Capítulo Um

987 101 22
                                    

Obs: Essa obra não é minha,recebi permissão da (@MaraGaunt) dona da fanfic para trazer a obra para o português.
A autora posta apenas no Ao3,quem quiser vai lá dar muito carinho que ela é uma fofa. Inclusive ela tem twitter que é com esse mesmo user 💙

Pode ocorrer de passar alguns erros ortográficos pois sou eu que traduzo e reviso, qualquer erro pode me marcar que irei arrumar.

Boa leitura 🪴

- Pete, pare de ler esses livros e me ajude a lavar isso! -

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Pete, pare de ler esses livros e me ajude a lavar isso! -

A voz estridente de seu irmão Ken tirou Pete de seu devaneio enquanto ele lia seu livro favorito pela trigésima vez. Fechou o livro com força, arrependendo-se imediatamente de tê-lo feito, pois sentia que as velhas capas reclamavam de seu tratamento obsceno.

Ele deixou o livro bem escondido em uma tábua solta em sua cama onde ninguém e nada iria machucá-lo, ele sabia por experiência própria que seus irmãos adoravam mexer em seus livros.

Ele tinha experiências anteriores com suas primeiras edições de autores conhecidos e antigos, então sabia de antemão o que fazer para salvá-los de suas mãos macabras. Aquelas duas víboras que ele amou quando ficou claro que não o apreciavam muito por ser o queridinho de seu avô.

Não foi culpa do inocente Pete, ele sabia melhor do que ninguém e apreciava muito que seu avô o tivesse em tão alta estima. Então ele vivia com isso e ficava satisfeito, porque os irmãos passavam o dia a passarinhar, a fazer o que faziam e a mortificá-lo.

Pete Phongsakorn Saengtham, Pete para conhecidos, era o adorado neto mais novo do fazendeiro Tharn Saengtham, seus irmãos mais velhos Ken e Tawan sempre o desprezavam por ser um leitor inveterado que não se interessa por nada que tivesse a ver com dinheiro, roupas cavalheirescas ou beleza. Parecia-lhes incomum que no ano em que estavam houvesse pessoas como seu irmão camponês que preferiam ler a se vestir, ajudando o avô na fazenda, do que flertar com pessoas da alta sociedade ou da cidade e que não pediam nada quando eles sempre queriam mais.

Pete ignorava sua própria beleza e vivia dia após dia sem se importar com o amanhã, mas apenas com seus livros e ajudando seu avô. Seus irmãos o chamavam de puritano e talvez tivessem razão, aos vinte e um anos ele não se interessava por pessoas e nunca prestava atenção quando alguém da cidade caiam em cima dele, o que já havia acontecido mais de uma vez e ele sempre levava eles para a zona de amigos, embora não fosse bem visto na cidade, nem mulheres nem homens podiam ser amigos ou assim proclamavam as parteiras dizendo que o neto mais novo do fazendeiro Saengtham era mais louco do que as cabras que ele pastoreava.

Eles não tinham uma vida luxuosa, mas tinham suas economias e seu avô Tharn queria investir em um negócio próspero que exigiria que ele viajasse no mês seguinte.

- Mas você não pode nos deixar em paz! -Ken gritou quando descobriu.

- Quem vai nos alimentar?! -Tawan gemeu, olhando taticamente para Pete.

Pete e a Besta (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora