Inimigos Mortais - Akaren

012.

 Socorro a demora que foi pra eu postar esse capítulo--- me perdoem, juro que tento terminar a fic antes de 2024, este é o penultimo capítulo. No final tem um pouco de lemon, se você não gosta desse tipo de coisa, sinta-se livre para pular. Boa leitura <3

Finalmente, depois de algumas horas, Kyojurou terminou de arrumar seu quarto, Kyojurou estava acabado, cansado e enfadado. Ele se jogou na cama, e ficou pensando oque caralhos Akaza foi fazer, fazia horas que o bicho tinha saído e não voltava mais, bem, seria uma ótima noticía se ele morresse, mas ai não saberia voltar para casa sozinho, então o loiro decidiu ir dormir e esperar que quando acordasse Akaza tivesse voltado.

Kyojurou não conseguia dormir. Ele se levantou da cama, e foi até o quarto de Akaza, o loiro ficou vasculhando as coisas, e bagunçando, já que ele tirava do lugar e não colocava de volta, Kyojurou teve a brilhante ideia de vestir uma roupa de Akaza, o oni só lhe tinha dado um "presente" para ele vestir. Ele começou a bagunçar o guarda roupa de Akaza, até achar algo que prestasse, não esperava, mas a lua superior tinha uma variedade de roupas, desde as mais casuais até as mais requintadas. Vestiu uma blusa branca e uma calça preta também achou algumas das suas roupas bem no canto do guarda-roupa e  uma delas era a sua capa que usava enquanto ainda era hashira após isso, se jogou na cama de Akaza com a sua capa nas mãos.

O hashira estava cansado, então fechou os olhos para dormir, e incrivelmente a cama da lua era bem mais confortável que a sua, por tanto, dormiu em segundos.

Akaza por sua vez, chegou cerca de uma hora depois de Kyojurou dormir, então o rosado começou a achar estranho todo aquele silêncio, Akaza foi até o quarto de Kyojurou e não encontrou, ele, então começou se preocupar, começou a vasculhar a casa inteira, desde os quartos de visita até a sua  despensa, e no último lugar que procurou - seu quarto -, achou Kyojurou como morto na sua cama. Akaza soltou um sorrisinho e foi até o loiro, e deu um beijo na bochecha dele, e um tempo depois foi arrumar o que tinha trago pro loiro. Após isso, se deitou na sua cama, ao lado dele e ficou observando ele dormir enquanto mexia nas mechas avermelhadas do Rengoku.

Kyojurou acordou de noite já. Quando abriu os olhos se deparou com um Akaza lhe abraçando por trás enquanto dormia, a cena era um pouco constrangedora, já que não esperava de forma alguma que o demônio fosse fazer algo do tipo. Tentou sair da cama sem acordar Akaza, mas a tentativa foi falha, quando já estava de pé, o oni estava sentado na cama se espreguiçando. 

-Bom dia dorminhoco. - Falou a lua se referindo ao outro.

-Falou o que não dormiu de forma alguma. - Kyojurou retrucou. 

Akaza soltou um leve riso com a resposta, não se incomodando que o loiro tivesse falado em tom grosseiro. 

-Também senti saudades. 

Um rubor então pode ser percebido nas bochechas do loiro. 

-Idiota. 

-Sou mesmo. - Concordou Akaza. Ambos ficaram em silêncio por cerca de um minuto, criando um clima tenso, até Akaza se pronunciar. -Está com fome? trouxe umas coisas para você. 

Kyojurou então se virou e olhou para Akaza imensamente interessado no que ele disse.

-Onde? 

-Na cozinha, claro. - O listrado então se levanta da cama, e sai do quarto em direção a cozinha, ouvindo os passos de Kyojuro o acompanharem. 

Ao chegar, Kyojurou se viu em frente a mesa posta, com todo tipo de comida, desde carnes mal-passadas à doces exuberantes. Por um segundo se perguntou o motivo de Akaza lhe fazer essa surpresa, olhou para ele desconfiado.

-O que foi? - indagou Akaza

-Por que isso? se lembrou que trabalho escravo é crime? 

-Não, apenas estou enchendo o peru antes do natal. 

Kyojurou franziu as sombrancelhas com a resposta, chegava até a soar como se fosse uma ameaça, mas vindo de Akaza, ignorou. Se sentou no chão - onde Akaza fez o mesmo a sua frente - e olhou a  mesa, pensando no que comer primeiro. 

