XIV

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Oi gente 😃

Desculpem os possíveis erros de ortografia.

Boa leitura 🫶🏽

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Dois meses depois…

Pov's Marília

Senti alguns beijos molhados nas minhas costas, a melhor parte de dormir com a Mai é acordar com ela, normalmente ela me enche de mimos pela manhã, e isso com certeza me deixa ainda mais apaixonada.

— Eu trouxe nosso café da manhã.— ela disse com a boca colada na pele da minha nuca, me fazendo arrepiar o corpo inteiro.

— Porque você é tão perfeita desse jeito? Eu te amo! — Afirmei e ela sorriu para mim, um dos sorrisos que eu mais amo nesse mundo e beijou minha bochecha.

— Eu também te amo, muito.— nesse momento eu me virei na cama, ficando de barriga para cima e logo ela beijou meu maxilar e pescoço, até finalizar com um selinho nos meus lábios. — Vem, vamos comer.

Sorri largamente ao ver a bandeja que ela colocou em cima da cama, entre nós duas.
Tinha exatamente tudo o que eu gostava de comer pela manhã, Maiara era atenciosa nos mínimos detalhes.
Durante o café conversamos algumas amenidades e fizemos alguns planos para nossa semana.
E apesar de estarmos compartilhando aquele momento nosso, eu percebia que a Mai estava tensa, ela comeu bem pouco e sempre esfregava uma mãos na outra em sinal de puro nervosismo.

— Amor, você quer me dizer alguma coisa? Você parece nervosa.— Perguntei fitando o seus rosto a fim de acompanhar todas as suas expressões.

— Sim eu quero, mas não sei por onde começar, a instantes atrás tudo estava pronto na minha cabeça mas você tem o dom de me deixar nervosa Marília…— A interrompi.

— Amor você está divagando, calma. Que tal você começar pelo começo? —  Eu segurei seu rosto com as duas mãos fazendo com que ela me olhasse nos olhos. Ela meneou a cabeça positivamente e puxou ar para os pulmões, parecia estar criando coragem pra falar.

— Tabom, eu queria dizer muitas palavras bonitas, mas pelo jeito eu não vou conseguir, então eu vou ser direta Marília.— Ela movimentou-se na cama e enfiou a mão no bolso do casaco que estava vestindo e tirou uma caixinha de veludo na cor preta e abriu direcionando-a para mim. — Você aceita se casar comigo?. — Ela me surpreendeu a primeira vez naquele dia.

— Claro que eu aceito. — Não tinha nem o que pensar, eu diria sim para ela o resto da minha vida. Ela sorriu e eu repeti seu gesto. Ela puxou o ar mais uma vez.

— Certo, você aceita se casar comigo daqui trinta dias? — Dessa vez sua expressão tornou-se preocupada.

— Sim, eu aceito. Daqui trinta dias, ou amanhã, hoje se você quiser. — Me joguei em cima dela a envolvendo no meu abraço.Dessa vez eu realmente estava surpresa.— Eu te amo mulher, você é o amor da minha vida.

Depois de soltar Maiara do meu abraço, finalizamos nosso café da manhã e ainda trocamos nossas alianças.
Não sei como o meu maxilar não doeu naquele dia, já que eu não consegui parar de sorrir nenhum instante.

Eu sei que contando desse jeito vocês podem achar que a nossa vida juntas era um mar de rosas, que não tínhamos brigas e que era tudo perfeito, mas a realidade é que essas brigas bobas, eram pequenas demais perto de tudo que ela me proporcionava e proporciona até hoje.
Em primeiro lugar a Mai ama o meu filho e prova isso todos os dias.
Segundo é a forma ímpar que ela me trata e soma na minha vida, isso já é um fato bastante irrisório, então eu prefiro agradecer todos os dias por sua presença na minha vida.

UMA NOVA CHANCE PARA AMAR -MaililaOnde histórias criam vida. Descubra agora