03 - E foi assim crianças que eu conheci a mãe de vocês.

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🥥 Aka White 🥥

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🥥 Aka White 🥥

Sinceramente não sei como as pessoas fazem isso de trabalhar e ainda ir para festas.

Quando chego do trabalho cansado, só quero tomar banho e cair na cama mas a máscara na minha mesa de cabeceira é um lembrete: tenho uma festa para ir.

Nunca gostei muito de baile de máscaras. Não que o que vai acontecer hoje na mansão Sasa seja um. Apesar de chamarem assim, a única coisa em comum são as máscaras.

A mansão Sasa pertence a família Sabine. O lugar fica bem afastado da cidade, perto da praia dos rochedos. Na verdade, em cima da praia dos rochedos que não é própria para banho justamente por isso. A intensidade das ondas é forte demais e a maré é traiçoeira, as vezes engolindo toda a areia. No entanto eles viram lucro em alugar para festas. Por ser afastada de tudo, não há vizinhos para reclamar do som alto ou dos jovens adultos transando nos seus jardins.

- Cara tá bonitão – Ty fala entrando no quarto e apertando meu ombro

Quando ficamos lado a lada, somos total opostos. Ele com calça jeans preta apertada com rasgos no joelho, uma camiseta sem estampa e uma jaqueta de couro. No pé, um Jordan que mescla preto, vermelho e branco. Além é claro da máscara preta fosca.

Eu uso uma calça social preta simples e uma blusa social. No pé, meu vans que já está quase criando vida própria. Minha máscara é cinza com detalhes que lembram onda.

- Perto de você pareço um mendigo – reviro os olhos.

- Para de graça. E vamos logo?

- Vamos! – logo o carro e começo a dar ré – Kyle Eggo pediu uma carona.

- Virei taxi agora? – questiono me virando para ele. Ty ri. É sempre muito fácil faze – lo. Ele é simpático e carismático por isso tem tantos amigos.

- Sim.

O condomínio memorial fica a cinco minutos do meu e os irmãos Eggo são uns amigos antigos de escola. Eu os conheci no oitavo ano, enquanto Tyler os conheceu no primeiro ano quando ele ganhou uma bolsa na minha escola.

- E aê meus irmãos? – Kyle, o mais velho, cumprimenta enquanto entra no carro. O irmão dele, Simon, tem um baseado na boca e só acena com a cabeça.

Pegamos a avenida principal e depois a estrada para fora da cidade. Demora mais ou menos uns vinte minutos em que Kyle conta mais fofocas do que eu poderia imaginar que uma pessoa pode descobrir. Se houvesse uma gossip girl aqui no Havaí, seria o Kyle. Estaciono o carro depois de finalmente achar uma vaga e caminhamos até a casa. No meio do caminho Simon se afasta para se juntar ao grupinho dos chapados. Kyle se enlaça com uma garota e também some. Eu e Ty seguimos em frente.

A musica toca alto e o som se mistura a conversas e risadas. Fica difícil reconhecer as pessoas com máscaras e logo fica claro que a pouca luz também não ajuda e deve ter sido deixado assim de propósito.

Polos Opostos [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora