As meninas comeram, tomaram um banho e se vestiram. Elas estavam assustadas, era claro, mas explicamos o que aconteceria com elas.
No momento, estamos tentando tranquilizá-las sobre toda a situação. O pior já passou.
— Se apenas a Sofya irá para Barcelona, o que vai acontecer comigo? — Melanie perguntou
— Estamos resolvendo isso com alguém maior. Não se preocupe, você voltará para casa logo.
Bailey entrou na cozinha, avisando que estava na hora de Sofya ir para o aeroporto.
— Sabe, é meio difícil acreditar que depois de tantos meses eu realmente vou voltar para casa. Eu não sei mais em quem confiar.
— Nossos serviços foram contratados pelo seu pai. Não há mais com o que se preocupar. Você dará seu testemunho para ajudar a encontrar outras garotas, vamos recuperar todas elas, você irá ao médico e então tudo voltará ao normal.
Sofya estava agitada, sua feição tinha tanta preocupação quanto a de um gatinho abandonado. Seus olhos estavam profundos, havia marcas no corpo dela, ela estava magra, mas não deixava de ser bonita. Tenho certeza que voltando a vida ao normal, sua saúde vai melhorar.
— Temos que ir. Seus pais a esperam.
Ela respirou profundamente antes de levantar da cadeira. Olhou para Melanie e a abraçou
— Espero te ver outra vez, Mel. Você é muito forte, obrigada por tudo. Obrigada pelo esforço pessoal. Tchau.
— Tchau Sofya. Tenha uma boa viagem.
— Guardem pavê pra mim? Eu volto logo.
— Claro Bay.
— Meio óbvio que Shivani vai guardar pra você.
— Não é só o pavê que ela tá guardando.
— Sabina! — a repreendi — Que vergonha.
— Não menti — Ela sussurrou.
Bailey riu antes de sair do apartamento junto a Sofya. A notícia do massacre no centro da cidade já havia se espalhado nas últimas duas horas. A polícia já havia sido avisada da ação, então não tem um o que eles dizerem.
— Então… — Melanie falou — O que acontece agora?
— A quanto tempo você foi pega? — Eu perguntei.
— Não sei exatamente. Nem sei o dia de hoje. Eu fui pega em dezembro. Não havia contato com calendário no bar.
— Há quase um ano. Sabe me dizer o lugar que você morava?
— Sim. Eu morava na França com meus pais e estava me preparando para me mudar para um apartamento com meu noivo. — Seu olhar baixou — Talvez ele não seja mais meu noivo, mas eu… eu vou ficar bem. Se eu ao menos achar meus pais. — Seus olhos lacrimejaram.
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Carro De Fuga • Shivley Maliwal (Livro 1)
Fanfiction𝘾𝙖𝙧𝙧𝙤 𝙙𝙚 𝙁𝙪𝙜𝙖 🚘 [+𝟭𝟲] 📍Barcelona, Espanha. Shivani vivia um momento calmo da sua vida. Ou nem tanto. Ela e o namorado, Taylor, haviam brigado no dia de uma cerimônia importante. Eles frequentaram a festa como se nada estivesse acontec...