Capítulo Três - A mordida de Vegas.

455 84 10
                                    

Obs: Essa obra não é minha,recebi permissão da (@MaraGaunt) dona da fanfic para trazer a obra para o português.
A autora posta apenas no Ao3,quem quiser vai lá dar muito carinho que ela é uma fofa. Inclusive ela tem twitter que é com esse mesmo user 💙

Pode ocorrer de passar alguns erros ortográficos pois sou eu que traduzo e reviso, qualquer erro pode me marcar que irei arrumar.

🪴 Boa Leitura 🪴

A ampulheta lentamente deixou cair seu grão

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A ampulheta lentamente deixou cair seu grão. Como uma gota deslizando por uma superfície não muito inclinada. Os olhos escuros seguiram o progresso com concentração quase clínica e foi impressionante olhar para ele tão imóvel, como uma estátua, como um morto-vivo.

Nop olhou para ele humildemente sentindo o amor paternal que Vegas sempre o inspirou. Mesmo antes que aquela terrível maldição caísse sobre eles, ele cuidava dele como um filho. Depois que seus pais biológicos morreram, Nop ficou ao lado de Vegas, protegendo sua propriedade até que ele tivesse idade suficiente para cuidar de si mesmo.

Encontrou-o na sua fase cruel, na sua fase tenra e também quando lhe bateu à porta aquele pérfido que trazia a desgraça. Ela alegou ser uma mulher solitária que precisava de um lugar para ficar. E eles concordaram, principalmente porque Vegas gostava dela e queria levá-la para a cama. A mulher evidentemente cedeu, era difícil resistir a um homem como Vegas, Nop sabia que se não o tivesse visto mais como filho do que como homem, com certeza também teria admirado sua beleza pitoresca e seus traços perfeitos. 

A mulher apoiou o ser cruel e sem coração que era Vegas, só buscava o prazer carnal e quando o teve dançando na palma da mão ela disse que se casasse com ela para que pudessem viver para sempre .

Vegas zombou e disse a ela que havia homens e mulheres para casar e homens e mulheres para se divertir. Ele disse a ela que ela era boa de cama, mas não para aturar isso a vida toda. 

Era o que Nop mais ou menos se lembrava dele ter dito 150 anos atrás, quando toda aquela maré havia se desencadeado. Ela riu e disse a Vegas que ele nunca deveria ter dito isso. Ele apenas riu e disse a ela que era melhor ela continuar sendo sua prostituta, porque se ela não o fizesse, ela passaria um mau bocado. Então ela apenas o observou impassível, mas com o ódio destilando de seus poros que até Nop sentia. No dia seguinte ela se foi e Vegas fingiu não notar sua ausência. Mas era tarde demais para se arrepender porque suas palavras deram a Thithinan o que ela precisava para se vingar dele e das palavras duras que ele havia falado.

Dizia-se que um humano ferido era capaz de cometer atos terríveis e com esta mulher, que nada tinha de humano, aquela afirmação caiu como uma luva. Convocando as forças das trevas, ela lançou uma maldição sobre o castelo e todos os que viviam nele. Ela os condenou a serem eternos, a tomar sangue para sobreviver e a nunca escapar das terras que cercavam a área. Ela se aliou às forças das trevas e uma noite os atacou, tornando-se a fera que realmente era, mordendo-as a todas, impregnando-as com seu veneno e jogando-as na escuridão eterna daquela existência brutal. Isso os levou a se tornarem como ela.

Pete e a Besta (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora