Notas iniciais:
Yeeeeeee, finalmente terminei este capítulo!
Estava na dúvida de como abordar o tema previsto para esta parte :/Hatake Sakumo andou os últimos imerso nos papéis do trabalho, os quais levava para todos os lados.
Fotos, fichas de identidade, relatórios e outros tipos de documentos.
O mistério por de trás de Anko...
Não havia pegadas, as câmaras não captaram nada relevante. A única parte importante é o aparecimento de uma carrinha que estaciona, mas, no segundo seguinte, ela já partiu, com um Kakashi desesperado a correr atrás dela e sendo parado por Obito.
Eles verificaram a matrícula, mas foi inútil, o sistema diz que esse conjunto de letras e números não existe. Uma matrícula falsa.
O Kakashi não se lembra de praticamente nada, as câmaras não captam o que quer que seja, não há pegadas, vestígios relevantes...
É um caso muito bem pensado para alguém que raptou uma criança porque viu oportunidade...
É um caso muito bem pensado...
Foi planeado...
Não foi algo aleatório.
Os olhos cansados de sakumo arregalam-se. Uma onde de desespero atinge os seus sentidos.
Podia ter sido o Kakashi?
Eles andam a vigia-los?
— Pai?
As mãos albinas tremeram e os pulmões libertaram o ar que prendeu inconscientemente.
— Meu amor... — O sorriso espande-se no seu rosto, ao ver o seu filho biológico entrar no quarto com...uma bandeja?
Em cima da bandeja estava uma tosta mista, um bule de chá, uma chávena e uma tacinha com cubos de açúcar.
— Tens ando fechado do quarto há muito tempo, pensei que gostaria de lanchar alguma coisa.
Kakashi coloca o tabuleiro sobre a área livre na escrivaninha. Logo o pequeno lanças-se para o colo do pai.
— Estou ocupado com um caso. — Ele suspira abraço o seu filho.
— Não tinhas um caso assim à algum tempo. — o ar quente é libertado sobre o pescoço de Sakumo, o qual abraça o seu filho mais forte.
Foi planeado.
— Kakashi...
— Hm?
— Tu viste alguma coisa suspeita nos dias ou até mesmo nas semanas antes da Anko ser...
— Hm... — Ele aconchega-se mais no colo do mais velho, enquanto trás à tona as memórias mais obscuras do seu passado. — Acho que não.
— Vocês custumavam ir para aquele sítio?
— Não...
— Não?
— Não, falaram-nos desse sítio e nos fomos. Talvez se.. — O seu rosto contrai-se em desgosto.
— Não penses no se. — Sakumo aconchega o seu filho no colo, confortando-o. — Eu vou ser honesto contigo, Kakashi.
Uma foto é puxada de baixo dos documentos.
— A equipa do meu departamento abriu o caso novamente. — O albino mais novo agarra na foto da sua amiga desaparecida. — Mas é muito complicado. Não temos pautas, pegadas nem nada.
Os olhos do menor arregalam-se levemente e a sua boca separa-se em confusão.
— Não há pegadas?
— Não.
— Mas seu segui as pegadas. — A cabeça albina inclina-se para o lado, pensativo, enquanto Sakumo procura as fotos tiradas do local do crime.
— Não há nada aqui, Kakashi.
Fotos do passeio, das rodas do carro no asfalto, de árvores e da relva estão limpas, sem amostras.
— Aqui tinha pegadas. — O dedo albino aponta para o local perto da boca de esgoto. — Tinha uma trilha de pegada de lama. — Eu segui as pegadas, eu lembro-me.
— Então, alguém apagou as provas do crime. — Ele sussurra, mas para si do que para o seu pequeno.
— Quem faria isso?
— Quem é que te falou sobre o espaço? — Ele responde a uma pergunta com outra.
— Ninguém em específico. Um grupo de alunos estavam a falar sobre esse espaço, que era grande, silencioso e que nenhum professor sabia dele.
— Que grupo de alunos, não sei. Não me lembro, não vimos as caras deles.
— Ok. — Ele aponta tudo no papel. — Voces tinham alguma rivalidade ou algo do tipo com alguém da escola.
— Bem, todos naquela escola odiam-se uns aos outros, qualquer um podia fazer isso.
— Merda. — A mão albina esfrega o seu rosto, tenso. Poderia ter sido o Kakashi?
— Já tens mais pistas. Vão levar a algum lado?
— Talvez...
— Sabes mais alguma coisa?
— Eu evito pensar nisso, papa. Mas... ele usava umas luvas que começavam no pulso e subiam — Fica silêncio durante uns minutos, enquanto o menor apertava os olhos, tentando lembrar-me do que viu. — até os ombros? Ou talvez um pouco abaixo. Elas tinham manchas castanhas.
— Lembraste de alguma coisa? Eu falei contigo no momento sobre crime, mas eu sei que não contaste tudo, Kakashi. Diz-me tudo o que sabes, precisamos de pistas.
— Ele tinha um padrão nas costas, eram, tipo, quatro acentos circunflexos. — Ele puxa um post-it e desenha dois acentos circunflexos inclinados para trás num ângulo de 45 graus e em baixo desenha outros dois, no mesmo ângulo.
— Esse padrão não me é estranho...
— Hmm...
— Como correu a escola?
— Ah, normal, o mesmo de sempre.
— Eles já pararam?
— Pai, eles nunca param. — O mais velho suspira.
— Kakashi...
— Está tudo bem, tenho amigos lá. O resto não interessa.
— Se as coisas fossem muito más, tu dizias-me, não dizias?
— Sim, papa.
— De certeza, eu não saberia por descuido teu, ou porque os teus irmãos me iriam dizer?
— De certeza.
— Eu da última vez soube por eles.
— Uma vez sem exemplo.
— Espero que sim. — Ele sorri cansado.
— Papa, vai dormi. Se pagares nisto com a cabeça fria será melhor.
Ele beija o topo da cabeça do filho, enrolando os dedos nos caracóis brancos dele.
— Eu adoro-te.
— Também te adoro, papa. — Kakashi encostou os lábios à bochecha albina e depositou um beijo. — Vais dormir? Ou ainda vais ficar acordado?
Ele olha para a cama e depois para o seu filho.
— O que queres que faça?
— Que ligues para eles agora. — Kakashi balança o cartão que Haku lhe deu à frente do seu pai.
— Certo, vou fazer isso primeiro. — Sakumo agarra no cartão, vendo o número de telefone nele escrito. — Vai ter com os teus irmãos, sim?
— Hmfum — O platina sai do colo do mais velho e sai do quarto.
A música do comercial toca repetidamente até uma voz suave pronunciar um leve "Estou? Com quem estou a falar?"
— Sakumo Hatake. Pai de Kakashi Hatake...
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Estatutos - Obikaka
FanfictionUma escola desejada e famosa, onde os alunos são marcados por estatutos. Onde tu tens de ser prefeito, filho de ricos e pessoas importantes ou és escota. Kakashi Hatake, filho do detetive Sakumo Hatake e irmão das figuras mais importante na hierarqu...