Capítulo III - Parte 2

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Capítulo devidamente revido e corrigido



- Bem... depois podes dizer-lhe que estou bem. - Respondeu ao irmão.

- Aconteceu alguma coisa para ele ter perguntado isso? - Interrogou Tobirama.

- Que eu saiba não. - Disse.

- Hmm...ok.

- Bem, como foi o vosso dia? - Questionou Hashirama, evitando o assunto da conversa.

- Foi uma seca. Hoje tenho de fazer um trabalho de português. - Reclamou Tobirama.

- Foi... - Parou, pensando na resposta certa. - Podia ser pior, foi bom. - Informou Kakashi, inseguro.

- Ótimo. - Parou e olhou para o albino mais velho. - Não te preocupes Tobirama, se quiseres eu ajudo-te, não me custa nada. - Disse abraçando o irmão.

- Agradeço, mas não obrigado. - Diz afastando-se do moreno. - Duvido, um pouco, das tuas competências para o português.

- Eu sou muito bom em Português! - Exclama Hashirama.

- Eu sei que o Madara dá-te as respostas nos testes e ajuda-te nas apresentações. - Diz entediado.

- Uau. - Solto o albino mais novo, olhando o moreno pelo canto do olho.

- Não me julgues, Kakashi! - Reclama.

- Eu não disse nada. - Encolheu os ombros.

- A tua cara diz tudo. - Resmunga e ouve o menor bufar.

- Vamos acabar com a conversa. - Ordena Tobirama, evitando que uma briga começasse.

O resto do percurso até casa foi relativamente calmo, com algumas brigas de irmãos, mas todas eram suportáveis. Um dos temas abordados pelo caminhou foi a habilidade e criatividade de Kakashi para a escrita, tendo questionado sobre a possibilidade dele participar em algum concurso de escrita criativa.

O menor adorou a ideia, afinal amava escrever e a criatividade era o que não lhe faltava.

Não pensou em escrever uma história do zero, tinha inúmeras história, as quais escreveu quando era menor, iria agarrar numa e melhorá-la.

Já em casa, vasculhou por uma história potencialmente boa para levar ao concurso. Uma entre muitas já escritas chamou a sua atenção.

[...]

Eles abraçaram-se e dançaram seguindo a música que tocava.

O mais velho olhava-o com ódio para o mais baixo e o seu par recusava-se a olhar para ele.

[...]

Era um clássico de Enemies to lovers, o desenvolvimento da história era simples, o príncipe da luz e o príncipe da escuridão, que demonstravam odiar-se monotonamente, mas por trás de tudo, o príncipe da luz amava o outro herdeiro, em segredo.

Entre brigas e desavenças havia amor, o qual veio à tona num baile, onde os dois, entre olhares de ódio e ameaças, acabam por se confessar.

Kakashi admitia, está história não era boa, foi das primeiras histórias que escreveu. Porém, ele gostava desta história pelo tema, Enemies to Lovers, este tipo de romance atraia-o.

Esta mini historia foi escrita algures entre o sétimo e oitavo, inspirado num desejo profundo que invadia o escritor. Ia levá-la ao concurso.

A escrita era má, isso era um facto, ele admitia-o. Foi das primeiras histórias a serem escritas, era natural, mas foi apartir dali que tudo começou.

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