Capítulo 44 - Lo, eu preciso falar com você.

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Pov Lauren

- Como foi no trabalho? – perguntei a Camila assim que entramos em seu quarto, Vero fez cara de nojo quando dissemos que íamos subir. Falei que era só uma massagem e ela disse que sabia bem onde eu ia massagear. Fiquei com vergonha do comentário maravilhoso da amiga maravilhosa que eu tenho.

- Foi chato, e essa dor persistiu o dia todo. - Camila disse e se deitou em sua cama. Sentei-me em sua cama e peguei seu pé direito, apertei o peito de seu pé e ela gemeu.

- Nossa filha já ta dando trabalho, imagina quando for adolescente. - apertei o tornozelo e ela gemeu de novo. Ou eu sou realmente boa nisso ou estava doendo demais e ela finalmente tá tendo algum alívio.

- Quando for adolescente e começar trazer as amigas pra casa ou algum namorado. - apertei seu pé com força e ela falou um palavrão como gemido.

- Namorado? - perguntei como quem não queria nada. Como assim namorado?

- É, com a Vero foi cedo. Ela chegou dizendo que tinha uma namorada com doze anos, eu levei um tombo, literalmente. Depois me recuperei e levantei, ai ela disse que os pais dela não podiam saber por que eram chatos, mas que ela ia casar com a menina. Durou uma semana. - Camila disse e uma coisa se repetia e minha mente.

- Namorado? - apertei o pé e ela gemeu mais uma vez.

- Isso vai demorar ainda. - peguei o outro pé e comecei a massageá-lo com força e precisão. - Porra, Lauren. Onde você aprendeu isso? - Camila perguntou erguendo seu corpo e logo deitando novamente. Eu só estava apertando seus pés, até por que agora minha mente estava em outro lugar. Camila começou a ofegar, cada vez que eu apertava seus pés, isso afastava brevemente meus pensamentos que estavam no fato da minha filhinha ter futuros namorados. Eu iria questionar de novo sobre namorado, mas achei que ia parecer pateta de novo. Continuei minha massagem e comecei a prestar atenção na Camila, ela estava mordendo o lábio e segurando o lençol, ela não pode estar excitada com uma massagem nos pés, pode? Ela gemeu. Caramba, ela tá mesmo excitada com isso? Eu devo mesmo estar fazendo isso direito. Apertei o peito de seu pé novamente e ela soltou um longo suspiro. Eu a senti apertar o outro pé na minha coxa. Seria estranho se eu dissesse que eu também estava começando a me excitar com os gemidos dela.

- Camz. – chamei e ela me olhou esperando eu falar. – Você está me deixando excitada gemendo assim. – confessei. Camila olhou pra minha calça e levou seu pé livre até meu membro, massageou o mesmo com seu pé, eu a encarei enquanto ela me massageava e me encarava. Não desviei nossos olhos, eu não poderia, aquilo estava me excitando ainda mais. Livrei seu outro pé e deixei meu corpo pender pra trás sendo amparados pelos meus braços.

- Tira a calça. – Camila ordenou e eu o fiz em segundos. A ereção sendo já evidenciada na cueca preta. Aproveite pra tirar a blusa e a deixei de lado. Voltei a posição inicial, Camila começou a me massagear por cima da cueca. – Se você soubesse o quanto eu estou molhada por você, pra você. – quando ela disse aquelas simples palavras eu me arrepiei, não tinha como não arrepiar, aquela simples frase fez todo meu corpo corresponder. Ele corresponde tão fácil ao que ela faz e fala. Segurei seus tornozelos e fui pra cima dela, com total cuidado com a barriga arredondada. Beijei seus lábios, porra, como senti falta disso. Os lábios quentes, molhados, doces. As línguas, velhas conhecidas, em uma dança constante. Puxei todas as roupas de Camila me livrando do que estava realmente me atrapalhando, ela também me ajudou e a nossa nudez chegou rapidamente. Peguei o travesseiro de Camila e o pus embaixo de seu quadril, fazendo sua pélvis ficar mais elevada, a invadi e ela suspirou. Camila mordeu a própria mão tentando segurar seus gemidos. O que não funcionou pra mim, por que a sentir tão molhada, quente e me envolvendo daquela forma eu gemi alto. Não me importando com o que Vero podia ouvir. Meu coração traidor, começou a se acelerar, eu queria que fosse pelo esforço físico. Fiquei parada por alguns segundos antes de me segurar e começar a me mover com uma velocidade baixa e constante, eu tenho que confessar que tenho medo de machucar ela e a nossa garotinha. Camila estava se fechando contra mim a cada investida que eu dava, seus gemidos manhosos soando pelo quarto, eu poderia gravar esse som e ouvir sempre. – Lolo. – essa voz manhosa, me destrói. Camila jogou as duas mãos para a minha cintura e me puxou contra ela, suas mãos apertando a carne da minha cintura, eu me sentia tão fundo dentro dela. – Rebola, Lolo. – ela pediu e eu fiz. – Porra. – ela gemeu. Segurei em suas coxas e investi com mais força, acertando onde ela tanto queria repetidas vezes. Me retirei de dentro dela e me sentei ao seu lado me masturbando.

- Senta em mim, Camz. – pedi e ela me olhou com um sorriso divertido. Ela logo veio para o meu colo e fez o que eu pedi. Segurou meu pênis e o guiou até sua entrada e sentou, devagar. Quando chegou ao final ela parou e rebolou por alguns segundos, aquilo era extremamente delicioso. Camila começou a subir e descer com rapidez e força, ela desceu seu corpo pra beijar minha boca enquanto rebolava. Suas mãos sobre minha barriga criando assim um apoio pra ela. Eu apertava suas coxas, cintura e assistia seu corpo pulando sobre mim, eu poderia dizer que a cena mais erótica que eu já assisti. Camila segurou minhas mãos e as guiou até seus seios, apertou contra eles e gemeu manhosamente. Camila aumentou o ritmo dos movimentos até eu notar que suas pernas estavam perdendo as forças e ela chegando a seus orgasmos. Soltei seus seios e ergui seu quadril, comecei a penetra-la com rapidez pra não perdermos o pique. Camila abaixou levemente seu corpo e segurou em meus ombros. Camila soltou sua mão direita e a levou até o clitóris procurando seu alívio imediato. Sua mão era rápida. Os gemidos sendo misturados, junto ao suor, ao calor, ao desejo, as vontades, aos ápices, eu cheguei primeiro e logo depois ela. Soltando um gemido agudo, seu corpo tremulava de maneira intensa. Ele tremulou por longos segundos. Seu corpo caiu mole sobre o meu, eu a deitei ao meu lado e me retirei de dentro dela ficando de frente pra seu corpo. – Tudo bem? – pergunte preocupada. Sua respiração ainda estava desregular, os olhos fechados, a boca entreaberta.

- Tudo perfeito. – ela sorriu e engoliu em seco tentando normalizar sua respiração. Eu achei que passaria, mas o sentimento continuava intacto dentro de mim. Tirei os fios de seu rosto e beijei levemente seus lábios. Um beijo tão calmo e leve que poderia durar pra sempre. – Lo, eu preciso falar com você. – ela disse assim que nos separamos. Sua mão acariciando meu rosto, ela se aproximou de novo e me beijou, como se precisasse daquilo pra ter certeza do que estava fazendo. – Eu me ap...

- AHHHHHHHHHH UM RATO. – ouvimos um grito e logo a porta foi aberta com pressa, uma Vero passou por nós e se deitou ao lado da mãe. Nem sei se ela notou que estamos nuas. – Eu vou dormir aqui, nem adianta. Podem parar o que estavam fazendo. - Cobri nossa nudez com um lençol e Vero abraçou a mão pelas costas. – Mama, ele parecia um castor. – Camila suspirou e acariciou as mãos da filha. Eu nunca soube o que ela iria falar, mas provavelmente não era tão importante assim. – Lauren. – Vero chamou.

- O que, Vero? – perguntei frustrada.

- Se for dormir aqui é melhor se vestir, e não tenha ereções. – revirei os olhos e fiquei de costas para as duas. Eu realmente me vesti, pelo fato de que ainda fui pra casa aquela noite. Eu não podia me dar ao luxo de dormir ali e sonhar mais uma vez com Camila, o que vem acontecendo nas últimas semanas. Eu estou muito ferrada, não estou?

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