Na cozinha eu sentia uma felicidade interna crescer com as palavras de Seungmin, eu estava tendo sentimentos por Lino, e ele por mim, o que poderia dar errado?
-Gente quanto mais rápido o Minho pedir você Jijico mas rápido vocês param com esse rabo doce. - Hyunjin e suas belas palavras me deixando levemente envergonhado.
-Mas cunhado, e sério viu? Ele fica doido lá na boca resolvendo as coisas mas ele vira e mexe está perguntando de você e do Felix. - Sorri sem graça e Felix cruzou os braços em um sorriso debochado.
-Porque ele pode te chamar de cunhado e eu não? - Felix perguntou emburrado e eu revirei os olhos cruzando os braços.
-Porque o Seungmim namora o irmão dele a anos lix, e o rolo do Ji com o Lino não tem nem nome. - Hyun disse e o loiro se emburrou ainda mais, como uma criança sem seu doce.
-Mas o que te trás aqui Seung? - pergunto e ele passou a mão no rosto e bufou levemente.
-Vim buscar o Felix pra ir na boca central, o Minho tá chamando ele lá. - Falou e eu concordei, vi o loiro fechar a expressão e se levantar junto a Seungmin.
-Eu não demoro, encontro vocês no bar do seu zé? - Felix perguntou vindo até nós e eu concordo com a cabeça.
-Ótimo, vamos lix, tchau meninos até depois. - Seungmin falou e eles saíram da cozinha me deixando apenas com Hyunjin.
-Vamos dar uma volta no morro? Ou tem ideia melhor? - Hyunjin perguntou e eu lhe dei um sorrisinho.
-Tenho, você vai sentar aí e me contar tudo da sua noite com o Yang! - Hyunjin fez uma careta e se sentou ao meu lado.
Ele me contou tudo, des do momento fofo que eles tiveram e des dos beijos mais quentes e da foda bruta que ele assim descreveu, Hyunjin não poupou detalhes e eu ficava de cara em como o Yang podia ser tão romântico e tão bruto ao mesmo tempo.
-Agora eu entendi o motivo de você estar andando estranho. - Falei e ganhei um tapa na nuca e vi um Hyunjin vermelho de vergonha.
Jogamos papo fora e quando deu cerca das onze horas da manhã eu e ele saímos de casa rumo ao barzinho do seu zé.
Quando chegamos pegamos uma mesa com cadeiras a mais, sabiamos que o pessoal provavelmente iria vir almoçar aqui, então a mesa era grande.
Hyunjin se levantou para ir ao banheiro e eu fiquei sentado na mesa, me assusto ao sentir alguém pegar no meu ombro com força, e arregalo meus olhos vendo meu pai ali.
-Olá vadiazinha, fiquei sabendo que agora você é fiel do dono da parada toda, como conseguiu? Deu essa boceta aí pra ele?
Eu sentia meus olhos marejados e o corpo tensionar, ele ia se sentar do meu lado mas foi rapidamente acertado com um balde de cerveja vazio na cabeça por um loirinho muito irritado.
-Se quer viver, vaza daqui seu lixo. - A voz de Felix era grave e ele tinha a expressão fechada e senti braços ao meu redor me puxando para longe, consegui sentir o perfume de Hyunjin.
-Qual foi loirinho? Vai defender a vadia porque? Sabia que você e uma gracinha? - foi ousado e Felix sorriu de canto e acertou denovo o balde de metal no rosto do outro, cortando sua sobrancelha.
-Sabia que eu posso matar você aqui mesmo? -Felix disse irritado e eu me encolhi contra Hyunjin, ver meu pai ali me trazia memórias ruins.
-Relaxa aí gatinho, você tá muito irritadiço eu posso tirar ela pra você hum? - Felix ia falar algo porém observo um Christopher irritado entrando no bar com uma glok na mão.
Ele entra de uma vez e tira Felix com um certo cuidado do caminho, e acerta com força o rosto de meu pai com a arma o fazendo cair no chão.
-Tá brisando filho da puta? Acha que vai mexer com meu irmão e eu vou deixar barato pra você? Levanta seu merda, bate de frente comigo! - Ele estava irritado demais, sua voz estava grossa e ele tinha a expressão fechada com o maxilar travado.
Meu pai tentou se levantar e tomou uma coronhada na cabeça com a arma o fazendo cair denovo no chão, a essa altura todos do bar observavam a cena.
-Não consegue bater de frente com alguém do seu tamanho né desgraçado? Mas gosta de intimidar meu irmão. - Vi Christopher acertar um chute forte no estômago do homem mais velho que estava caído no chão.
Em um ato automático Christopher destrava sua arama e aponta para o homem no chão e dispara duas vezes contra o peito de meu pai que sangrava no chão.
Assim que notei o que havia acontecido arregalei os olhos e minhas mãos tremiam as lágrimas já se formando e o desespero tomando conta.
-Jisung! -Procurei o dono da voz vendo Minho se aproximando rápido e logo ele me acolhe em seus braços me deixando com uma sensação quase instantânea de relaxamento.
Eu não ouvia nada ao redor apenas os batimentos no peito de Minho acalmava e levava a sensação de pânico para longe.
-E-ele morreu?- Perguntei baixo e os braços de Minho não me soltavam por nada.
-Ainda não, e eu não vou deixar ele morrer agora, Lino quero sua autorização para usar a sala preta. - A voz de Chan era grave mas ao mesmo tempo educada.
-Jeongin me ajuda a levar esse puto pra lá. - Ouvi as vozes e muitos burburinhos, logo os garotos levaram o corpo e eu ainda estava contra os braços de Lino.
-Está tudo bem gracinha, já passou eu estou aqui por você.
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°Vendido ao dono do morro.° - Minsung |Breve Hiatus|
Fiksi PenggemarJisung trabalhava como atendente no bar de seu zé no morro do alemão, tabalhava dia e noite para ter seu sustento, seu salário mixuruca de 350 reais mal dava para pagar seu aluguel, tirando o fato que seu pai sempre roubava boa parte desse dinheiro...