Epílogo

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Curação, um mês depois

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Curação, um mês depois.

— Ainda não acredito que realmente estamos aqui. — comentei

— Eu também não, amor. — Aqui estávamos nós, sentádos na praia de Jan Thiel. Aqui é paradisíaco, se posso dizer assim. Aqui é uma ilha do Caribe maravilhosa, definivimente foi o melhor lugar para passar as férias.

— Shiv! — minha irmã me chamou

— Oi querida.

— Eu quero uma água de coco, mas não consigo abrir a merda do coco. Aí o Tom foi tentar se amostrar, só ferrou mais com o coco. — Ela me esticou a fruta.

— Thomás sempre foi metidinho. — o irmão dele falou

— Dá pra ver Bay

Eu peguei um saca rolhas e começei a enroscar no coco, o estabeleciomento ali perto nos deixou de brinde com o almoço. Aos poucos eu consegui chegar a poupa e estava até pesado. Deve ter muita água.

— Aqui. — dei a ela — Falando nisso, onde ele está?

— Obrigada. Pegou uma prancha e foi surfar. — Ela apontou para as ondas da praia

—  Ele sabe fazer isso?

— Sabe. Esse garoto sempre gostou de esportes assim. — Bailey falou.

— Que legal.

— Sim, eu soube que tá tendo um campeonato de surf aqui no Caribe, porém em Porto Rico. Ano que vem ele vai participar.

— Bom, eu já vou. Obrigada de novo. — ela pegou um canudo e enfiou no buraco indo em direção a toalha que ela tinha estendido mais a frente.

Eu observei meu cunhado mirim, o garoto pegava onda muito bem. Surfava como se fosse algo totalmente natural. Uma hora veio uma onda curva, na qual perdemos de vista lá dentro e ele saltou pelo outro lado.

— Incrível.

Meu telefone apitou, eu virei a tela e vi a barra de notificação. Nour tinha mandado uma mensagem no grupo, estava em Maldivas como tanto queria. Falei recentemente com Saby, a estava na lua de mel em Santiago, no Chile. A gestação estava saudável e tudo ocorria bem.

— Shivani. Olha aquilo na areia. — Meu bem gesticulou. Eu olhei para o outro lado da praia e havia um monte de tartaruguinhas recém nascidas indo em direção ao mar.

— Ah que fofo.

— Muito.

Logo Tom voltou para a areia, tossia um pouco porém parecia estar bem.

— Você não vai pra água? — perguntou a Cassie

— Daqui a pouco.

{🚘}

Estávamos no hotel observando a praia lá de cima. A gente ia sair para comer lá perto. Estava esperando os meninos terminarem de se arrumar.

— Essas férias estão sendo as melhores.

— Com certeza.

— Obrigada por tudo que você fez por mim irmã.

— De nada meu amor. — eu me virei a ela — Farei qualquer coisa por ti.

Ela estava se recuperando, os hematomas sumiram, a anemia baixou, seu peso voltou a ser mais regular, o sono tranquilo. Eu sei que vai demorar tempo até que ela se cure parcialmente de todo esse dano causado, mas ela vai conseguir.

— Vamos indo meninas? — Thomás chegou de traje fino.

— Vamos. Onde está seu irmão?

— Lá — levantou o queixo, estava na porta nos esperando. Ele me deu uma rosa vermelha, com um selinho.

Demos as mãos e começamos a andar até o térreo, pegamos o carro e partimos. Nós chegamos ao restaurante e já tinha a mesa reservada.

Nós sentamos e pedimos o especial da casa. O lugar era aconchegante, com mesas redondas e iluminação baixa. Dava pra ouvir o mar batendo na costa. O restaurante é de comida típica daqui, para a entrada pedimos Keshi Yená, é um queijo recheado com carne.

Então eu recebi uma ligação. Bailey recebeu um mensagem. Era Joshua.

— Alô? — eu disse

— Olá Shivani, eu sei que vocês estão de férias mas eu preciso de um favor. Os agentes que enviei não conseguiram pegar o voo a tempo. Sequestraram a mulher do prefeito de Madrid, eles estão passando por aí. Poderiam fazer essa missão? — um silencio ficou — Eu darei um bonus de 3mil euros.

Eu olhei para Bailey ao meu lado, ele me olhou com um olhar divertido. Nos levantamos

— Crianças, fiquem com a minha carteira. Não bebam, se comportem. A gente tem que resolver um problema. Voltamos logo. — ele pegou um último pedaço da comida.

A gente saiu pro carro e colocamos o cinto. No porta luvas tinha nossas pistolas, não dá pra andar sem elas. Ele começou a correr até chegarmos no local.

Definitivamente, algo bom pode acontecer em qualquer lugar, até mesmo em um Carro de Fuga.

— É aquele carro! — gritei.

FIM

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Aaaaaah, obrigada por tanto amor e carinho que deram a essa fanfic

Definitivamente é um orgulho terminá-la. Eu sou apaixonada na historia, na evolução da personagem, nos detalhes sutis desse mundo.

Eu os encontro em Janeiro na minha new obra "Tempestade Marítima" onde Shivani é uma sereia que amou Bailey em outra vida.

Um grande abraço da Mari! Esse ano foi incrível. Feliz ano novo. Eu amo vocês.

5/5 maratona de encerramento

Carro De Fuga • Shivley Maliwal (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora