8 - (แปด)

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Freen mantinha os olhos no par de coxas que Becky tinha exposto sobre o sofá. Ambas conversavam naquele fim de tarde, contudo era difícil não olhar quando a garota em sua frente era extremamente simpática e gostosa.

                             

Bem gostosa.

                             

-- Seria tão mais fácil se tivéssemos um pênis. -- Becky reclamou e automaticamente Freen apertou mais a almofada contra seu colo.

                             

-- Vocês usariam como rato de laboratório a pobre pessoa. -- Freen disse. -- Minha mãe me dizia isso.

                             

-- Não seria bem assim. -- Becky se defendeu. -- Precisamos procriar. Talvez pediríamos para ele nos doar seu sêmen, para tentar recriar o cromossomo Y mudando a genética, assim não seria filho dele.

                             

-- E implantaria no útero de todas as mulheres? -- Freen indagou e Becky riu.

                             

-- Bem, as que quisessem ter filhos.

                             

-- Você quer? -- Freen perguntou por impulso.

                             

-- Na verdade, sim. Só não agora. -- Becky explicou.

                             

-- Mas minha mãe disse que vocês prenderiam a pessoa que tivesse pênis. -- Freen arriscou continuar o assunto.

                             

-- Somente por proteção enquanto realizássemos os exames de sangue. Não seria nem três horas isso. -- Becky explicou. -- Sua mãe tinha um péssimo conceito de nós.

                             

-- Talvez ela tenha visto todos morrerem. -- Freen disse com frieza.

                             

-- Ela não foi a única.  Todas perdemos alguém. -- Becky disse com veemência. Freen queria contar a Becky que talvez poderia servir de grande ajuda, porém seu medo ainda falava mais alto. Foram anos fugindo, anos ouvindo sua mãe dizer para não contar a ninguém que tinha um pênis.

                             

Ela sequer conseguia decifrar o porquê de não ter sido atingida. Se era um vírus do ar que atingia o cromossomo Y, por que ela ainda estaria viva? Sendo que o ar ainda estava, possivelmente, contaminado.

                             

Por ser intersexual? Impossível, afinal ela não era a única mulher intersexual do mundo.

                             

-- Você ficava com homens antes disso acontecer? -- Freen perguntou e Becky negou.

                             

-- Eu era muito nova. -- Becky explicou rindo. -- Tive as paixonites na escola, aquelas da infância, sabe? -- Disse. -- mas, apesar de o brinquedinho deles ser bastante atrativo, pelo menos nos vídeos, eu nunca vi graça em homem. São... não sei explicar. Parece que não têm sabor. Totalmente sem sal ou açúcar, sabe?

                             

-- Entendo. -- Freen disse, comemorando internamente a parte onde Becky disse que o brinquedinho deles era bastante atrativo.

                             

-- E você? -- Becky perguntou, causando um constrangimento terrível em Freen.

                             

-- Sempre gostei só de mulheres. -- Disse baixo, baseando-se no que seus olhos viam, afinal ela nunca havia se relacionado com ninguém. Quando tudo aconteceu ela tinha apenas doze anos, e agora com vinte e cinco ainda era virgem.

                             

Já havia dado alguns beijos em algumas garotas ao longo dos anos, mas sempre fugia, afinal não poderia avançar na relação; não poderia revelar que era intersexual.

                             

-- Jim foi comprar algumas cervejas na cidade. Você bebe?

                             

-- Nunca bebi. -- Freen revelou e Becky a olhou boquiaberta.

                             

-- Pois bem, hoje será sua primeira vez. -- Freen sorriu, porém inevitavelmente maliciou a frase.                                     

FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • THE LAST PENIS ✓ •(องคชาตสุดท้าย) • gip • Version   Onde histórias criam vida. Descubra agora