Quando Sophie acaba dormindo com os seus dois melhores amigos depois de uma noite de aniversário desastrosa, Soso não imaginou que começaria a ter sentimento pelos dois. Sophie tenta evitar com todas as forças esse sentimento vir a tona porém quando...
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1 mês depois...
Há um mês que a minha cabeça não para um minuto sequer. Faz um mês do ocorrido do restaurante e aquela cena vem se repetindo em minha mente, pois sei que não será a primeira vez e muito menos a última vez.
A Sophie não merece passar por isso e justamente por pensar nela e a amar incondicionalmente, estou disposto a abrir mão dela para que ela e Oliver sejam felizes juntos.
Se eu ficarei bem sem a mulher que tem minha alma, corpo e coração? Não, mas prefiro vê-la tendo uma vida normal, do que estar comigo e com o Oliver e sempre receber olhares atravessados de pessoas que são preconceituosas.
Eu me sinto incrivelmente sortudo por ser amado pela mulher que amo. A Sophie é uma pessoa incrível, cheia de amor, compaixão e alegria. Eu sou grato a todos os dias por ter a oportunidade de compartilhar minha vida com ela.
Ela é muito mais do que a minha namorada. A Sophie é minha melhor amiga, minha amante, minha parceira nas loucuras. Quando estou com ela, sinto-me completo e seguro. Ela me apoia e me incentiva em tudo.
Sua presença em minha vida me faz sentir amado, valorizado e cuidado. Eu não poderia pedir por mais nada. Tenho uma pessoa especial ao meu lado, porém sei que as minhas escolhas a machucaram, mas será necessário.
Já decidi que quando conversar com a Sophie, deixarei o apartamento e tirarei uns dias para mim, longe de tudo e de todos.
Eu vou sentir muita falta dos momentos que passei ao lado da Sophie. Desde os dias simples em que ficamos juntos em casa até as aventuras que vivemos juntos, cada momento ao lado dela foi precioso e único.
Eu sempre vou guardar com carinho as memórias que tivemos juntos e espero que um dia ela me perdoe.
— Vince? Está me ouvindo? - O Oli pergunta, me tirando dos meus pensamentos.
— Sendo bem sincero? Não ouvi uma palavra que disse.
— Porra, Vicente! O que está acontecendo?
— Nada. - Desconverso.
— Você pode tentar mentir para quem você quiser, menos pra mim. Poxa, eu sou seu irmão ou não? - O Oli pergunta e eu faço que sim.
— Claro que sim.
— Então não minta para mim. Seja sincero. - Ele pede e eu decido que falarei agora com ele e quando chegar em casa, com a Soso.
Conto tudo ao Oliver, o que venho pensando nesse mês que passou e que mesmo eu amando a Sophie acima de tudo, quero a felicidade dela e uma vida normal, sem dedos sendo apontados a todo momento.
Quando encerro, o Oliver me olha em estado de choque e pela primeira vez na vida o vejo sem saber o que falar.
