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                  ELES HAVIAM ENTRADO no recinto com seus looks despojados, gótico, com roupas normais e um verdadeiro amante do rock

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                  ELES HAVIAM ENTRADO no recinto com seus looks despojados, gótico, com roupas normais e um verdadeiro amante do rock. Meu Deus. Tokio Hotel estava na minha frente. Às meninas entraram em loucura e eu não estava muito diferente.

Meu olhos vão logo procurar ele no meio daquelas luzes toda. Mas logo o encontro. Ele está do mesmo jeito; boné, dreads, blusa larga, calça jeans larga e uma espécie de tira com símbolo da Nike em seus pulsos. Claro, com sua guitarra e piercing o que fazia com que ele tivesse mil vezes mais charme. Ele entrou no palco e logo foi ajeitar sua guitarra em seu corpo, dando oi para a plateia recebendo muitos gritos femininos. Bill gritou alguma coisa, porém não entendi direito, pois estava hipnotizada com meus olhos nele. Puta que o pariu. Era lindo. Seu rosto, seu nariz, o seu jeito marrento, suas roupas.

Eu preciso chamar a atenção dele de alguma forma. Eu me recuso a sair daqui sem que ele me olhe apenas uma vez. Teria, meu Deus, chance de eu estar apaixonada por ele ou isso só é fogo no cu? Não é possível. Agora não é só minha barriga que está formigando e sim meu corpo inteiro. Eu estou aqui, igual uma idiota, paradona olhando para o Tom como se ele fosse Jesus. Ele fez algum tipo de magia negra, não é possível.

- Que saudades estávamos de vocês!!! - Dessa vez, ouvi Bill falar e sorri porque vi que sua frase era genuína. - Queríamos fazer um show aqui assim que chegamos. Até porque foram vocês que fizeram isso acontecer. Vocês nos deram a fama! Obrigada. - O de cabelos espetados fala feliz.

Grito junto com a plateia, saindo de meu transe. Porém ainda fico de olho no Kaulitz mais velho, até porque ele está praticamente na minha frente. E então, começa a primeira música do álbum e eu quase vou a loucura. Canto, danço, grito... Estava nas nuvens. Até que olho para a direção do Tom e por um instante, ele me olha e eu simplesmente surto. Ele me olhou, ele me olhou... Ok.

Ainda em um pequeno estado de choque, continuo a cantar implorando para que ele ponha seus olhos em mim de novo. Até que ele o faz. Dessa vez, não fico em choque. Dou um largo sorriso e aceno com a mão. Ele apenas acena com a cabeça enquanto sorrio, pois suas mãos estão ocupadas com a guitarra. AAAAAAHHHH, ELE ME REPAROU MESMO!!! Eu simplesmente não estou acreditando. Só fez tudo ficar melhor hoje. Eu sabia, sabia que algo diferente iria acontecer. Vou esfregar isso na cara da Beca amanhã.

Depois de algumas músicas, percebi que seus olhares eram meio frequentes em mim. Sabia que eu consegui chamar sua atenção e isso simplesmente me deixou louca. Fazia de tudo para ter mais e mais seus olhares maliciosos, sorrisos de canto e puxadas de piercings que eu tenho quase certeza que eram só pra mim. Até que eu tenho realmente a certeza que era só pra mim, quando ele vira sua guitarra branca em direção a sua virilha e faz movimentos repetidos, chocando em si mesmo E ME OLHANDO! Eu desmaiaria ali mesmo se ele não tivesse me encarando. Eu queria que ele continuasse, não suportaria não ter sua atenção em mim de novo. O que eu faço? Apenas retribuo o olhar sacana e abro a boca, franzindo o rosto, fingindo um gemido como se eu fosse a porra da guitarra. Ele com certeza aprovou minha reação, pois deu uma gargalhada e voltou a se dedicar de um jeito normal em seu instrumento.

𝗚𝗔𝗥𝗢𝗧𝗢 𝗗𝗔 𝗚𝗨𝗜𝗧𝗔𝗥𝗥𝗔, Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora