e beijou meu rosto. Valen já dormia em seu colo. Camila a ajeitou na cama e colocou nossos travesseiros ao seu redor. – Na verdade, eu queria falar sobre isso com você. – Camila se sentou no meu colo e nos abraçamos. Será que ela vai me mandar ir pra casa? – Você não acha que está na hora de se mudar de vez pra cá? – perguntou beijando meu maxilar.
- Me mudar pra cá? – perguntei e ela levantou os olhos me encarando.
- Sim. Eu sei que só tem três meses que namoramos de verdade, mas eu sempre espero que você esteja em casa e fico como coração apertado achando que você possa ter decidido dormir na casa dos seus pais algum dia qualquer. – ela disse acariciando meus cabelos.
- Você tem certeza? – perguntei querendo uma firmeza dela e não apenas pelo que Vero tinha dito a pouco.
- Sim, era sobre isso que eu queria conversar com seus pais e você mais tarde. Mas já que Vero tocou no assunto, achei melhor já falar com você e saber se você quer. Você quer morar comigo? – perguntou séria e eu sorri. Também fico com o coração apertado que ela possa pedir pra que eu durma na casa dos meus pais qualquer dia, e adoro a sensação de voltar pra ela todas as noites.
- Eu quero. – sussurrei e Camila beijou meus lábios carinhosamente. Ela me abraçou com mais força e colou nossos corpos, rebolou em meu colo e eu infiltrei minhas mãos em seu short segurando suas nádegas com força contra mim. O beijo se tornou lascivo em segundos. Eu acho que a vontade não está só comigo. Camila parece querer tanto quanto eu. Camila rebolou precisamente em meu membro e eu suspirei em sua boca. Porra, por que ela tem que ser tão gostosa?
- Tô com tanta vontade de você. – ela disse separando seus lábios dos meus. Caralho, eu já estou ficando dura. Como ela consegue isso? Ouvimos batidas na porta.
- A tia Clara e o tio Mike, chegaram. – Vero falou e a gente se separou, eu bufei alto.
- Eu adoraria ficar nessa cama com você a noite toda, mas eu tenho que conversar com seus pais que queremos morar juntas. E além do mais, eu tenho que ir falar com eles enquanto você toma um banho. – ela disse e olhou pra baixo levantando um pouco seu corpo e vendo minha ereção pela calça de moletom. – Bem longo. – ela disse olhando pra baixo. – Porra, que vontade de ficar aqui, com você dentro de mim. – ela disse e só aquilo me fez sentir uma fisgada. Mas que inferno. Camila levantou do meu colo, não antes de me acariciar. – Vai logo para o banheiro ou eu vou te atacar. – ela disse seriamente e eu a olhei desconfiada, eu queria ficar se ela fosse mesmo me atacar.
- Querida, podemos entrar pra ver a Valen? – ouvi minha mãe dizer e arregalei os olhos.
- Um minuto sogra. – Camila disse e se ajoelhou, puxando minha calça. Oh, não dá pra ela fazer isso em um minuto. Camila puxou a cueca e sugou a glande do meu pênis pra dentro da sua boca. E me vestiu novamente. – Apenas pra você se lembrar de mim em seu banho. – ela sussurrou baixinho. – Pode entrar, sogra. – falou e eu corri para o banheiro, na velocidade da luz. Não vou deixar minha mãe me ver de pau duro, não mesmo.
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My Favorite Woman
FanfictionCamila, uma mulher de trinta e três anos, grávida de seu chefe. Um homem muito respeitado no meio político e que não iria assumir seu filho. Mais uma vez, a história se repete. Mais uma criança que ela vai criar sozinha. Ela só não contava com a aju...