Capítulo 12

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Oiee, segurem o folego e coração que hoje é dia de emoção rs... Boa leitura;



Wei Ying acordou tranquilo. Há muito tempo que não se sentia tão relaxado.

Ao se virar deu de cara com Lan Zhan, que o observava. Ele se inclinou e o beijou.

— Você está lindo.

Wei Ying puxou o lençol mais para cima. O que ele esperava que ele dissesse? Nunca passou uma noite ao lado de um alfa, muito menos acordou ao lado de um.

— Dormiu bem? — Ele perguntou, imaginando se todos os alfas acordariam com ar tão sexy quanto Lan Zhan.

— Muito bem. — Ele sorriu, afastando os cabelos do rosto de Wei Ying. — E você?

— Bem... — Conseguiu dizer apenas, enquanto as mãos amassavam nervosamente o lençol. Com olhar quente e gestos suaves, Lan Zhan pousou a mão sobre as dele.

— É um pouco tarde para ficar nervoso a meu lado, Wei Wuxian.

— Não estou nervoso. — Mas o vermelho em seu rosto, ao sentir os lábios de Lan Zhan em seus ombros nus o desmentia.

— Isso me agrada; quer dizer que você não me é indiferente.

Wei Ying não entendia como seu corpo ainda podia desejá-lo após uma noite de amor. Entretanto, como sempre, ouviria antes a razão.

— Já deve ser hora de levantar. — Ainda segurando o lençol, ele se apoiou sobre um dos cotovelos para olhar as horas no despertador. — Deve haver algo errado. Não pode ser oito e quinze da manhã.

— E por que não? — Lan Zhan deslizou a mão por baixo do lençol, acariciando as coxas nuas de Wei Ying.

— Porque regulo o despertador todas as noites — ele respondeu, já com o pulso acelerado peles carícias sensuais.

— Você esqueceu de acertar a noite passada.

— Mas eu sempre... — Ele parou de falar. Era impossível se concentrar com Lan Zhan o beijando nos ombros e no pescoço. Na verdade, nem sabia ao certo porque precisava pensar em horários e despertadores.

— Você sempre o quê?

Wei Ying desejou que ele parasse de enlouquecê-lo com aqueles pequenos beijos e o tocasse por inteiro.

— Sempre acordo às seis, com despertador ou não.

— Só que hoje perdeu a hora. E fiquei lisonjeado com isso.

— Lisonjeado até demais — ele começou a se levantar, mas Lan Zhan o fez rolar de volta para ele. — Preciso levantar, Lan Zhan.

— Não precisa, não.

— Lan Zhan, estou atrasado. Tenho que ir trabalhar.

— A única coisa que você precisa fazer agora é me amar.

— Mas, e os barcos?

— Estou certo de que já saíram. — Ele abaixou o lençol, deixando o sol que entrava pele persiana iluminar o corpo nu de Wei Ying. Os dedos firmes começaram a lhe acariciar os mamilos. — Luís toma conta de tudo.

— Eu sei, mas há dois dias que não apareço.

— Então mais um não fará diferença.

— É, acho que não. — Wei Ying o abraçou.

Desde pequeno que Wei Ying não ficava na cama até tão tarde e, agora ali estava ele, fazendo café às dez horas da manhã, com o corpo ainda aquecido pelo amor de Lan Zhan. Tudo havia mudado desde que Lan Zhan entrou por aquela porta.

Passageiro do SilêncioOnde histórias criam vida. Descubra agora