O passado ⁷

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Seus lábio se curvaram para cima, o mais próximo de um sorriso que Hinata já tinha visto nele. Caramba, seu rosto era mesmo impressionante. Nunca o tinha visto tão de perto. Bastante bonito, e cativante. Ele só tinha vinte e cinco anos e, mesmo assim, já tinha linhas de expressão nos olhos. Suas sobrancelhas grossas e a linha profunda em seu queixo lhe davam uma aparência rude, e a forma como analisava Hinata enquanto se esfregava nela e massageava na parte de baixo era intensa e determinada e… Nossa, o que ele estava fazendo consigo… Fechou os olhos conforme o prazer se dirigia ao clímax.

— Você o tocou? — ele perguntou, de repente tirando a mão.

A Hyuuga abriu os olhos.

— Não.

— Me toque.

Foi do mesmo jeito que ele dissera para sentar quando chegará ali.
Naquele momento, havia ficado irritada por ele mandar nela. Mas agora ela estava tão ansiosa, que suas mãos estavam tremendo.

Sasuke acariciou o rosto de Hinata e beijou a testa enquanto ela tentava
abrir a calça preta de alfaiataria. Quando abaixou a peça e sua cueca até as coxas musculosas, seu pau caiu, comprido, grosso e duro. A cabeça era avermelhada e estava esticada, e de repente ela sabia que seria aquele momento. Ia acontecer. Ele estaria dentro dela porque havia um furacão de desejo violento em seu centro, implorando para tê-lo. Mas também precisava acontecer porque temia de verdade que seja lá o que fosse essa coisa estranha e complicada com Sasuke, ela pudesse nunca mais acontecer se não fosse agora.

Hinata envolveu a cabeça com a palma da mão, de maneira reverente, depois fechou os dedos nele e o puxou para baixo.
Ele soltou uma palavrão com sua voz rouca e grossa, e o estômago da Hyuuga se revirou. Sasuke colocou a mão por cima da de Hinata que estava molhada com a mesma umidade e, juntos, massagearam para cima e para baixo. Para cima. Para baixo.

Ele tirou sua mão, mas Hinata continuou massageando-o, embora pudesse sentir seus olhos nela, lhe observando. Lhe pedindo. Não olhou para cima. Porque não queria que pedisse, e não queria que
isso acabasse. E isso fazia dela uma pessoa e uma mulher horrível e
provavelmente alguém que precisava marcar um horário com um psicólogo do campus assim que possível, mas deixa para lá. Esse era sobre seu consentimento. Ela o estava tocando.

Ele pareceu entender, porque, depois, pegou sua carteira, abriu uma camisinha e, tirando a mão de Hinata, a desenrolou em sua ereção. Ou talvez ele não estivesse pedindo sua permissão, afinal. A morena tirou a calça e a calcinha. Sasuke a ergueu pela a bunda esbarrando as costas nas prateleiras. Abriu os joelhos, dando-lhe espaço. Ele alinhou a cabeça em sua entrada e, sem hesitar, mergulhou para dentro.

Doeu primeiro. Bastante.

Estava muito apertada e muito seca, mesmo que ela estivesse bem úmida. Porém, Sasuke foi persistente, empurrando e cutucando até Hinata se abrir para ele e ele conseguir deslizar totalmente para dentro. Lágrimas escorreram pela a pequena face e as unhas cravaram em suas costas. Um líquido passou por onde estavam unidos e escorreu pela a perna de Hinata. Ela se sentiu
tensa, ferida e descontrolada.

Mas então lá estava a boca de Sasuke, lhe beijando, lhe centrando. Ele estava tão exigente quanto antes. Guloso e impaciente como seu pau. No entanto, conforme cedeu aos seus lábios, o corpo relaxou e, logo, não havia mais dor, apenas prazer borbulhando dentro de si, ficando mais intenso e se expandindo.

Ele percebeu quando Hinata se rendeu. Pode sentir seu ataque mudar. Ele a ergueu bem alto para que o ângulo de sua pélvis estivesse melhor contra a dela e se enterrou em Hinata repetidamente com movimentos profundos e
sem misericórdia. A morena tentou falar, dizer seu nome, mas tudo que saía eram grunhidos, gemidos e sílabas incoerentes.

The beginningOnde histórias criam vida. Descubra agora