Twenty One

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As meninas comeram, tomaram um banho e se vestiram

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As meninas comeram, tomaram um banho e se vestiram. Elas estavam assustadas, era claro,  mas explicamos o que aconteceria com elas.

No momento, estamos tentando tranquilizá-las sobre toda a situação. O pior já passou.

— Se apenas a Sofya irá para Barcelona, o que vai acontecer comigo? — Melanie perguntou

— Estamos resolvendo isso com alguém maior. Não se preocupe, você voltará para casa logo.

Bailey entrou na cozinha, avisando que estava na hora de Sofya ir para o aeroporto.

— Sabe, é meio difícil acreditar que depois de tantos meses eu realmente vou voltar para casa. Eu não sei mais em quem confiar.

— Nossos serviços foram contratados pelo seu pai. Não há mais com o que se preocupar. Você dará seu testemunho para ajudar a encontrar outras garotas, vamos recuperar todas elas, você irá ao médico e então tudo voltará ao normal.

Sofya estava agitada, sua feição tinha tanta preocupação quanto a de um gatinho abandonado. Seus olhos estavam profundos, havia marcas no corpo dela, ela estava magra, mas não deixava de ser bonita. Tenho certeza que voltando a vida ao normal, sua saúde vai melhorar.

— Temos que ir. Seus pais a esperam.

Ela respirou profundamente antes de levantar da cadeira. Olhou para Melanie e a abraçou

— Espero te ver outra vez, Mel. Você é muito forte, obrigada por tudo. Obrigada pelo esforço pessoal. Tchau.

— Tchau Sofya. Tenha uma boa viagem.

— Guardem pavê pra mim? Eu volto logo.

— Claro Bay.

— Meio óbvio que Shivani vai guardar pra você.

— Não é só o pavê que ela tá guardando.

— Sabina! — a repreendi — Que vergonha.

— Não menti — Ela sussurrou.

Bailey riu antes de sair do apartamento junto a Sofya. A notícia do massacre no centro da cidade já havia se espalhado nas últimas duas horas. A polícia já havia sido avisada da ação, então não tem um o que eles dizerem.

— Então… — Melanie falou — O que acontece agora?

— A quanto tempo você foi pega? — Eu perguntei.

— Não sei exatamente. Nem sei o dia de hoje. Eu fui pega em dezembro. Não havia contato com calendário no bar.

— Há quase um ano. Sabe me dizer o lugar que você morava?

— Sim. Eu morava na França com meus pais e estava me preparando para me mudar para um apartamento com meu noivo. — Seu olhar baixou — Talvez ele não seja mais meu noivo, mas eu… eu vou ficar bem. Se eu ao menos achar meus pais. — Seus olhos lacrimejaram.

Carro De Fuga • Shivley Maliwal (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora