Capítulo VIII

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Capítulo devidamente revido e corrigido



— Para Obito. — Pediu, ainda focado no ecrã à sua frente.

— Ah... está bem. — Lamentou-se, porém puxou o menor do assunto e sentou-se no mesmo, puxando o albino para o seu colo em seguida. — Assim está melhor! — Aconchegou o rosto no pescoço do amante.

— Hah... — Suspirou, com um leve sorriso no rosto, o Uchiha podia ser muito carente quando queria.

— O que estás a fazer? — Esfregou o nariz no pescoço linzinho.

— Já me perguntaste isso sete vezes e em todas as vezes eu respondi que estava a fazer uma história, a resposta não vai mudar à oitava. — Disse rudemente.

— Não sejas mau comigo. — Depositou um beijo na pele branca, lambendo a mesma em seguida.

— Desculpa, mas estás a fazer a mesma pergunta inúmeras vezes seguidas, é difícil manter a calma assim. — Suspirou, desviando o olhar do monitor.

— Eu só não entendo o porquê de estares a fazer uma história. — Apertou o corpo mais pequeno que o seu.

— Bem, vou participar num concurso de escrita criativa e, antes que perguntes o tema é "fuga".

— "Fuga"? Fuga do que? — Indagnou curioso.

— Do que quiseres, tens de escrever uma história com esse tema. Eu escolhi uma pessoa que foge dos problemas, mas não consegue fugir constantemente deles, quanto mais foge mais difícil é depois, ela sabe disso, mas continua. — Puxa a página para cima, à procura da capa do livro.

Era algo simples, uma pomba com um peso de aço na pata, proibindo-a de fugir, por mais que tenha as asas abertas e tente voar para longe, desesperadamente.

Ela foge, porque não quer enfrentar os problemas, mas ela sabe que não é o melhor a se fazer, mas não sabe porque não consegue parar de fugir deles.

— Profundo. — Sussurou no seu ouvido. — Inspirado em factos reais? — Voltou a beijar o pescoço e logo direcionou os beijos para o maxilar.

— Talvez... — Fechou os olhos, aproveitando as carícias que recebia.

A mão do Uchiha desceu para as coxas cobertas e outra passou para de baixo da blusa, movendo a mão sobre a pele albina.

— Eu amo sentir-te. — Esfregou o lábio inferior na orelha. — Amo sentir a maciez da tua pele, sentir os teus suspiros, o teu corpo tremer. Amo cada reação tua e amo ser o causador delas. — A mão morena dentro da blusa acariciando a barriga, levemente gordinha.

A mão que acariciava as coxas entrou dentro dos calções e apertou as coxas, porém o menor manifesta-se à medida que a mão sobe.

— Espera! — Tentou impedir, mas já era tarde, ele já tinha sentido a pele marcada por lâminas.

— O que é isso? — Questionou, movendo a mão sobre a pele quente, sentindo umas elevações por onde passava.

Estatutos - ObikakaOnde histórias criam vida. Descubra agora