Minha irresistível chefe 2-SIMORAYA

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Simone POV

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Ouço um barulho irritante, mas não consigo saber o que é. Meus olhos estão fechados, sinto um peso no meu corpo, principalmente em um lado específico. Tento abrir os olhos... uma, duas, três e finalmente na quarta vez consigo, com um pouco de dificuldade, porém, consigo.

A primeira coisa que noto é que estou em um quarto que julgo ser de hospital, o barulho insuportável vinha dos meus batimentos cardíacos. Vejo cabelos loiros, eram os de Soraya, ela estava deitada na mesma cama que eu mexendo em seu celular. Seu corpo está ao lado do meu, minhas mãos que estavam com alguns curativos, que acredito ser de injeções tomadas, estava em sua cintura.

Faço um carinho na sua cintura e Soraya vira pra mim só pra ter certeza que eu estava consciente.

-Simone.- ela me olha assustada.- Vou chamar o médico.- ela faz menção pra levantar, mas aperto seu braço tentando contê-la.

Eu estava com algo em meu rosto, ainda estava me acostumando com aquela situação atual.

-Tudo bem. Você consegue falar ou se mexer?- assentir.

-Des....desculpa.- falo com dificuldade.

-Não, não, não fale, por favor. Relaxa, ok? Eu vou avisar ao médico que você acordou.

Ela fez um carinho no meu cabelo e saiu. Minutos depois vejo um homem alto, cabelos grisalhos e um jaleco. Era o médico.

-Senhora Tebet.-ele fala mexendo em meu soro.- Quase... foi quase. Deixou seus pais e sua noiva malucos.- ele disse.

Soraya escutava atentamente do canto do quarto com o celular na mão.

-O... o que aconteceu?- eu perguntei.

-Você não deve lembrar, estava muito afoita no dia. Seu pai que presenciou tudo, ele havia saído logo atrás de você. Você sofreu um acidente. Foi vi atravessar o sinal, e um caminhão estava bem na hora passando. O motorista estava bebado. Ele foi detido.

Ele falou como se fosse algo natural.... Bom, era algo natural pra ele que deveria tratar pessoas acidentadas todos os dias.

-Bom, irei pedir para a enfermeira lhe trazer alguns remédios e um suco, nos veremos amanhã pela parte da manhã, senhora. Soraya, qualquer coisa, me chame.- ele falou e saiu.

Vejo Soraya sentar no sofá em frente a minha cama. Olhando agora, ela estava com olheiras enormes em seu rosto. Ela parecia cansada. Eu ia chamá-la para deitar aqui, mas a enfermeira entra com os medicamentos.

-Boa noite, senhoras. Deixe-me ajudar a tirar essa máscara. Tenho três comprimidos, suponho que esteja com dor, esses dois são pra isso, e esse é pra você dormi mais um pouco, até amanhecer.

A moça tirou a máscara, me dando os remédio, sentei e tomei o suco que estava no copo. Ela sai.

-Ei, venha aqui.- chamei Soraya.

-Fiquei com medo de lhe perder, Simone.- já sinto que ela vai chorar.

-Eu to aqui Soraya, não precisa chorar meu bem. Por que está aqui?

-Porque eu te amo.- ela falou e me olhou.- E independente de tudo, ainda somos noivas, é minha obrigação de cuidar de você.

-Soraya... mesmo depois de tudo.

-Quando resolvermos isso, saberemos se estarei do seu lado ou não, mas agora eu ainda sou sua noiva, e estou na obrigação de está com você nesse momento.

Ela soltou as palavras tão sinceras que eu me perguntei: que tipo de monstro eu fui pra fazer isso com ela? Soraya mesmo com o caos se estalando entre nós, não soltou minha mão, esteve aqui.