Capítulo Dois - Conhecendo a besta...

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Obs: Essa obra não é minha,recebi permissão da (@MaraGaunt) dona da fanfic para trazer a obra para o português.
A autora posta apenas no Ao3,quem quiser vai lá dar muito carinho que ela é uma fofa. Inclusive ela tem twitter que é com esse mesmo user 💙

Pode ocorrer de passar alguns erros ortográficos pois sou eu que traduzo e reviso, qualquer erro pode me marcar que irei arrumar.

🪴 Boa Leitura 🪴

Os dias de viagem se alongam bastante e no final Tharn avistou de longe a fazenda que tanto amava e que estava prestes a perder

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Os dias de viagem se alongam bastante e no final Tharn avistou de longe a fazenda que tanto amava e que estava prestes a perder. Antes de deixar a cidade amaldiçoada onde os bastardos que o traíram se tornaram os principais motivos pelos quais ele acabou no castelo da besta, Tharn jogou o dinheiro na cara deles exigindo a devolução de sua fazenda e tudo que tiraram dele. Assim que terminou, ele saiu, mal conseguindo dormir durante toda a viagem.

Ao vê-lo chegar, Ken e Tawan foram os primeiros a correr, mas não para abraçá-lo, mas para ver os presentes que havia trago consigo. Ao verem tudo, ficaram encantados com o ouro que lhe foi pago e apenas Pete, relutante, aproximou-se com as mãos molhadas de lavar a roupa e fez um engraçado wai ao qual o avô respondeu com um abraço choroso.

-Que bom que você voltou, vovô- disse Pete, apoiando a cabeça grisalha de Tharn em seu ombro, que sentia um pouco de conforto quando estava com seu amado neto.

Deixando os irmãos mais velhos olhando tudo o que Tharn havia trazido, Pete o levou até a mesa simples da cozinha e o sentou na cadeira quebrada para servir-lhe seu café favorito.

Apesar das riquezas e de ter certamente tido sucesso em seus negócios, Pete sentiu que seu avô estava em outro mundo, ele tinha o olhar perdido e respondia com monossílabas ao que Pete lhe perguntava quando ele costumava ser o mais eloquente. Pete o viu deprimido e não suportou presenciar isso.

-Você não parece tão feliz quanto deveria,- Pete disse, soprando delicadamente sua própria xícara de café, os olhos castanhos de Tharn olhavam para ele através de sua dor.

-Deve ser porque eu não estou,- Tharn disse, respondendo enigmaticamente.

- Você teve sucesso no seu negócio, voltou como prometeu e está dando felicidade aos seus netos. O que mais você poderia precisar? - Pete não tinha feito aquela pergunta com sarcasmo, ele estava simplesmente pedindo a Tharn que lhe dissesse o que faltava para que seu avô voltasse a sorrir como antes de partir, quando suas esperanças de um novo futuro estavam apenas começando a se formar.

-P...Pete...- Tharn disse, sentindo que não conseguia mais conter as lágrimas. Ele começou a contar ao neto a verdade e o terrível ato que foi forçado a cometer antes de partir para o caminho de volta. Ele deu a Pete uma história detalhada sobre Theerapanyakun e seu misterioso castelo e também sobre seu quarto e a estranheza dele. Ele lentamente tirou o lindo colar de rubis do bolso da jaqueta de couro e o colocou gentilmente sobre a mesa deixando ambos admirarem sua beleza novamente.

Pete e a Besta (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora