Seventeen

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— Mas… eu não quero não ter você comigo

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— Mas… eu não quero não ter você comigo.

— E o que quer dizer com isso?

— Quero dizer que… Quero ter você. Mas não nesse meio. Não em um lugar cheio de violência. Os caras estão planejando como irão nos caçar por que estamos chegando perto.

— Eu sei. Eu sei disso tudo. E o que você acha que devemos… fazer?

— Podemos esperar isso amenizar? Eu faria tudo pra ficar mais perto de você. Todos os dias.

— Então a gente espera. — Eu estava aliviada por ele querer algo, uma certa angústia desapareceu, mas quanto tempo isso duraria? Quanto esperaria para que isso acabasse? Ele realmente sente algo por mim ou ele se igualaria a Taylor?

Eu só quero que seus sentimentos sejam verdadeiros. O amor não machuca, mas as pessoas sim.

— Posso? — Ele esticou os braços em minha direção. Eu entendi como um abraço, então balancei a cabeça e me aproximei.

Bailey rodeou um braço na minha cintura e outro no meu pescoço. Ele me beijou com tanto carinho, sua língua adentrou na minha boca fazendo um zigue zague e senti todos os lugares que ele me tocava esquentaram. Adentrei meus dedos pelos seus fios escuros e o puxei mais pra perto. Senti minhas pernas bambearem e soltei um suspiro. Foi tão bom quanto a primeira vez.

— Eu sempre soube! — Escutei a voz de Nour atrás de nós. Me soltei dele e virei para ela. — Eu amo vocês. Namorem! — Ela estava longe, apenas gritava. Senti minhas bochechas avermelharem e logo ela foi se afastando, dando risada e balançando os braços.

— Você fica linda quando está com vergonha. — Ele sussurrou para mim

— Quando eu não fico linda, Bay?

— Realmente. — Ele me apertou contra seu corpo e escondeu a cara no meu pescoço — Tomara que as coisas se acalmem logo.

{🚘}

Minha mãe entrou em contato comigo hoje de manhã. Eu me assustei pra caramba quando atendi a ligação.

Ela parecia calma ao telefone, tanto que nem parecia ela. Mas algo me cheirava estranho.
Minha mãe nunca diria que está com saudades, muito menos depois do escândalo no jornal. Há caroço nesse angu.

— Amiga, está tudo bem? Você está parada há 20 minutos nessa janela. — Ouvi Nour por trás. Eu estava observando a Sagrada Família, a igreja enorme no qual o arquiteto já até morreu, mas ainda tem mais coisa pra construir.

— Minha mãe me ligou. Mas não acho que isso seja um bom sinal. — Falei a ela.

— Sua mãe o que?! — ela fez uma cara de espanto.

— Ela ligou.

— É impossível. — Ela colocou a mão na cabeça — E você atendeu?

— Atendi. Mas não durou mais de 27 segundos.

Carro De Fuga • Shivley Maliwal (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora