Pete e a Besta (Tradução)

Capítulo Dezoito: Almas Unidas.

Obs: Essa obra não é minha,recebi permissão da (@MaraGaunt) dona da fanfic para trazer a obra para o português.
A autora posta apenas no Ao3,quem quiser vai lá dar muito carinho que ela é uma fofa. Inclusive ela tem twitter que é com esse mesmo user 💙

Pode ocorrer de passar alguns erros ortográficos pois sou eu que traduzo e reviso, qualquer erro pode me marcar que irei arrumar.

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Quando Pete Phongsakorn imaginou sua morte, ele não pensou que aconteceria dessa maneira, ele especulou enquanto olhava ao seu redor sentindo-se tonto e com seu corpo muito mais... espiritual.

Quando ele fechou os olhos pela última vez, esculpindo a imagem de Vegas em sua mente para lembrá-lo para sempre, ele os abriu novamente apenas que não estava na montanha ou na floresta, mas em uma espécie de sala gigantesca que tinha janelas brancas com cortinas vermelhas.

Ele próprio usava um traje vermelho e, quando ergueu as mãos para verificar se tinha corpo, viu que tinha jóias que nunca havia usado na vida, pensou, apesar de si mesmo, que deveria ser algo para se ver…

Respirando fundo, mais por hábito do que porque realmente precisava de ar, sentiu seu cheiro muito bom, doce demais e sugestivo.

Ele chamou em voz alta quem poderia ajudá-lo, mas ninguém apareceu. Ele caminhou em direção às janelas tentando olhar além, mas por mais que fosse o exterior, ele não conseguia ver nada além disso.

Dirigiu-se então até a porta daquele magnânimo quarto só que não havia porta, era apenas um enorme aposento circular, que parecia iluminado pela luz do sol e cujas cortinas lhe lembravam muito o escritório do castelo de Vegas, só que aquele lugar nunca foi tão leve como isso foi.

Ele ficou sentado na cadeira no centro da sala por um longo tempo, ou assim lhe pareceu. Ele não estava fazendo nada além de evocar seu último momento uma e outra vez até que a sensação de exaustão tomasse conta e ele não conseguisse encontrar uma posição confortável.

Esse era o castigo pelo que ele tinha feito?

Tirar a própria vida significaria ficar naquele quarto para sempre?

Que tortura...

Embora ele pensasse que merecia isso e muito mais.

Talvez o budismo tenha mostrado essa punição para pessoas que não queriam sua vida o suficiente. Mas Pete fez isso por um motivo, por amor e desejo de salvar outra pessoa, talvez isso funcionasse a seu favor no momento de seu julgamento.

Ele ouviu passos atrás dele, passos longos e pesados, uma cadência que ele conhecia muito bem.

Ele virou a cabeça lentamente para se certificar de que não estava sonhando, quase caindo da cadeira confortável e elegante ao fazê-lo.

Levantou-se assustado sem saber porquê.

Lá estava ele, Vegas .

Sim, era ele e Pete não conseguia entender como ele estava ali.