Pete e a Besta (Tradução)

Capítulo Seis: O que é você?

Obs: Essa obra não é minha,recebi permissão da (@MaraGaunt) dona da fanfic para trazer a obra para o português.
A autora posta apenas no Ao3,quem quiser vai lá dar muito carinho que ela é uma fofa. Inclusive ela tem twitter que é com esse mesmo user 💙

Pode ocorrer de passar alguns erros ortográficos pois sou eu que traduzo e reviso, qualquer erro pode me marcar que irei arrumar.

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Pete não estava dormindo, depois de descer do pico da luxúria, ele foi momentaneamente nocauteado, mas a exaustão não permitiu que ele abrisse os olhos. Sentira sobre ele o olhar daquele homem que acabara de roubar sua... virtude? Embora roubar dele não fosse a palavra exata, já que era verdade que ele havia dado de bom grado. Talvez tivesse sido muito intenso, voraz e um pouco áspero e definitivamente terrivelmente doloroso, mas mesmo apesar disso, ele não se arrependia de nada do que havia acontecido. Além do mais, lembrar disso deu a ele uma sensação extravagante e não insignificante em todo o corpo.

Ele podia ver diante de seus olhos todas as imagens que o fogo deixou para trás, seus movimentos sobre ele, o fato de que sua respiração ou sua expressão mudaram, só no final, quando o próprio Pete despencou, ali ele se lembrou da expressão feroz que tinha inundaram seus olhos, ele se aproximou dele naquele momento e então as explosões contínuas em sua barriga o fizeram perder a consciência. Pete não sabia que poderia sentir tanto com uma união dessa categoria, mas sentiu. Foi como a primeira coisa que sentiu quando Vegas o tocou, mas triplicou muito mais. Pete se enrolou nos cobertores e esperou que o sono o dominasse.

Vegas foi para seu quarto, movendo-se como uma sombra fantasmagórica pelo castelo até chegar ao seu destino. Distante daqui, ouviu os pensamentos quase silenciosos dos demais moradores que voltavam para casa, cautelosos demais, como sempre. Frequentemente saíam de casa quando ele iniciava suas atividades, talvez porque não concordassem. Ele nunca os questionou, nem eles o questionaram. E ele agradeceu, sem que eles soubessem que os apreciava como se fossem sua própria família.

Como não conseguia dormir, nunca dormia, sua mente resolveu vagar, para qualquer distração, para qualquer lembrança que ainda tivesse, mas inevitavelmente foi para o que acontecera momentos antes. Ele não conseguia parar de retratá-lo em sua memória infinita. A imagem de Pete e seu gosto eram coisas de outro mundo, se é que isso existia. Sim, Pete tinha algo que os outros não tinham, por isso o gosto de seu sangue era diferente e por isso o sexo que teve com ele, apesar de não ser o melhor, tinha sido o mais ardente que ele mais lembrava.

Uma vez saciado, ele queria provar o sangue de Pete novamente. Por um momento, seu olhar se desviou para o espelho que estava coberto de um lado da grande porta do vestiário. Ele nunca tinha se visto refletido em um desde que foi transformado porque não podia. Ele se viu nas mentes dos outros, mas uma vez na frente do refletor não havia nada para retornar sua visão.