Thirty Seven

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— A gente vai sair hoje

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— A gente vai sair hoje. Igual fazíamos em casa, um dia de meninas. — falei a ela.

— Eu não tenho roupa.

— Você pode pegar o que quiser na minha mala. Vamos comprar algumas peças de roupa para você.

— Está bem. Hm, eu não vi você chegando ontem.

— Estava de noite e eu dormi no sofá.

— Entendi. — ela vasculhou uma roupa qualquer na bolsa. Pegou uma das regatas de ficar em casa e um short skinny — Não se importa se eu fizer uma pergunta?

— Você poderá fazer quantas quiser. — eu comecei a secar meu cabelo.

— Como me achou? Como sabia que eu estava em Portugual?

— Para isso vou ter que te explicar a história toda.

— Então explica. — Ela vestiu o short — E como conseguiu aquele gato que você chama de amor?

— Bom, vamos por partes. Já fazia um tempo que você tinha desaparecido, eu achei que você tinha fugido de casa. Ou algo pior, no caso. Em uma festa que eu tava brigada com Taylor descobri que ele não era que eu pensava. Aí eu encontrei o Bailey e as meninas. Taylor veio atrás de mim e eu fugi com eles. — ela sentou na cama após vestir a blusa e me escutou atentamente — Eu viajei para uns lugares, Ohio, Madrid, até chegar em Barcelona. Fiz meu testemunho e acabei entrando na equipe na área de programação. Começamos a investigar e até aí eu já tinha viajado metade do mundo. — eu ri — Aos poucos foram surgindo as pistas, as pessoas e aí chegamos a Mia, a comandante. Posteriormente, chegamos aos outros 4. Eu acabei me envolvendo com Bay em algum período dessa história. E então aqui estamos.

— Caralho. — foi a única coisa que ela conseguiu pronunciar.

— É. Eu também fiquei assim.

— E o Taylor?

— Ele se matou.

— Que? — eu assenti.

— Ele se matou a alguns dias. Descobri que ele estava envolvido no seu sequestro. Que bom que morreu.

— Agora você faz parte da polícia?

— Sim. E a missão está quase concluída. Nesse exato momento devem estar sendo arrombados uns 30 lugares de escravizadas.

— Você é incrível.

— Obrigada querida. — eu sorri a ela. Desliguei o secador.

— A mãe e o pai sabem disso aqui?

— Não. Eles nem tem notícias minhas. Que dirá suas. — Eu a olhei — Ah, que tolice a minha. Você deve querer voltar aos Estados Unidos, não é?

— Lá é minha casa. Mas eu não quero viver com meus pais. Eles nunca deram a mínima para nada.

— Você sabe que sempre poderá ficar comigo. Veremos isso em breve.

Carro De Fuga • Shivley Maliwal (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora