𝘾𝙖𝙧𝙧𝙤 𝙙𝙚 𝙁𝙪𝙜𝙖 🚘
[+𝟭𝟲]
📍Barcelona, Espanha.
Shivani vivia um momento calmo da sua vida. Ou nem tanto. Ela e o namorado, Taylor, haviam brigado no dia de uma cerimônia importante. Eles frequentaram a festa como se nada estivesse acontec...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu estava acordando depois de mais uma noite. Uma das piores noites. Já realidade, eu não preguei o olho nem por um segundo e isso está me fazendo mal.
O sol raiava pela minha janela quase me cegando os olhos. Eu já não sabia como levantar. Meus olhos ardem, mas não consigo dormir. Realmente, parece que não vai passar tão cedo.
Acho que isso está me afetando tanto que durante a madrugada escutei risadas pela casa. Ou então realmente eram alguma das meninas.
— Bailey! Bailey! — Escutei a voz da Sabina me chamando.
— Entra! Cacete… — Percebi a dor de cabeça que tinha se instalado quando me sentei na cama.
— Oi. Bom dia. — Disse encostando a porta — Dormiu bem?
Acho que no instante em que disse isso se arrependeu porque me olhou e percebeu a bagunça que eu devo estar.
— Não.
— Deu… pra notar. Desculpe-me. Enfim, tenho três coisas pra falar. Uma boa, uma ruim e uma estranha. — Lá vem bomba.
— Fala a estranha primeiro.
— Shivani saiu cedo de casa e eu não sei onde ela foi.
Meus olhos se arregalaram e no mesmo instante pude pensar em trezentos lugares que ela poderia estar nesse momento. Minha respiração falhou ao lembrar que agora ela faz parte da nossa equipe e qualquer piso em falso podem querer a cabeça dela.
— Você só me fala isso agora? — Perguntei me levantando da cama
— Ela só deixou um bilhete na geladeira falando que foi fazer algumas coisas e não sabia quando voltava.
— Ah… — Então me acalmei — Menos mal.
— Ta, aí vem a ruim. Uma estudante da Dinamarca sumiu e tudo indica que ela estará sendo transportada para a Ásia para trabalho escravo.
— Todo dia uma notícia de embrulhar o estômago. — Respirei fundo, por mais que me doa é uma realidade.
— É.
— E a boa?
— Aumento de salário. Pra todos nós. — Esbanjou um sorriso — Tá bom que é por causa que aquele político lá quer que encontremos a menina logo mas não deixa de ser bem melhor.
— Quanto?
— 2 mil. Em cima dos oito.
— Dez mil euros? — Isso é mais do que eu pensei em ganhar na polícia.
— É! Ah, Deus. Mal posso esperar para ver isso caindo na minha conta bancária… a viagem pro Chile…
— Tá, então… — Fiz uma breve conta — Até o fim do ano serão uns 30 mil. Isso vai dar uma grande festa de ano novo.
