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SUA COSTELA PARECIA ESTAR PERFURANDO seus pulmões. Num aperto tão firme em que o ar simplesmente não entra em seu peito. O silêncio absoluto é quebrado pelas lufadas de ar que tenta puxar. Mas sua força não é forte o suficiente para forçá-lo a entrar.
Está se quebrando. E tem a consciência disso. Está se quebrando.
Se transformando em milhares pedacinhos, que de tão pequenos se tornam um nada.
Precisa respirar. Seu cérebro precisar de ar.
Mas não consegue força o ar em seu peito. Não quando sua visão são as mesmas paredes cinza manchadas. Não quando sua visão é tão familiar.
Akemi quase pode sentir a dor distante. Aquela que o seu corpo está esperando receber. Antecipando o futuro.
Entrando a passos calmo e torturante, a expressão de sua sequestradora não é boa.
Akemi veste a máscara novamente. Mesma que a dor aumente, e pareça que seu coração esteja sendo pressionado pela força de quilos, sorri. Maldosamente sorri.
O canto de sua boca levanta junto a cabeça. Gargalha com a expressão irritada da garota.
━━ Tik... tak... ━━ cantarolou virando o rosto para acompanhá-la ━━ O seu tempo da acabando querida.
Ignorando. Ela mexe nos papéis irritadas. Akemi riu mais uma vez.
━━ O que foi? ━━ puxou o corpo para frente, ouvindo o barulho das correntes se pendurou ━━ O plano do papai não ta dando certo?
Ela rosnou enquanto finalmente se virava para a Uchiha, que apenas sorriu mais com isso.
━━ Cale a boca.
Zombando Akemi jogou a cabeça para cima, antes de deixá-la cair. Enrolando. Ela não gostava de ficar sozinha. Por mais estranho que fosse, era reconfortante a presença dela. Fazia o cenário parecer menor familiar.
━━ Qualé... você sabe fazer melhor que isso.
━━ Cala.A.Boca ━━ disse marchando em direção da Uchiha, puxando o seu cabelo antes de cuspir o nome da garota.
Rindo. Foi sua reposta.
A garoto de mechas lilas, vendo que nada conseguiria dali, soltou o seu cabelo e voltou para a mesa repleta de papéis.
━━ Me diga o quão perto eles estão... Sumire?
(...)
DIA DO SUMIÇO
Não acredita. Ela não queria acreditar.
Mas fazia sentido. Porra. Fazia muito sentido.
Akemi não acreditava no que tinha descoberto. Agora corria com pressa na direção que sentia Mitsuki, já imaginado que o grupo ainda devia estar reunido.
