Capítulo I - Parte 1

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Capítulo revido e corrigido

Kakashi Hatake

Kakashi, o famoso rapaz que tinha tudo para ser prefeito, porém andou com gente de "baixo calão" e arruinou a sua reputação, ele está pouco se fudendo para isso.

Sou o Kakashi, irmão do Hashirama e tobirama Sejun, eles são ótimos alunos e fazem parte da posição social mais alta da escola, Hogake, por mérito próprio, ao contrário de mim. Ao contrário deles eu não me importo tanto sobre a posição social e manter o estatuto, são só problemas e problemas.

Enfim, vamos ao que interessa, hoje o dia foi dentro do normal, tirando a parte da manhã, não é todos os dias que um Uchiha fala contigo.

Conheci o Sasuke, primo do Uchiha Obito, o rapaz que não me deixa em paz.

Ao contrário do primo, Sasuke é simpático, ele ajudou-me a levar uma pilha de livros para a biblioteca, após ele sair, fiquei a ler no meu canto, "A Vida Invisível De Addie Larue", um ótimo livro, o que aquela mulher enfentro! Os olhares de gente que custumava olha-la com carinho, passou a observar-la atentamente com desconhecimento e receio, sentimentos este presentes na cara dos seus amados país, amigos e conhecidos, como tudo desapareceu, as memórias e objetos, a devoção a uma causa que desencadeou tudo, deveras fascinante, admiro-a, lutou por algo que muitos consideram inútil. Porque ela abandonou tudo para obter um fim? Bem ela claro não prévia o desfecho, mas ainda assim é admirável, a ambição e bondade de um ser incompreendido num mundo tão... retrógado!

Bem, chega de falar de livros. Infelizmente não demorou muito para um certo moreno começar a perturbar-me.

- Rival! - Gritou um ser energético, o qual foi reprendido não só pela bibliotecaria como todos os outros ao redor.

- shiiuuu! - sussurrei. - Não faças barulho!

- Desculpa, hehe. - solta um riso forçado.

- Vamos! - digo, sabia que não teria paz enquanto o meu amigo estivesse perto de si, apesar da minha paz estar perturbada, sai da biblioteca para fazer o que quer que o ele queria, não desejo distabiblizar as outras pessoas.

- Quero fazer um desafio contigo! - hmm.. novidade.

- O que é? - Questionei.

- Vamos jogar basketball, um contra um, o exterior está livre, quem fizer cinco pontos ganha! - disse animado.

- Ok! - Não me apetecia, queria ler o livro da Addie, será que os deuses do livro livrariam-me desta competição tosca?

O jogo era simples, mais divertido do que esperava, o Guy era alguém energético, o oposto de mim, nunca gostava de sair por aí e cansar o corpo, é só inútil sem uma boa causa, mas ele sempre despertava alguma competividade em mim, nem sei bem como, talvez seja por isso que gosto dele, como amigo, claro.

Conheci-o no primeiro dia de escola, ele estava na base da pirâmide, para muitos era escota, para mim era leal. Admiro a sua animação e determinação, coisa que eu não tenho, senão para livros e outras coisas do meu interesse, não tem medo de mexer com o fogo, as vezes penso que ele daria-se bem nos anbu.

Ele só está na base por um motivo, o seu pai, Duy, o professor de educação física mais exigente da escola, gostavam do professor? Mais ou menos, nem gostavam nem odiavam, mas só pelo facto de deixar todos cansados e ser muito energético, na visão de muitos, demasiado energético para um adulto, o Guy desceu para a base da pirâmide, uma injustiça, ele e o seu pai são para lá de simpáticos, o Duy e o meu pai, vulgo Sakumo, são amigos de longa data, logo a minha amizade com o moreno já é bem antiga mesmo.

[...]

Após algum tempo demos como encerrado o jogo, ele tinha aula, eu supostamente ia ter aula de literatura portuguesa, mas o professor faltou, infelizmente.

Talvez se não tivesse faltado eu não teria apanhado, ah...quem eu quero enganar? Ia apanhar na mesma.

