: Atenção : A Fanfic não é minha. Estou traduzindo com permissão da(@MaraGaunt) dona da fanfic.
inclusive a fanfic no idioma original (inglês) está no Ao3 que ela posta por lá, vão lá dar apoio para ela que ajuda a chegar em mais pessoas.
: Sinopse...
Obs: Essa obra não é minha,recebi permissão da (@MaraGaunt) dona da fanfic para trazer a obra para o português. A autora posta apenas no Ao3,quem quiser vai lá dar muito carinho que ela é uma fofa. Inclusive ela tem twitter que é com esse mesmo user 💙
Pode ocorrer de passar alguns erros ortográficos pois sou eu que traduzo e reviso, qualquer erro pode me marcar que irei arrumar.
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Mais dois dias se passaram sem que Pete soubesse nada sobre a besta, ele sentia que era o melhor, Pete tinha que se armar de força para que quando voltasse a ver Vegas não sentisse nada além do ressentimento que queria crescer dentro dele.
Talvez se Vegas percebesse que Pete não sentia nada além de desprezo por ele, ele consideraria deixá-lo ir. Assim pelo menos um dos dois se esqueceria do outro e Pete tinha certeza de que a sorte não estava do seu lado.
Depois de recusar a ajuda de Nop com o banho, Pete pediu que ele trouxesse a banheira e informou que tentaria sozinho, Nop pareceu respeitar sua decisão e Pete tentou fazer seu tom soar indiferente o suficiente para que o vampiro parasse de apreciá-lo também, se é que alguma vez o fez.
Agora na banheira, sozinho, Pete deslizou a toalha cheia de espuma, sentindo como seus próprios movimentos eram lentos. Sentia-se fraco como um recém-nascido e cada vez que levantava os braços ou movia as pernas sentia dores em cada uma das articulações. Nunca teria passado por sua cabeça que sangrar até a morte poderia ter consequências tão desagradáveis.
Ele olhou para seu braço novamente, surpreso com a palidez quase mortal nele. Ele mesmo sentia que o cheiro de lavanda do sabonete que usava não era nem capaz de tirar o cheiro de morte que percebia em volta de seu corpo.
Pete nunca havia parado para pensar em como morreria e depois de estar tão perto da morte, tudo o que conseguia pensar eram as muitas maneiras pelas quais gostaria de viver seus últimos minutos.
Depois de encarar a morte de frente, Pete de repente começou a não sentir medo do que estava além, mas também não queria errar por imprudência e dizer que queria morrer quando na realidade não queria. Ele queria viver, queria saber o que havia além do campo e da escravidão, mas ao mesmo tempo queria morrer, seu coração estava partido e não havia nada que ele pudesse fazer a respeito.
Pete pegou um espelho de uma mesinha encostada ao lado da banheira que continha uma escova de dentes, uma escova de cabelo, um espelho onde momentos antes estavam o sabonete e a toalha.
Ao focar no reflexo, quase deixou cair o espelho e, embora nada tivesse acontecido se o tivesse feito, pois o espelho de mão teria caído na água, a impressão foi a mesma. Com os olhos, Pete percorreu seu rosto pálido, surpreso com o quão diferente ele parecia, não apenas porque ele era do jeito que era, mas porque em cada poro Pete percebia seu estado de espírito, que, como ele sentia, era algo terrível…Agora ele não seria atraente para ninguém...
