Estatutos - Obikaka

Capítulo VI

Ao contrário do capítulo anterior, este capítulo já se passa no presente.

Capítulo devidamente revido e corrigido 

O seu relacionamento com o Yamato não foi minimamente bom. Ele fazia o que o outro queria, mas o moreno fazia-o pensar que ele fazia tudo pelo albino, o que não era verdade.
O sentimento que ele teve pelo ex-namorado nem era amor, não era e nunca foi, sempre foi pena, pena de desiludi-lo, quando, supostamente, ele o apoiou sempre em relação a Obito.
O mais velho sempre achou que o apoio que ele dava era para proteger o albino do Uchiha seria algo autêntico e genuíno, mas não era o caso, não era mais do que uma conveniência dele para humilhar psicologicamente o Uchiha.
Yamato fez chatagem emocional durante muito tempo para conseguir o que queria, podia ser das coisas mais leve como sair de casa até às mais pesadas, as quais o maior se arrepende até hoje.
No fim, o relacionamento deles terminou quanto a família dele teve de mudar de país. Ele não sentiu remorso, nem mágoa, mas sim alívio, ele pensou durante dias e dias sobre os seus sentimentos e assim chegou a uma conclusão, "O amor Não vale a pena, só nos desgasta fisicamente e psicologicamente, é despensavel.".

Ele continuava com essa opinião até hoje, durante anos nada mudou, o seu relacionamento com o moreno terminou por volta de dois anos trás, ele , agora, estava no décimo ano, não devia encher a sua cabeça com um relacionamento falhado, devia concentrar-se na escola e era isso que tenciona fazer.

O Hatake estava na sua cama a recordar-se do seu passado até que a sua atenção é desviada com o toque da campainha.

— Quem é? — Indagnou no cimo das escadas, esperando que dos seus irmãos exclarecesse a sua dúvida.

— Uma praga. — A voz de Tobirama soou pela casa, em claro desdém com o convidado.

— É o Obito. — Disse Hashirama com a sua gentileza característica. — Tobirama, vê se tratas bem os convidados.

O menor pensou na sorte que tinha neste momento, não queria vê-lo, essa é a verdade, despensava vê-lo por agora, mas ainda assim desceu as escadas lentamente, como se estivesse num campo minado e uma bala perdida podesse atingi-lo a qualquer momento.

— Não que me esteja a queixar...— Disse antes que fosse acusado de insolência para com os convidados. —, mas o que ele está aqui a fazer? O pai não gosta que tragam estranhos cá para casa com a ausência dele. — Reclamou.

— Ele não é um estranho qualquer. — Argumentou Hashirama, calmamente, enquanto abria e retirava materiais de uma mochila.

— É uma desgraça vinda de uma calamidade. — Recrutou Tobirama, ele claramente odiava ver Uchiha's, nem parece que se estava a dar bem com um deles, ainda por cima o mais atrevido de todos. Ok, o segundo mais atrevido de todos, o primeiro estava na sua casa.

— Tobirama. — Ralhou o irmão mais velho dos três.

— Sabes da festa que vai acontecer na escola daqui a três meses? — Indagnou e recebeu um aceno afirmado ter conhecimento de tal. — Eu e o teu irmão... — Fez sinal para outro moreno na sala. — Estamos responsáveis pela sua organização. — Esclareceu.

— Uhmm. — Soltou pensativo. — Ok, divirtam-se. — Virou-se e saiu da sala, deixando os mais velhos a trabalhar.

O tempo passou e com ele levou a sanidade mental do menor que estava dividido em ficar no quarto e descer para observar o Uchiha a trabalhar.
A verdade é que a segunda seria sempre melhor que a primeira, mas ele nem queria dar motivos aos irmãos para desconfiarem que ele sentia algo pelo Uchiha, nem queria que o Uchiha soubesse que ele o observava e queria observar.