(ALGUNS PEDAÇOS FORAM ESCRITOS PELA COAUTORA QUE TIVERAM PEQUENAS ALTERAÇÕES)
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AKEMI RESPIROU FUNDO.
Precisava manter a calma, pelas duas. Mamãe. Sarada. Se concentrou nelas, por mais que pensar em sua mãe não tivesse exatamente lhe ajudando a manter a calma.
Ela precisava fazer algo. Para isso precisava pensar. Não era difícil, mas sua mente se voltava para expressão assustada de Sarada ou seu último vislumbre de sua mãe.
Respirou uma segunda vez. Estralando os dedos no processo. O selo ainda estava firme na sua mãe, distante demais para que determinasse a direção, mas com certeza viva. Ela era forte, uma kunoichi de alta calibre. Uma das heroínas da guerra. Sua mãe não era fraca ou frágil.
Só precisava encontrá-la. Pensou se pondo de pé e pela primeira vez se dirigindo aos outros dois adultos. Tudo isso foi feito em segundos.
A máscara calma havia sido posta novamente.
(...)
─── É inútil ─── afirma por fim o Sétimo Hokage, enquanto Akemi levanta uma das sobrancelhas, olhando para o pai com uma clara expressão que dizia "Não disse?" ─── Eles já estão muito longe ou escaparam dentro de uma barreira, não consigo sentir o chakra da Sakura.
No canto da torre, Cho-cho se aproxima da amiga preocupada. Mas Sarada apenas se encolhe enquanto mantém o aperto firme do punho no peito. Akemi sabe que sua raiva passa a aumentar.
Estalando a língua no céu da boca, decide explorar a torre. Confiando que Cho-cho seria uma melhor opção para acalmar sua irmã.
(...)
─── Orochimaru?
─── Sim, o Kakashi disse o mesmo ─── completa o Sétimo.
O grupo terminava de montar um plano, reunindo possíveis pista como podiam. Akemi estava sentada escorada na parede a poucos passos, os olhos fechados davam uma aparência serena que não combinava com seu interior, concentrada no selo da mãe. Se eu amenos pudesse rastreá-la... Era claro que quando tudo aquilo terminasse iria melhorar aquele jutsu.
─── Vamos precisar de todas as informações possíveis do Orochimaru, vamos para o seu laboratório de pesquisa... ─── Sasuke falou sem deixar espaço para negação.
Saindo da sala, é parado pelo grito de uma de suas filhas. Olhando sobre o ombro para a mesma.
─── O que foi? ─── pergunta sério, fazendo receber um olhar pesado da outra que se mantinha em silêncio.
─── Como pode estar tão calmo? Não está preocupado com a mamãe? ─── pergunta brava.
─── Ei, Sarada, o Sasuke... ─── começa o Naruto tentado apaziguar a situação, e falhando.
