Capítulo Dezesseis: Puro o suficiente.

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Obs: Essa obra não é minha,recebi permissão da (@MaraGaunt) dona da fanfic para trazer a obra para o português.
A autora posta apenas no Ao3,quem quiser vai lá dar muito carinho que ela é uma fofa. Inclusive ela tem twitter que é com esse mesmo user 💙

Pode ocorrer de passar alguns erros ortográficos pois sou eu que traduzo e reviso, qualquer erro pode me marcar que irei arrumar.

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Vegas observou Pete incansavelmente. Seus olhos pareciam nunca se cansar de seguir cada movimento das pálpebras de Pete, cada agitação de sua respiração em busca de pesadelo, cada mudança em sua posição. O rosto de Pete era um livro aberto no qual ele poderia facilmente se perder. Ele não quis revelar nada a ele e o machucou de forma totalmente consciente, o desconforto que isso causou a Pete foi o mesmo que ele sentiu quando pensou que Thithinan iria matá-lo.

Aquela cadela descobriu a verdade, que o humano significava algo para Vegas e ele não entendia como ela havia descoberto. Ele não sabia se os vampiros exalavam algum cheiro especial ou pensamento quando um humano conseguia capturar mais do que um interesse passageiro.

Ele estava liberando algum hormônio vampírico que aquela maldita coisa chamada Thithinan foi capaz de farejar à distância?

Pete, tentador e resignado Pete Phongsakorn. Se algo acontecesse com ele e Vegas ainda estivesse vivo, ele deixaria seu avô em paz. Ele não sabia o que havia acontecido com o velho ou os irmãos que Pete afirmava ter. Ele nunca saberia, a menos que pudesse deixar o terreno, e nunca deixaria Pete ir, especialmente nesses momentos de perigo iminente.

" Pete Phongsakorn, o que é você? Minha queda? Ruína? Salvação ?"

*****

Quando Pete abriu os olhos, eles rapidamente se acostumaram com a escuridão, embora quando conseguiu focar melhor o olhar, descobriu que já era dia e ele estava sozinho no sofá, confortável e quente, o fogo ainda estava vivo na lareira como se alguém o estivesse alimentando e Pete soubesse quem tinha aquele tipo de poder.

Ele se sentiu tão relaxado que por alguns segundos pensou que estava de volta em casa, mas no lugar onde nasceu e cresceu não havia tanto luxo nas paredes ou nos lustres nas mesas.

Retirando lentamente os cobertores macios em que estava enrolado, saiu do escritório com vontade de ir para o quarto. Subir os degraus da impressionante escada certamente levaria uma eternidade, mas era algo que ele tinha que fazer. Nada restava do frio que o atordoara no dia anterior. Ele não dormia tão bem há muito tempo, e seu corpo sabia o porquê. Certamente ele era tão transparente quanto a água.

Esperava que pelo menos seu próprio olhar tivesse sido discreto na véspera, não queria se humilhar ainda mais. Ele não sabia embora. Nunca havia dominado a arte de esconder seus sentimentos e não ia começar agora, seria totalmente inútil, teria que aguentar, aguentar como sempre.

Pete e a Besta (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora