The beginning

O passado ⁵

Sasuke virou a esquina na rua de sua casa, lá estava ele, Toneri tocando há campainha do casarão onde os Uchihas viviam. Que sorte a sua. Então o moreno o foi de encontro a ele. Deu um sorriso largo. Era dono de saber ser um cretino. 

- Aí está ele - chama. - Grande amigo ein!

- Sr.Sasuke, tudo bem? - O prateado fala em um sorriso que deixa Sasuke enojado. - Tinha me chamado certo... - Ele parou por um momento travando a voz e se perdendo nas palavras como se estivesse com medo, era bom mesmo estar. - Pelas minhas notas, estou certo? - Ele arrulha, quase soltando suspiros de alivio. Agora quer baba-ovo. 

Sasuke poderia não ligar pro que toneri anda ou não fazendo, mas a questão é que ele tinha feito com quem não deveria. Ele mexeu com sua garota, com aquela que ele sonhava em pesadelos que não tinham concertos mas ela chegava e iluminava as noites sombrias, procurava a cura onde nem a esperança existia. Agora ele iria pagar de um modo não violento apesar de Sasuke preferir o pior para aquele escroto. 

- Desculpe pelo atraso - Diz, fingindo uma naturalidade ensurdecedora. - Mas vale a espera. Garanto. 

Destrancando sua porta, passaram para dentro e Toneri está nervoso demais para notar que o Uchiha tranca a porta atrás de si. 

- Caramba. - Ele se encanta com a casa. - Por dentro aqui é uma beleza. 

- Sim, gosto de decorar. - Toneri fez uma careta e se não fosse Sasuke que estivesse em sua frente, com certeza teria o chamado de viadinho. De fato estavam ali para falar sobre as notas do prateado, mas para Sasuke aquilo também servia para algo melhor do que o reprovar. Então adentrou na enorme sala com Toneri o seguindo atentamente. Falava sem parar as desculpas de faltar tanto e sua irresponsabilidade por não entregar os malditos trabalho. Não ter aquele garoto na faculdade era a melhor coisa que poderia existir. Assim, entraram em um  escritório fechado sem janela alguma. 

Era limpo e cheirava a madeira, a mesa era grande e ocupava a maior parte do escritório tinha dois computadores e papeis espalhados por todas elas, pareciam ser fotos, entre outras coisas. Toneri parou bem perto da porta e o moreno passou por ele indo em direção há uma cafeteira que estava próximo a mesa. Pegou duas xicaras sem ao menos perguntar se o garoto queria beber algo, depois de um tempo Sasuke estendeu o café para Toneri que não pode negar. 

- Muito obrigada - Por educação o prateado disse e logo em seguida tomou um gole. 

Sasuke observava com um sorriso de lado transparente que não foi nem um pouco percebido por Toneri. Agindo. Quase lá. 

A tontura tomou conta do prateado e sua visão caiu na escuridão que pertencia a ele eternamente. Um bague surto e longo o atingiu, caindo rápido ao chão frio feito a mármore branco e gelado, que agora o dava nojo, porém, os sapatos socias pretos batiam naquele chão se aproximando até não ouvir e nem ver nada mais. O medo ia tomar conta de Toneri se ele já não estivesse apagado. 

 - Que porra! - Acordou finalmente sóbrio com a ultima imagem estampada na mente do desmaio, do piso, do sapato. A dor forte o invadiu fazendo com que colocasse as mão em sua cabeça. - O que você fez comigo?! - Perguntou ao Moreno sentado do seu lado enquanto o prateado deu um pulo no sofá em que estava deitado.

- Nada você só desmaiou. - O rosto sério e sombrio o arrepiava. Toneri pegou sua mochila que estava ao seu lado e saiu correndo para a porta que agora estava aberta e Sasuke não foi atrás dele. Quando o prateado se atreveu olhar para trás, o moreno permanecia sentado o olhando ir embora com aquela áurea assustadora e ruim.

Sua cabeça ainda doía e quando estava perto de casa, de longe viu viaturas da policia. Entrou desesperadamente, policias revistavam a casa, ele olhou para seu tio que o encarava mortalmente. Um policial alto chegou perto e tirou sua mochila com uma certa brutalidade e antes que pudesse reclamar, lá estavm. Drogas. Muitas dela, todos os tipos e até as piore. Mas a mente vagava na xicara de café, no mármore branco, naquele sapato social e naquele momento que acordou no sofá por conta de seu desmaio. Que droga desmaio! Ele foi drogado.

Drogado pelo o Uchiha. Enganado pelo Sasuke.  Mas porque? a pergunta surgiu de repente, assim como a imagem de Hinata também.

[...]

Depois de tantas fotos, tantos documentos e observações. Sasuke poderia continuar a tentar colocar o seus pensamentos em ordem e finalmente seguir seu plano. O plano onde tirar a virgindade de Hinata era o principal, fazer com que ela não se esqueça que ele foi o primeiro a entrar e que ele não vai querer parar com aquilo. A excitação vinha fervente ao pensar em tudo isso, ela era valiosa e não importava nada e ninguém, quando seu objetivo era querer ela. Provar do doce veneno que ela parecia ser, proteger ela como uma boneca indefesa porque ela não sabia com quem estava se metendo e em que mundo ela entrará, e por isso teria que a proteger não só de Naruto, mas dele mesmo.