Não tive tempo de fazer nada em segundos já estava no chão com as costas a arder, um murro em cheio nas costas, felizmente foi na caixa toraxica, se fosse na lombar estaria frito, é uma parte sensível do meu corpo.

Em menos de nada levantei-me e vi o Uchiha Obito, o rapaz que atacou sem motivo aparente.

- O que foi Hatake? - murmurou, estalando as mãos.

Ele abaixou-se e pegou na gola da minha camisa, não sou burro, revindiquei, dei-lhe um murro no queixo e subi em cima do seu quadril, apartir dali foram puxões, murros, pontapés e mordidas, porém eu fui o único a morder aqui.

Não sou nenhum cão, ok? Ele apenas tinha a mão na minha boca e mordi, também mordi o ombro para esguerar-me e tentar fugir, sem efeito, ele puxou-me para baixo ao apanhar-me o pé.

Em algum momento acertei o seu pênis, momento esse que foi mais do que perfeito para fugir, depois de alguns metros de distância olhei para trás.

Ele estava agachado em posição fetal, tive pena, deve ter doido, mas ele é maluco, quem no seu prefeito juízo faz algo do tipo? Atacar sem motivo, vá lá, tenho 19 anos, ele 20.

Mesmo que seja stressante termos de ficar mais três anos depois dos dezoito para ir para a universidade ele não pode fazer tal coisa!

Dirigi-me para à enfermeira, a senhora que estava lá cuidou das feridas, não era a primeira vez que chegava todo magoado à enfermaria da escola, conheço o Obito desde o sétimo, tinhamos 15 anos de idade, em tempos era uma idade demasiado elevada para uma criança frequentar o sétimo ano, mas a nossa família ainda apanhou a regra do presidente Namikaze em que crianças só podem frequentar a escola aos nove anos, era estranho, sim, mas acho que foi por um bom motivo, evitou um pouco, não muito, a infantilidade na sala de aula e houve mais facilidade na aprendizagem, já que não houve uma emancipação da parte das crianças para a aprendizagem, elas focaram-se nos brinquedos e brincadeiras e depois estavam mais preparados emocionalmente e mentalmente para frequentar uma escola e aprender.

- Obrigada senhora. - Digo educadamente.

- Não precisas de agradecer, querido. - disse com um sorriso amigável do rosto. - Mas cuidado, não te magoei muito, ainda acontece algo sério por um motivo bobo. - Eu limitei-me a concordar com a cabeça, não que as "quedas" que tenho sejam por ser desastrado, adjetivo este que não condiz nada com o meu ser.

Sai da sala e dirigi-me à saída, tenho de chegar a casa antes do Tobi e do Hashi, arranjar uma forma de esconder as feridas, pois se ele virem o estado do meu rosto, não iram acredito na mentira "Cai das escadas, desculpem.", eles são bem capazes de achar o responsável e de estrangular o Uchiha.

- Tu, Kakashi! - Uma forma horrível de chamar uma pessoa, mas acho que sei quem é.

- hmm.. - Soltei. Exato, ele foi a única pessoa até agora que tratou-me por "Tu", Sasuke Uchiha, ele ajudou-me hoje de manhã à levar os livros para a biblioteca, ele é um rapaz sossegado, durante aquele tempo descubri um pouco sobre ele.

Primeiro, ele estava a ouvir música, logo é um amante de música, eu acho.
Em segundo lugar, recebeu uma notificação, com tal consegui ver o se histórico de notificações, não é correto ver o telemóvel dos outros, eu sei, mas voltando ao ponto principal, tinha um monte de avisos e informação sobre jogos, logo gosta de jogar.
Terceiro lugar e último, a cor favorita dele é azul marinho, tinha alguns objetos azuis marinhos na mochila, incluindo um pin só dessa cor, um colar na mesma tonalidade.

Não descubri muito mais para além disso e de ele não conseguir iniciar muito bem uma conversa com alguém.

Espero que tenham gostado, até a próxima.

Não se esqueçam de votar e comentar, Pls.

1312 palavras.

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