Capítulo Quatro - Amante.

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Obs: Essa obra não é minha,recebi permissão da (@MaraGaunt) dona da fanfic para trazer a obra para o português.
A autora posta apenas no Ao3,quem quiser vai lá dar muito carinho que ela é uma fofa. Inclusive ela tem twitter que é com esse mesmo user 💙

Pode ocorrer de passar alguns erros ortográficos pois sou eu que traduzo e reviso, qualquer erro pode me marcar que irei arrumar.

🪴 Boa Leitura 🪴

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Pete sentiu como se tivesse bebido demais na noite anterior e estivesse tendo a pior ressaca de sua vida, não que ele já tenha tido o suficiente para saber como era uma ressaca, mas ele havia lido livros e associado o peso que sentia naquele momento com seu conhecimento literário. Ele tentou rolar na cama em que estava deitado. A qualquer momento os irmãos entrariam conversando entre si, esquecendo que ele estava ali, elogiando ruidosamente o traseiro cerrado de algum soldado que os cruzara fardado e pensando na melhor forma de beliscar, eram burros assim.

Ou um despertar melhor, seu avô viria e cantaria com sua linda voz sombria a canção de ninar que sua mãe compôs para ele quando ele nasceu. Mas a única coisa que se ouvia era o silêncio exultante quebrado apenas pelo rugido do vento lá fora.

No campo, o som do vento não era tão claro, o que obrigou Pete a abrir os olhos pesados ​​e perceber que não estava em casa.

Uma enxurrada de memórias veio à sua cabeça, tornando-o consciente de onde ele estava naquele momento. Ele engasgou ao lembrar que havia sido dado como moeda de troca para que seu avô vivesse, ou pelo menos não fosse preso injustamente acusado por aquele animal sem alma...

Um silvo de dor atravessou seu braço direito quando ele tentou usá-lo para se apoiar nos cotovelos. Uma vertigem o assaltou e o fez cair de corpo inteiro na cama.

Levantou o braço, com muito esforço, não sabia por que estava tão exausto. Quando ele olhou para sua pele normalmente lisa e imaculada, ele soltou um grito que teria acordado seu avô e irmãos e certamente teria se espalhado pela vila e cidade quilômetros adiante.

Ele tinha um hematoma quase do tamanho de seu antebraço e duas incisões profundas onde antes era visível apenas a veia azul que fornecia circulação ao braço.

Ele forçou sua memória lembrando o que havia acontecido para ele estar naquele estado, mas Pete não conseguiu coletar nada além de ter adormecido lendo como o detetive fofo estava em uma reunião de trabalho investigando um caso arquivado. 

Tirando forças de onde não tinha, levantou-se e acabou sentando na cama respirando fundo na esperança de estabilizar o batimento cardíaco que sentia agitado no peito. Ele sabia como se sentia porque quando era mais jovem havia se cortado com uma tesoura e pela perda de sangue estava fraco como um gatinho. Desde então, qualquer corte que fosse feito tendia a sangrar muito e não havia remédio na casa do boticário, ele também não havia encontrado cura. Embora não corresse o risco de morrer, sempre acabava como se tivesse sido drenado e quase foi.

Pete e a Besta (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora