Minha irresistível chefe 2-SIMORAYA

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Simone POV

Acordo lentamente tentando entender o que Soraya falava em seu sonho. O sol já estava brilhando lá fora, era cedo demais e eu não queria levantar. Puxo Soraya para ficarmos de conchinha enquanto ela dormia e aproveito para cheirar seu cabelo, e que cabelo cheiroso, por Deus.

Ouvi a porta abrir e a moça que ajuda na casa entra um pouco tímida. Seus olhos vão para a cama onde encontra Soraya e eu deitadas. Faço um sinal com a cabeça indicando que ela poderia pegar as roupas sujas do quarto e assim ela faz, completamente tímida.

Soraya se remexe na cama indicando que estava acordando. Beijo seu ombro, sua bochecha.

-Huuuum, preguiça. -ela fala.

Subo em cima dela, beijando seu pescoço.

-Bom dia.- falei.

-Bom dia.

-Vou esperar a moça sair pra lhe dar um bom dia descente.- sussurrei em seu ouvido.

Olho em seus olhos, aqueles olhos castanhos me deixa louca. Puxo Soraya para um beijo, um beijo lento. Logo sinto suas mãos fazendo um carinho em minhas costas, e um barulho de porta fechado, ótimo, só nos duas.

Vou beijando lentamente seu corpo, seus seios, sua barriga, até chegar no seu sexo. Soraya arfou quando deixei um beijo.

-Si...Sisa...- ela coloca a mão no meu cabelo, fazendo um carinho.

———
-Vamos fazer algo hoje? Que tal?-Perguntei.

-Não, tenho coisas pra resolver.- Soraya responde terminando de passar o batom.

-Vai tomar café comigo?-ela olha seu celular.

-Tenho vinte minutos.

-Vou pedir para a moça colocar a mesa.

Dei um beijo na sua bochecha e sai do quarto.

-Dora Maria, senhora poderia colocar a mesa? Iremos tomar café em casa.

-Sim, senhora!- ela sai da minha vista.

Sento na mesa pegando meu notebook enquanto dona Maria volta com as coisas colocando tudo na mesa.

Abro uma aba no notebook e pesquiso: "vestidos de noiva", procurando um local para comprar, e já vendo uma cerimonialista para cuidar de tudo, procuro o local.

-Ei.-ouvi a voz de Soraya.

-Ah... desculpa, não vi você chegar.- fechei o notebook.

-O que estava fazendo que estava completamente ficada?- ela pergunta colocando suco no seu copo.

-Cerimonialista.- falei.

-Pra que?- ela pergunta incrédula.

-Ué, não vamos casar?

-Ah... pensei que iríamos conversa sobre.-Ela toma um pouco do suco.

-Conversa o que? Estamos noivas e vamos casar, claro... se você quiser também.

-Não, é que pensei....-ela me olha.- nada, esquece, pensei demais.

-Soraya, se você não quiser, eu não vou lhe obrigar. Sei que errei e que temos muito para conversar, mas eu realmente te amo e quero casar com você.

-Não, não é nada. Ah... podemos terminar? Não quero me atrasar.

E assim foi o café da manhã, Soraya não falou mais nada além de "aham", "entendo" e "é". Seu corpo estava presente e ao mesmo tempo distante de tudo, eu estava praticamente falando sozinha naquela mesa enorme.