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ESPERAVA QUE A TOUCA sobre a cabeça fosse o suficiente para não ser reconhecida. Andando a passos precisos e silenciosos pelos largos corredores do hospital de Konoha.
Akemi não poderia se esbarra com sua mãe.
Não quando a mulher parecia ter uma visão melhor do que um portador de byakugan quando se tratava de reconhecer suas filhas. E Akemi não poderia ser pega.
Não quando estava planejando roubar informações do hospital.
As mãos dentro do bolso do moletom ardiam, lhe lembrando do jutsu fracassado. Ainda não tinha conseguido fazer com que o selo funcionar sem explodir na sua mão.
Era um dos motivos que seu humor nos últimos dias vinham sendo tão ácido, além da longa lista de caso que não parecia ter fim. Impaciente, Akemi se sentia mais angustiada a cada dia.
Por isso acelerou os passos. Virando para a direita, onde vê a cabeleira rosa, Akemi vira para esquerda no mesmo instante, indo para longe de seu destino. Antes de pular pela primeira janela que viu.
Se não conseguia por dentro, tentaria por fora.
Com o chakra nos pés lhe segurando na parede, começou a andar. Como se já tivesse feito aquilo antes.
Em silêncio, tomando o cuidado para que ninguém que saísse do hospital lhe visse escalando. A noite lhe ajudava, com apenas a luz fraca da lua tocando sua pele branca, era fácil se ocultar nas sombras.
Algo em seu bolso começa a tocar.
Quasa caído, Akemi se recupera do susto tirando o celular do bolso. Desligando. Quando a frase brilhante aparece na sua tela.
NÃO ESQUEÇA DO CINEMA HOJE - SHIKADAI.
Akemi dá um tapa na sua testa. Havia esquecido totalmente do compromisso. Dando um último olhar triste para hospital, partiu. Teria que ficar para outro dia.
(...)
O grito soou pelo sala de cinema.
Akemi olhou para os amigos, esperando encontrar alguém tão entendiada quanto ela, mas tudo que viu foi os rostos de Iwabe, Denki, Boruto e Shikadai vidrados na tela.
Se martilhou. Devia ter feito como Inojin e não ter vindo.
Entediada, voltou para o pote de pipoca vazio em seu colo. Balançado o copo confirmando que seu refrigerantes estava no mesmo modo. Vazio.
O filme não parecia que ia demorar para acabar. Então não valia a pena sair para comprar mais. O que lhe restava era esperar.
Akemi escorrega até encostar sua cabeça no ombro do Shikadai, que pula de surpresa no seu lugar, antes de se acalmar e relaxar. Ficaram assim assistindo o resto do filme longe dos olhos alheios.
