Four

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A viagem para Ohio foi mesmo longa e chata, mesmo estando acompanhada

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A viagem para Ohio foi mesmo longa e chata, mesmo estando acompanhada. Nada de anormal, apenas um vôo turbulento e cansativo.

Ah, agora eu também tenho um tênis. Bailey me deu um belo vans preto para começar a jornada. Digamos que não foi muito difícil encontrar algo bom para meus pés.

— Já estamos chegando. — Bailey cochichou ao meu lado, enquanto dirigia o carro alugado.

— Pra onde em exato estamos indo?

— Colhetamos algumas provas na festa sobre o tráfico humano. Os Estados Unidos é o país onde isso vem crescendo constantemente e em massa, porém a imprensa tapou esse buraco com a peneira. Enquanto isso, mulheres e crianças somem e são transportadas para outros lugares clandestinamente. Estamos aqui para entregar essas provas em um bom lugar. Elas chegarão na Espanha antes da gente. — Ele explicou.

— Entendi. E… porque a Espanha está envolvida nisso?

— Existem suspeitas de que entre as vítimas está a filha de um senador importante no país. É sempre assim, só se preocupam quando sentem na pele. — Nour tomou a fala.

— Que horror… — Sussurrei ao imaginar mulheres em lugares imundos e nojentos. Machucadas, nuas e com fome.

Isso me fez lembrar de um sonho que eu tive com…

— É aqui. — A voz rouca de Bailey me tirou dos meus pensamentos.

Vi o moreno estacionar em frente a um grande prédio. Saímos do carro e entramos como se fosse a coisas mais normal do mundo ir entregar provas de crimes a alguém.

Ele falou algo com o recepcionista. O cara nos anunciou pelo telefone e então nos mandou subir. Entramos na grande caixa de metal e Sabina apertou o botão do piso 20. A sala do cara fica no último andar.

Em segundos, eu estava em frente a uma sala enorme, onde dois homens nos esperavam. O de barba exibia a boa forma, estava parado na janela que dava uma vista ampla da cidade, os cabelos perfeitamente alinhados e são tingidos com um preto extremamente escuro. O outro parecia um menino, ele é alto e tem os olhos castanhos. O corpo é magro, porém não raquítico. Eu até diria que ele se parece com Bailey.

— Boa tarde. — Falamos em conjunto.

— Boa tarde — O menino mais novo sorriu, olhando para mim

— Thomás… — Bailey encarou com uma cara séria

— Não estou dando em cima da sua amiguinha, Bay.

— Não… não me chame assim no horário de trabalho. Desculpa… ele é meu irmão. — Ele disse se virando pra mim. E então eu dei de ombros, estava achando até engraçado… e… nossa, que genética boa dessa família.

— Então, onde estão essas gracinhas? — O homem se dirigiu ao pessoal

— Aqui, Roberto — Sabina esticou a bolsa que ela carregava. Ele abriu a bolsa e tirou tudo o tinha dentro, espalhando tudo sobre a mesa.

Carro De Fuga • Shivley Maliwal (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora