Twenty

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Hungria é um país bonito e cheio de vida

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Hungria é um país bonito e cheio de vida. Porém o respeito com as mulheres não anda muito bem.

Sabina ainda hoje, quando foi em uma farmácia, foi assediada por um homem e se não fosse for sempre estarmos com Bailey, acho que teria acontecido mais vezes.

No momento estamos na sala de estar de um apartamento que alugaram para a gente. Reunidos aqui, cada um em um lugar do sofá. Estamos bolando estratégias caso o plano dê errado.

Bem, eu suspirei ao pensar que se algo der errado eu provavelmente irei para uma cova. O que não custa é tentar. Bay estava concentrado em conseguir saber todas saídas que tinha no lugar.

A filha do político, no momento se encontra em um bar, não muito longe daqui. Ele só abre a partir das 19h, então estamos planejando invadir ainda hoje. Está perto das três da tarde, o sol está baixando.

— Deveríamos comprar umas roupas para ela. Pelo menos para ela voltar para Barcelona. — Sabina comentou

— Verdade, não tinha pensado nisso. — falei

— Lamar irá escoltá-la durante o voo. — Bailey falou — Iremos deixá-la com ele logo depois de resgatá-la. Vou falar com ele para comprar umas roupas.

— Boa.

— Então… pelo que eu vi, todas as saídas e entradas estão mapeadas.

— Sim Shiv, porém temos que pensar em caso de trancarem janelas ou coisas do tipo.

— Levamos aqueles quebra-vidros. Ou mini bombas.

— Okay. Empresta um para Shivani. Em caso de emergência

— Vai querer rosa ou preto amiga?

— Qualquer um Jessica — eu ri

— Recapitulando — ele estalou os dedos — Nour entrará por trás. Eu e Sabina entraremos pela frente, Shivani cuida da parte de fora. Nour distrai os caras. Sabina pega a menina e leva pra kombi, Eu pego o comprador. Todos devemos ter saído de lá até as 8 da noite. Essa garota precisa estar no aeroporto ainda hoje.

— Certo. — Falamos em uníssono.

— Vamos nos arrumar. Lembrem do colete.

— Claro.

— Bay. Podemos conversar? — Perguntei

O cara a minha frente largou a postura de malvado e chefe para a pessoa amigável que eu conhecia. Um sorriso brotou em seus lábios e ele balançou a cabeça que sim.

— Vamos à varanda.

— Está bem. — eu fui na frente, até esta do lado de fora do apartamento. Ele me seguiu e se pôs ao meu lado, olhando Budapeste ali de cima. — Pode falar.

— Tem chance de algo ocorrer errado?

— Não. Quer dizer, tem. Mas são baixas. Não é como se o bar fosse uma furreca, tem homens lá de grande porte, talvez armados. Mas não há nada que eu não possa resolver. Nós possamos.

— Eu realmente espero que saia tudo bem.

— Vai sair. Não fique com medo. — ele me abraçou — Sabe, quando sai correndo das Filipinas, eu nunca tinha sentido tanto medo. Principalmente por estar com meu irmão mais novo. Nada mais me assusta.

— Queria não ter medo assim. — eu botei meu rosto em seu pescoço.

— Tudo vai dar certo. — Ele se afastou mas suas mãos desceram até minha cintura. As minhas continuaram em suas costas e fiquei em dúvida se as moveria alguma hora. Olhei dentro de seus olhos castanhos igual café e um fogo se alastrou dentro de mim. Meus dedos se entrelaçaram em seu cabelo e o puxei mais para perto, selando nossas bocas.

{🚘}

Eles desceram do carro e foram cautelosos. Observei eles a uns metros de distância até que eles não estivessem à minha vista. Fui para os lados do bar. Instalei bombas abaixo das janelas, todas conectadas a um botão que eu controlo. Caso algo dê errado. 

Voltei para dentro da kombi, olhando a imagem das câmeras de segurança que consegui acesso. Então ouvi os comunicadores serem ligados.

Snake, está na linha?

— Sim, Karma. — fazia tempo que não o chamava assim.

Arco? Pani?

— Na escuta — elas concordaram.

— Ah… — eu observava as partes de entrada — Há dois homens armados no começo, tem uns espalhados, um garçom limpando o balcão. Arco, na parte de trás só há o escritório, tem um segurança na porta. Pani, o corredor a esquerda leva para um quarto, provavelmente o da menina.

— Entrando.

Eu estava de olhos atentos a todos os movimentos. Primeiro Bailey e Sabina entraram, ambos saíram nos tiros contra alguns homens, o garçom do início se escondeu abaixo do balcão e foi apanhado. Nour entrou pela janela, bateu em um cara no escritório, ele ficou desacordado. Ela abriu a porta e apagou o segurança. O barulho das armas de fogo eram ensurdecedores mas seguia firme.

Pani, se esgueire até o cativeiro. — Sabina correu pelo corredor até conseguir enxergar a porta dos fundos. Nour foi ajudar Bailey que estava sozinho com dois homens.

Não muito tempo depois, Sabina saiu com a garota que procuramos e ainda outra que deduzo estar sofrendo o mesmo que a filha do senador.

No escritório o homem acordou depois da pancada que levou e saiu do cômodo com uma arma carregada, mesmo que cambaleando.

— Escutem, o homem se levantou. Arco, o homem levantou, Sabina não conseguirá sair.

— Já estou indo.

— Armado, um fuzil m16.

— Puta madre — Ela se abaixou — Mil carajos. Aún lo mato. — Ela o esperava na porta.

— Ele está perto e Sabina também.

Em um passo a menos, Nour disparou na perna dele e depois em seu peito. Sem dó nem piedade. Ela gritou algo como: "Sabina, corre até o escritório e saia". Logo depois de Sabina, surgiu Bay, ele revirou o escritório procurando pistas. Encontrou uma pasta e a botou abaixo do braço. Saby saiu com as garotas pela janela, Nour pegou o garçom e o único segurança sobrevivente pela gola da camisa e saiu pela entrada. Eu abri as portas traseiras para as meninas entrarem.

— Se apressem! — Eu liguei o carro. — Fiquem quietas. — falei para as garotas quando elas entraram.

Logo avistei Nour vindo em direção da kombi mas Bay ainda estava preso lá dentro. Um cara que surgiu lá perto entrou no bar, viu aquela cena e sacou um canivete do bolso, indo em direção ao cômodo.

Karma!! Bailey! — Gritei — Há um homem indo para aí, saia! Agora!

Quando o homem avistou Karma saindo pela janela, ele correu até ele. Quando o moreno pulou pela janela e a fechou, o cara se revoltou. Nour e os prisioneiros já tinham entrado e agora estavam sendo revistados ali mesmo. Bailey se jogou ali dentro e no mesmo instante tranquei as portas. Apertei o acelerador e um botão. Ao menos 200 metros depois todo o lugar foi pelos ares.

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Capítulo inspirado em I can see u, claro ou com certeza? Kkkkkk amo!

Amanhã tem mais.

Como vcs tão?

Já foram ver os meus personagens em imagens AI? Entrem no perfil e vejam. Tem muitas curiosidades lá!

Bjs e obrigada por ler.

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