Carro De Fuga • Shivley Maliwal (Livro 1)

Twenty Four

Bailey descobriu uma sequência nos voos de Mia. E isso foi “emporerador”, ela vai dos  Estados Unidos até a Bolívia, então Dinamarca, Taiwan, Nova Zelândia e algum lugar nos Emirados Árabes.

Quando entrei ontem no quarto dele, pensei “Porque esse doido nos chamou aqui? “  mas logo quando vi tudo aquilo impresso, se conectando e todos os fatos fazendo sentido.

Ali era inegável, a Mia tinha uma sequência, um padrão. É como se ela visitasse esse países para ver se tudo iria bem com o Mercado Ilegal.

No momento, estamos nós três aqui no quarto dele. Ele explicava  detalhadamente tudo o que  havia descoberto para Josh em uma chamada de vídeo, andava  de um lado pro outro enquanto articulava e molhava os lábios com a língua.

Em poucos minutos, Joshua o parabenizou e disse que havia sentido. E também fazia sentido ela estar indo a uma festa que terá nos Estados Unidos. Cheia de pessoas pomposas, empresários, filhos de papai e criminosos. Nós teremos a primeira festa de investigação juntos.

Logo desligaram a ligação, decidimos que deixaremos a Hungria hoje de madrugada, eu fui ajeitar tudo que eu trouxe de Barcelona. Falando nisso, em um certo ponto, não estão achando ninguém nos quais Bailey descreveu que estavam nos “perseguindo” na cidade espanhola.

Quando desci, Nour estava no quarto reservado depois de ter chegado do encontro com Alex, Sabina conversava com Noah explicando parte da viagem. Bay estava sentado no sofá. Na TV passava algo desinteressante, eu não dava a mínima. A cabeça dele tombou para o lado, ele estava cansado.

— Shivani, certeza que você se sente bem ao retornar pros EUA? — Saby perguntou, desligando o telefone.

— Sim — Observei Bailey voltar a consciência — Hoje eu que dirijo.

— Está bem — Disse meio sonolento

— Por quê não cochila um pouquinho, querido? — Pude ver um pequeno sorriso em seu rosto

— Eu vou ficar um tempão no avião, dormirei lá.

— Mas faltam algumas horas.

— Exatamente, tenho que arrumar as coisas. — Ele deu um impulso pra frente e se levantou — Boa noite meninas, até já.

— Até — Sabina falou, eu apenas assenti com a cabeça. Vimos ele subir e bater a porta. — Eu acabei de perceber que não tenho um bom vestido para a festa. — Ela cochichou

— Eu também não tenho.

— Você morava nos Estados Unidos, não sabe de uma loja para vermos?

— Na realidade… — Eu pensei — Sei sim! — Sorri a ela.

Conversamos um pouco sobre como queríamos os vestidos, então tive certeza que eu sabia onde achar, agora é pensar se daria certo.

As horas passaram rápido, logo estávamos no avião rumo a América. A cada hora que se passava meus batimentos cardíacos aumentavam, eu estava com medo, claro. Eu acho que nunca deixarei de estar, mas para alguém que já até atirou em alguém, parece meio bobo. E eu tenho total consciência sobre isso.

Bailey dormia calmamente ao meu lado, estávamos na classe econômica, foi o único voo disponível. Nour parecia afastada de todos depois do encontro com o dito cujo. Talvez ela precise de tempo no próprio mundo dela. Sabjna também dormia, mas aparentemente eu era a única sem sono.

Aquela noite ainda me tira o sono. Estar perto do cenário onde vivi aquilo me faz questionar muitas coisas. Mas eu tenho minhas respostas. Desde que Taylor começou a trabalhar naquela empresa ficou meio estranho. Minha mãe não sente minha falta, não, com certeza não. Cassie deve estar em algum porto de Portugal tendo que aturar algum velho encostando… Balancei a cabeça. Isso é demais.

Me encostei no banco, querendo tirar todos os pensamentos da cabeça. Eu olhei para o lado quando os cabelos morenos deitaram no meu ombro. A tatuagem escrita Karma em seu pulso estava à mostra, o desenho parecia cintilar. Seu perfume era incrível, sendo o mesmo de sempre. Eu tentei me concentrar em outra coisa sem ser por os pés na “Cidade dos Anjos”

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— Olá queridas, em que posso ajudar? — Ele parou, me analisou e pude jurar que o vi ficar mais branco que já é — Shivani, mon amour! O que faz aqui? Estão te procurando a quinhentos anos. Achei que tivesse morrido.

— É uma longa história Krystian. Eu posso te explicar depois, se prometer não abrir a boca.

— Comigo todo segredo permanece secreto. Minha boca é um túmulo!

— Agora, preciso de sua ajuda. Eu e minhas amigas precisamos de vestidos para uma festa de gala amanhã.

— Hmmm, vejamos. — ele olhou bem para as meninas — Vocês já tem em mente, queridas?

— Eu só preciso que seja azul — Sabina falou.

— Gostaria de algo branco sabe? Mais neutro. — Nour disse, encantada com o lugar. O ateliê de Cris é chiquérrimo, definitivamente o melhor daqui e da China.

— E você, Shiv? — Perguntou

— Deixo a escolha em suas mãos. Tudo que você me propõe fica perfeito.

— Ahh, por isso que senti tanta sua falta! Me acompanhem. Trarei um vestido para cada com a cara de cada uma!

Nour me olhou e sorriu, com certeza ela tinha gostado tanto quanto eu de estar aqui.

Em uns minutos eu estava em frente ao espelho olhando o vestido no cabide e imaginando como eu ficaria nele. Era preto, ele tinha glitter na fenda da perna e detalhes que pareciam, na minha visão, algo parecido com cobra. As costas eram nuas e o decote quadrado. As meninas estavam experimentando os delas no vestiário

Sabina saiu da cabine, ela estava linda. O vestido azul royal, o tecido parecia ser cetim, marcava sua silhueta e a deixava mais alta.

Nour parecia um anjo com o vestido branco, era malha, tinha fendas dos dois lados das pernas. O busto tinha uma costura diferente e as alças finas complementam seu colo.

— Agora vamos te vestir e você vai me explicar o porque saiu daqui sem avisar ninguém.

Então comecei a me vestir, e ia contando os pedaços da história. Onde tudo começou, o que estive fazendo, como anda as investigações, meu coração. Isso tudo porque Christian realmente é alguém de confiança. E até porque se ele contasse sem provas, ninguém acreditaria.

— E é por isso que eu estou aqui. Iremos arrasar com Valência.

— A pós, essa ocasião é muito especial. — Ele fechou o zíper do meu vestido — Espero que tudo saia bem. O que achou?

Me olhei no espelho, sim, definitivamente é esse.

— Eu sabia que podia contar com você, amigo. Está maravilhoso.

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Tá curto, porém o próximo será maravilhoso e cheio de mimos e ação.

Preparem o coração, por que a cada passo que damos mais chegamos perto.

Essa semana de provas está um pouco corrida, novembro passou em um piscar

Bjss e obrigada por ler!

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