Cerca de quarenta minutos depois, Kyojurou terminou de comer, havia comido um pouco de cada, provando praticamente todas as comidas que estavam presentes. Se incomodou um pouco apenas com o fato de Akaza ficar o observando enquanto comia. 

-Gostou? 

-Gostei.. - deu uma pausa, pensando se agradecia ou não a Akaza. - Obrigada.. 

Agradeceu baixo, porém ainda audível. De resposta apenas teve um sorrisinho de leve por parte de Akaza. Kyojurou então começou a tirar a mesa, já imaginando que Akaza iria mandar ele fazer isto. Quando terminou de colocar os pratos na pia, onde o loiro ia começar a lavar, Akaza o repreendeu, dizendo que ele mesmo faria aquilo depois. Kyojurou estranhou, mas nada falou, apenas foi para o seu quarto, a mando do demônio, dizendo que já ia lá para falar com ele. 

Quando Akaza chegou, ele estava segurando uma pequena caixinha de madeira, Kyojurou perguntou a si mesmo o que era aquilo, mas nada falou, achou que logo iria ter essa resposta. Akaza se sentou na cama, olhando para o loiro que expressava uma expressão de duvida sobre oque estava acontecendo. Não aguentando aquele silêncio, ele se pronunciou: 

-Não vai falar o que é isso?

-Estava pensando em como começar - disse Akaza. 

Kyojurou ergueu uma sobrancelha, como se dissese para ele continuar. Akaza suspirou, e voltou a falar. 

-Bem, eu sei que você provavelmente não vai compartilhar o mesmo, mas eu te amo. - Deu uma pausa, para continuar a falar: -Kyojurou, desde o dia em que te conheci eu não paro de pensar em você, eu sei que nós temos nossas diferenças, e que eu já errei muito na minha vida, mas eu realmente quero que você saiba o que eu sinto sobre você. Eu te amo, você é a luz que apareceu na minha vida, e eu sei que eu não deveria sentir, que deveríamos seguir nossos caminhos separados, destinados a sermos inimigos mortais, mas de certa forma eu ainda sinto isso por você. 

Kyojurou estava pasmo, arregalou os olhos desde a primeira palavra que ele disse, não sabia como reagir, gostava de Akaza tanto quanto ele gostava de si, mas se recusava a admitir, até aquele momento. um rubor se formou em suas bochechas, o loiro então olhou para baixo sem reação, o silêncio era tanto que estava agonizando Akaza, que já estava perdendo a esperança de seus sentimentos serem compreendidos pelo outro. Porém, sentiu duas mãos segurarem seu rosto, duas mãos quente e gentis, então, sentiu os lábios de Kyojurou encostarem no seu de forma apaixonante. O beijo não durou muito, mas foi o suficiente para Akaza entender a resposta. Akaza olhou para a face de Kyojurou, que sorria amavelmente para si. Akaza então lhe deu um outro beijo, dessa vez mais intenso, com mais desejo e paixão. As mãos suaves de Kyojurou agora estavam em seu peito, a lua superior aos poucos ficava por cima do loiro, até estarem deitados - ainda se beijando - um por cima do outro. Pouco tempo depois o beijo foi separado pela falta de ar de Kyojurou, porém, Akaza agora queria mais, o hashira despertou um desejo que a lua superior tinha a tempos. 

-Eu posso, Kyojurou..? - falou em um tom baixo e suave, não teve uma resposta definitiva, apenas um olhar indecifrável do outro.

Então, Akaza pegou os punhos de Kyojurou e os juntou por cima da cabeça do outro, segurando com uma de suas mãos, e com a outra mão, Akaza tirava aos pouco a blusa de Kyojurou. 

-E-espere..! - Falou Kyojurou envergonhado. 

-Calma, não seja um bebê.. - falou akaza no ouvido do outro -Não vai doer nada, apenas relaxe..

Depois disto, Kyojurou respirou fundo tentando relaxar, tanto que nem percebeu quando Akaza tirou suas calças. 

-Quando quiser parar é só falar.. tá certo? 

Com isso, voltaram a se beijar, e quando o beijo foi terminando, o rosto de Akaza foi até o pescoço de Kyojurou, onde deixou uma mordida não muito amigável, fazendo o loiro gemer de dor.