- Ei, Luke. - Joe saiu do café e ficou na frente de Samantha - Também tenho uma coisa para ti. - e deu-lhe um soco, tão forte que Luke cambaleou para trás - E desaparece antes que chame a polícia ou te desfaça com as minhas próprias mãos.
O homem que agora tapava o nariz a sangrar rapidamente saiu dali, gritando um "Isto não vai acabar assim."
- Deixa-me ver. - segurou o rosto de Sam e tocou de leve na parte do olho - Vamos colocar gelo.
Ambos entraram no bar. Enquanto Joe foi buscar gelo, Sam sentou-se num sofá. Aconteceu de novo, tudo de novo, Luke de novo, começou a apertar o seu braço, espetando a unha. Joe voltou com um saco plástico cheio de gelo e um paninho a volta.
- Obrigada, Joe. - murmurou.
- Sempre. - segurou o gelo contra o rosto dela. Alguns clientes foram chegando então Joe teve que se levantar. Sam segurava o gelo no rosto enquanto olhava o menu, mas na verdade, tinha a cabeça noutro mundo.
Ele foi-se embora, teve a lata de voltar e querer destruir a vida dela, de novo. Isto não podia ficar assim, não podia. Desta vez, ela tinha que fazer algo. Queixa, arranjar algo que o fizesse ficar longe dela. Não podia permitir que fosse vítima sempre. Chega disso!
Estava decidida a ir a polícia. Quando ia-se levantar, foi surpreendida.
- Andrew. O que estás aqui a fazer?
- A babysitter não me veio buscar. Acho que o meu pai precisa contratar outra. Então eu vim embora sozinho. - explicou muito simples.
- E o que estás a fazer num bar?
- Eu li as conversas do meu pai. - encolheu os ombros - Então quis ver como era.
Joe arregalou os olhos quando viu o menino e logo foi até eles.
- Sam, quem é?
- Andrew Williams. - estendeu a mão.
- Williams Williams? - Sam confirmou a cabeça - Ah... Prazer. - cumprimentou a mão pequena do menino.
- Eu trato disto aqui. Não te preocupes, Joe. Ok, Andrew, vou mandar mensagem ao teu pai para te vir buscar.
- Ele vai adorar.
- Vir buscar o filho dele a um bar? Acho que ainda falta mais uma década para isso. - fez sinal para ele se sentar e escreveu a mensagem para Mathew.
- Não, ver-te. - sentou-se e tirou a mochila. Sam afastou-se um pouco e sorriu - O que aconteceu ao teu olho? Está negro.
- Ah... Eu bati de cara numa porta. - mentiu, sentiu-se mal por isso, mas também não ia contar a verdade a um menino de seis anos.
- Não é muito difícil, não sabes distinguir puxe de empurre?
- Às vezes, parece que não. - riu fraco - E o que queres fazer enquanto esperamos?
Andrew falou que tinha uns deveres para fazer. Sam puxou-o para o lado dela e ajudou-o. Deram algumas risadas durante os exercícios.
- Já sabemos que a vaca faz mu, o gato miau e o cão au, mas e o pintainho? Que som ele faz?
- Pss? - olhou para ela e fez o som.
- Isso é a cobra. Já podes colocar na imagem da cobra. - Andrew escreveu o som debaixo da imagem de uma cobra - Só falta o pintainho.
- Hum...
- Ele dá assim muitas bicadas. - falou tocando em várias partes do corpo dele. Andrew caiu numa crise de riso. Agora fazia-lhe cócegas, enquanto o tinha no colo.
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MEMORIES
Fanfiction"Sam, está tudo bem, Luke nunca mais vai encostar um dedo em ti." "Eu quero-o morto!" Samantha Rodriguez sofre de uma amnésia desconhecida, por uma causa desconhecida. Vivendo neste vazio, habitua-se à solidão. Isso muda quando um médico e um dire...