Capítulo Nove: É o coração dele...

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Obs: Essa obra não é minha,recebi permissão da (@MaraGaunt) dona da fanfic para trazer a obra para o português.
A autora posta apenas no Ao3,quem quiser vai lá dar muito carinho que ela é uma fofa. Inclusive ela tem twitter que é com esse mesmo user 💙

Pode ocorrer de passar alguns erros ortográficos pois sou eu que traduzo e reviso, qualquer erro pode me marcar que irei arrumar.

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O sangue de Pete, agora enfraquecido, corria calmamente por sua corrente sanguínea, o coração havia recuperado seu ritmo normal, mas agora batia muito devagar

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O sangue de Pete, agora enfraquecido, corria calmamente por sua corrente sanguínea, o coração havia recuperado seu ritmo normal, mas agora batia muito devagar.

E Vegas se sentia saciado, pelo menos por enquanto, o que significava que ele havia bebido demais e teria que passar mais dias sem se alimentar.

Sentou-se no parapeito da janela e observou Pete pelo resto da madrugada. Ele percebeu que fazer isso, ao contrário de outras coisas, não o entediava imediatamente. Era fascinante assistir porque, embora murmurasse bobagens, Pete nunca ficava totalmente parado.

Seu cheiro era mais fraco. E mesmo à distância, Vegas podia ver como os pés e os pulsos tinham anéis vermelhos que iam ficando roxos ao redor deles. Talvez ele tivesse ido longe demais, mas se tinha sido prazeroso para ele, essa novidade de fazer sexo com as duas partes presentes, era sublime.

Mais uma vez aquela sensação de que algo ruim (se é que poderia haver algo pior do que sua maldição) estava prestes a acontecer tomou conta dele.

E ele sabia que tinha a ver com Pete, não entendia como podia chegar a essa conclusão mas era.

Aquele menino…

*****

Pete estava andando pela neve, ele não sabia quando havia chegado a esse ponto se a última coisa de que se lembrava era de estar deitado em uma cama onde havia sido torturado sexualmente para revelar seus pensamentos. Reconheceu o espaço onde se encontrava mas aquele de que se lembrava era cheio de árvores com troncos e escuridão produzida pelos ramos. Agora não tinha nada disso e ele estava lá, no meio da neve, de camisola branca e com o colar. Aquela joia que parecia tão linda e ao mesmo tempo tão misteriosa.

Ele tocou com os dedos, sentindo que estava quente, talvez pelo contato com sua pele. Ele olhou de perto, segundo todos os relatos parecia um rubi, embora a pedra não fosse translúcida, era como se houvesse algo mais dentro dela. Algo que ele não podia ver apesar da luz prolífica.

"É o coração dele..." disse uma voz, a mesma voz de mulher que tinha aparecido em seus pesadelos da última vez.

Quem? Ele se perguntou enquanto aproximava a pedra de seus olhos e observou que não poderia ser um rubi... era outra coisa.

"Você deve destruí-lo... você deve matá-lo!"

Pete gritou quando uma dor terrível em seu peito o sacudiu para trás, ele olhou para si mesmo onde momentos antes a pedra estivera, mas o que havia ali era uma adaga, com um belo cabo, ele pensou ironicamente enquanto lágrimas de dor nublavam sua visão. Era uma dor lancinante, seu sangue se derramava na pedra e ela começava a brilhar incandescente.

Pete e a Besta (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora