A viagem para Ohio foi mesmo longa e chata, mesmo estando acompanhada. Nada de anormal, apenas um vôo turbulento e cansativo.
Ah, agora eu também tenho um tênis. Bailey me deu um belo vans preto para começar a jornada. Digamos que não foi muito difícil encontrar algo bom para meus pés.
— Já estamos chegando. — Bailey cochichou ao meu lado, enquanto dirigia o carro alugado.
— Pra onde em exato estamos indo?
— Colhetamos algumas provas na festa sobre o tráfico humano. Os Estados Unidos é o país onde isso vem crescendo constantemente e em massa, porém a imprensa tapou esse buraco com a peneira. Enquanto isso, mulheres e crianças somem e são transportadas para outros lugares clandestinamente. Estamos aqui para entregar essas provas em um bom lugar. Elas chegarão na Espanha antes da gente. — Ele explicou.
— Entendi. E… porque a Espanha está envolvida nisso?
— Existem suspeitas de que entre as vítimas está a filha de um senador importante no país. É sempre assim, só se preocupam quando sentem na pele. — Nour tomou a fala.
— Que horror… — Sussurrei ao imaginar mulheres em lugares imundos e nojentos. Machucadas, nuas e com fome.
Isso me fez lembrar de um sonho que eu tive com…
— É aqui. — A voz rouca de Bailey me tirou dos meus pensamentos.
Vi o moreno estacionar em frente a um grande prédio. Saímos do carro e entramos como se fosse a coisas mais normal do mundo ir entregar provas de crimes a alguém.
Ele falou algo com o recepcionista. O cara nos anunciou pelo telefone e então nos mandou subir. Entramos na grande caixa de metal e Sabina apertou o botão do piso 20. A sala do cara fica no último andar.
Em segundos, eu estava em frente a uma sala enorme, onde dois homens nos esperavam. O de barba exibia a boa forma, estava parado na janela que dava uma vista ampla da cidade, os cabelos perfeitamente alinhados e são tingidos com um preto extremamente escuro. O outro parecia um menino, ele é alto e tem os olhos castanhos. O corpo é magro, porém não raquítico. Eu até diria que ele se parece com Bailey.
— Boa tarde. — Falamos em conjunto.
— Boa tarde — O menino mais novo sorriu, olhando para mim
— Thomás… — Bailey encarou com uma cara séria
— Não estou dando em cima da sua amiguinha, Bay.
— Não… não me chame assim no horário de trabalho. Desculpa… ele é meu irmão. — Ele disse se virando pra mim. E então eu dei de ombros, estava achando até engraçado… e… nossa, que genética boa dessa família.
— Então, onde estão essas gracinhas? — O homem se dirigiu ao pessoal
— Aqui, Roberto — Sabina esticou a bolsa que ela carregava. Ele abriu a bolsa e tirou tudo o tinha dentro, espalhando tudo sobre a mesa.
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Carro De Fuga • Shivley Maliwal (Livro 1)
Fanfiction𝘾𝙖𝙧𝙧𝙤 𝙙𝙚 𝙁𝙪𝙜𝙖 🚘 [+𝟭𝟲] 📍Barcelona, Espanha. Shivani vivia um momento calmo da sua vida. Ou nem tanto. Ela e o namorado, Taylor, haviam brigado no dia de uma cerimônia importante. Eles frequentaram a festa como se nada estivesse acontec...