Minha irresistível chefe 2-SIMORAYA

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As árvore, as cadeiras amadeirara, as flores naquele ambiente dava um ar mais aconchegante, o céu alaranjado marcando o início de um fim de tarde, a grama verde perfeitamente cortada para o evento, a casa atrás um pouco rústica, esses eram os detalhes de um casamento, ali, naquele lugar, uma decisão seria tomada, um amor seria unido e uma família se formaria.

Tudo que havia ali, dava um ar a mais, não era apenas um casamento, era uma união eterna entre duas almas, duas pessoas que se amam. Finalmente o dia só "SIM" chegou, esse era o momento de ambas, a ocasião mais importante da vida delas.

Enquanto as cadeiras vazias davam vez as pessoas que iria adentrando no local, como família e amigos, em um ambiente não muito longe dali, estavam ambas, em quartos separados, mas almas completamente juntas.

Soraya estava terminando o cabelo, seus lábios com um batom rosado, dava um gás para a maquiagem em seu rosto, o vestido rendado, modelava seu corpo perfeitamente, seu salto ponta fina completava o look daquele evento.

Seu coração batia forte, seus olhos já estavam lacrimejando novamente. Soraya havia chorado a manhã toda pelo evento, a ansiedade pelo momento que vinha, fazia ela segurar o choro para não ter que retocar de novo a maquiagem.

-Sory, não, não, amiga.- Janja fala assim os olhos da Soraya.

-Amiga, e se ela não quiser.- Soraya fala.

-Ela quer, relaxa, tá bom? É o seu momento.

Em um outro lado, não muito longe daquele quarto, existia uma moça, que também estava ansiosa, suas mãos tremiam, suas pupilas dilatadas pelo medo do momento a segui. Simone estava em pé se olhando no espelho tentando saber se ela era suficiente para aquela que dizia ser quase sua esposa, mulher e companheira pra sempre.

-Sisa, chega, ela vai aceitar!- Eduarda fala.

-Estou com receio, ela pode pagar aqui o que fiz com ela.- Simone fala cabisbaixa.

-Ela não vai fazer, e se ela fizer, eu coloco uma arma na cabeça dela e obrigo ela a fala sim.- Eduarda ri, mas para assim que ver a cara de brava da Simone.- Era brincadeira, mau humorada.- Eduarda revira os olhos.

-Filha.- o pai de Simone adentra no cômodo que sua filha estava.-Está na hora.- ele sorri.

Simone estava com o coração acelerado, a respiração já estava falhando de tão nervosa que ela se encontrava.

Ramez foi até a filha, abraçou e pegou em sua mão, guiando ela para fora daquele cômodo. Eduarda atrás, carregava o buquê de Simone. Simone passou por um grande espelho antes de chegar no jardim onde ocorria a cerimônia, olhou seu vestido branco e seu cabelo solto com ondas, em seus pés, um salto branco, e em seus lábios, um batom neutro.

-Você está deslumbrante.- Ramez falou.-Sua mãe está lhe aguardando lá fora, vamos!

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Simone

Avistei as pessoas de longe, o local estava cheio, acredito que todos que convidamos estavam ali presente, minha sobrinha no meio da multidão, jogava pétalas pelo chão, Fernanda estava sentada bem na frente, enquanto Eduarda e seu marido com Leila e seu marido entravam como madrinhas e padrinhos.

Encarei o local, meu coração palpitava cada vez mais forte, sentia minhas pernas bambas, a musica soave tomou o lugar, o buquê em um lado da minha mão e na outra mão, meu pai segurava. Abriram uma pequena porta que impedia a visão dos convidados. Aquele momento parou no tempo pra mim, minhas mãos soadas, meu corpo em êxtase, olho para frente, todos se levaram e ficaram de lado, para terem a visão de uma das noivas entrando.