"O amor e ódio são partes diferentes da mesma moeda. E existe uma linha tênue que divide sentimentos tão intensos. É por isso que alguém pode amar e odiar de uma hora para outra."
Kauany Moore e Aka White são de famílias rivais e portanto o convívio...
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🥥 Kauany Moore 🥥
O final do campeonato significa a volta da minha rotina normal. Levantar, escolher um biquíni, ir para o quiosque.
- Bom dia cunhado favorito - digo abraçando Carlos quando chego no quiosque.
- Bom dia Any! - ele retribui meu abraço - que bom que você voltou, aquela menina só serviu para desencalhar o Pedro.
- Ei! - Pedro exclama largando um copo de café e waffes no balcão.
- É verdade!
Durante a minha ausência nos ultimos meses, Eleonor, me substituiu. Carlos vivia falando como ela era péssima e só sabia babar por Pedro. Parece que o namoro deu certo e eu fico feliz por eles.
Vejo Aka descendo as escadas e passar oela gente. Ele murmura um bom dia e segue para o quiosque White. Acompanho com os olhos sentindo uma estranha sensação. Ele anda esquisito na última semana desde o fim do campeonato. Mal trocamos mensagens e até queria marcar algo mas isso me deixou meio raceosa.
A primeira parte do dia passa devagar. Com o fim das férias, o movimento fica mais tranquilo. Quase perto do fim do meu turno, Aka me manda mensagem querendo me encontrar no meu apartamento. Finalmente.
Dirijo pela movimentada avenida ouvindo a diva Taylor Swift até chegar no meu apartamento.
- Hey - chamo Aka quando vejo ele na varanda olhando a paisagem - Você veio rápido. Tá com fome? Eu to morrendo. Vou pedir algo. Você quer o que?
Puxo o celular e me encosto no parapeito da varanda.
- Kauany, sinto muito. - levanto a cabeça para encarar Aka perdendo um pouco o sorriso.
- Do que você está falando? - toco o ombro dele mas ele se afasta. - Aka...
- A gente... isso... não podemos mais.
Por um momento não entendo. Aka ainda olha para frente e isso me dá raiva.
- Olha para mim Aka. Tudo isso por causa do jantar?
- Não é só o jantar. Você tem razão. Toda essa merda que vem acompanhada desses malditos sobrenomes nunca deixaria dar certo.
- A gente pode dar certo... deu até agora. - me aproximo dele mas Aka se afasta denovo. Me sonto uma grande idiota e estou desperada para me apegar em alguma ideia louca, mas ele balança a cabeça.
- Sinto muito Kauany, não posso e não quero me esconder pelo resto da vida só porque você quer.
Quero gritar com ele, quero bater nele, quero que ele olhe para mim. Mas ao invés disso, saio do maldito apartamento e vou para minha casa. Está vazia uma hora dessas então subo e em ataque de raiva jogo as almofadas no chão e grito.