𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟵

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Os ditos preparativos começaram hoje. Treinos independentes dos professores, ou seja, a oportunidade perfeita para me aprofundar melhor no que aparentemente descobri.

Chegado o intervalo, eu decidi mudar um pouco e comer em algum lugar escondido do pátio ao invés de continuar na sala. Me sentei no banco abaixo de uma árvore na parte de trás do pátio.

O sol estava bastante presente naquele dia, mesmo assim o clima estava bom, bom para focar em evoluir como todos estavam esforçados em fazer, e eu também!

Olhando para o céu azul, passei a mão no espaço ao meu lado procurando por meu bento. Mas não tinha nada, eu prestei atenção em minha mão, estava realmente vazio.

Começamos muito bem…

Não acredito, esqueceram de colocar na minha mochila ou eu me esqueci de trazer? Eu me recuso a ir à cantina.

Respirando fundo, coloquei as pernas sobre o banco e as abracei. Por que coisas assim sempre acontecem comigo?

Choraminguei bastante até perceber que alguém me olhava da sacada do segundo andar. Era aquele garoto outra vez, o que foi acertado na cabeça pela bolinha, Bakugo Katsuki.

Nossos olhares se cruzaram no instante em que olhei para cima. Ele continuou a me encarar com uma expressão esquisita, agindo como se aquilo fosse uma competição de resistência. Eu não tinha interesse em estender a brincadeira, na verdade não entendia o que havia de errado.

Eu há muito tempo percebia seu jeito explosivo, preferi me manter distante dele até nas atividades em duplas ou grupos. Afinal, ele com certeza não teve uma boa primeira impressão de mim e também eu não me preocupei em me enturmar com meus colegas.

A minha presença estava completamente apagada dentro daquela sala, ainda assim às vezes eu tinha a sensação desconfortável que todos olhavam para mim de um jeito estranho, me sentia feito uma intrusa. No lugar errado, onde não tinha espaço para mais um.

A prova disso me encarava sem indícios de que iria ceder.

Cansada daquela situação, voltei para dentro muito mais rápido do que saí.

Meu almoço já tinha sido um desastre porque nem ao menos aconteceu. O melhor que eu poderia fazer era usar o tempo extra e me adiantar antes que os outros fossem para as áreas de treino.

Caminhei para o meio das plantas e árvores que ficavam ali, onde provavelmente não seria incomodada pelo barulho. Vasculhei alguns lugares e me preparei para me alongar.

Pouco a pouco me lembrei da explicação vaga do sonho estranho preso na minha mente há dias. Uma maneira única de ser controlada.

À minha maneira.

𝐀 𝐌𝐀𝐑𝐈𝐎𝐍𝐄𝐓𝐄˖ ࣪, BnhaOnde histórias criam vida. Descubra agora