Irmã da Maria Joaquina (Daniel x OC)

Capítulo 12

Depois de um tempo, estava no final da aula de português, "muito bem, quem quer me ajudar a separar as palavras da lousa?" a maioria levantou as mãos, menos o Jaime e a Maria Luiza. "Jaime, que tal você?" "ah, por que professora? Eu tava curtindo ficar só assistindo" "o que que custa participar do exercício?" "os neurônios" disse o Paulo e a sala riu.

"como é que é?!" "calma, Jaime. Eu tô do seu lado... sabe o que é professora, é que se a senhora ficar perguntando muita coisa pro Jaime, ele vai gastar seus dois neurônios" todos riram "mas dois neurônios é muito pouco" disse o Daniel "é que aí, ele vai ficar sem nenhum" todos riram "silêncio. Jaime, pode vir" ele foi de má vontade até o quadro. Alguns colegas tentaram soprar as respostas para ele, mas a professora viu. "ah, professora. É que minha cabeça tá doendo muito" "*suspiro* tudo bem, vou deixar passar" ele voltou pro lugar.

"muito bem... Maria Luiza, pode ser você?" ela engoliu seco 'tenho que ter coragem' ela pensou enquanto concordava "não fique nervosa e tome seu tempo". Ela respirou fundo e começou a escrever corretamente a separação da silabas. Assim que ela terminou, o sinal tocou "terminou bem na hora. Bom trabalho" ela falou fazendo carinho na cabeça dela "obrigada" "podem sair crianças" todos saíram da sala.

No intervalo, as meninas estavam conversando "no meu aniversário vou pedir um mini 'shorte' que eu vi no shopping" a Bibi e a Maria Joaquina ficaram rindo "do que vocês estão rindo?" disse a Valéria "do jeito que a Laura falou, parecia uma ignorante" disse a Maria Joaquina "não precisa falar assim, irmã" "mas não é mini 'shorte' que fala?" disse a Carmen "diz pra elas como se pronuncia, Bibi" disse a Maju "Mini short" disse a Bibi com um sotaque inglês, mas fez a Laura, a Carmén e a Valéria rirem "não entendi a graça" "não liga pra elas, Bibi. Elas não sabem falar outras línguas como a gente"

Infelizmente, a conversa das meninas foi interrompida "vejam só quem está aqui!" gritou o Paulo "UM RATO!" gritaram as meninas e se afastaram do banco. Todas gritavam de medo e davam pulinhos. Até que a Laura e a Maria Luiza foram achar a professora "Professora! Professora!" disse a Laura "o que foi, meninas?" "tem um rato no pátio!" disse a Maria "um rato aqui na escola?!" "sim, ele é grande, peludo e nojento" "não se preocupa, professora. Nem que custe minha vida eu vou salvar elas. Vamos, Davi" disse o Jaime indo embora com o Davi enquanto as meninas abraçavam a professora Helena.

Pouco tempo depois, a Maria Joaquina apareceu "ai, professora. Aquele rato está me perseguindo" "calma, meu amor. Foi só um susto" "eu achei que ia morrer de susto de tanto medo" ela disse abraçando a professora. Um tempo depois de se acalmarem, as meninas foram lanchar. "o meu lanche estava delicioso" disse a Laura "dá pra ver, você comeu ele em uma mordida só" disse a Maria Joaquina. "o que sua mãe fez de lanche, Maria Luiza?" disse a Bibi "nossa mãe fazer nossos lanches?" disse Maju com deboche

"os pais da Maria Joaquina e da Maria Luiza são ricos, Bibi. Tem gente até pra arrumar os sapatos" disse a Valéria "n-não exagere" "então quem é que faz seus lanches?" disse a Marcelina "nossa cozinheira, é óbvio. Ela é a melhor da cidade e meu pai paga ela muito bem" "ela deve fazer cada lanche" disse a Alícia "e faz mesmo. Olha só" ela falou mostrando o sanduíche "nossa" "me dá um pedaço?" disse a Laura "sai, balofa. O sanduiche é meu. Foi minha cozinheira que fez" a Maju mordeu mas se arrependeu "o que foi, Maju?" "a idiota da nossa cozinheira não usou queijo fresco, eu não vou comer essa porcaria" disse a Maju largando o sanduíche no banco. As meninas foram embora, menos uma.

A Carmen estava prestes a comer um sanduíche até a Maria Luiza veio "não, Carmen. Não comer queijo fresco pode fazer mal" a Carmén ficou triste até que a Maria Luiza pegou um dos sanduíches que tinha a mais na lancheira "eu vi que você não tem trazido lanche, então eu pedi pra fazer um a mais" "Malu, não precisava" "somos amigas. P-precisava sim" ela falou enquanto a Carmen comia o lanche "hum. Tá tão bom" a Malu sorriu enquanto comia o seu lanche também. mal sabiam elas, que uma certa professora assistia tudo com um leve sorriso.

Logo o sinal tocou e os alunos foram formar fila "abram alas, deem passagem para o campeão mundial dos ratos" disse o Jaime, porém seus colegas o vaiaram "Jaime, devemos elogiar os outros, nunca a nós mesmos" disse a professora Helena. "eu sou campeão mundial dos ratos!" todos vaiaram ele, de novo. "tá parecendo mais o campeão das vaias" disse o Davi e todos riram "vamos crianças" disse a Professora e todos foram para a sala.

Porém, quando todos se sentaram, tiveram uma surpresa nada agradável. 'uma tachinha?' pensou Luiza pegando o objeto que espetou ela "Silêncio...Silêncio. o que houve?" todos mostraram as tachinhas "uma tachinha em cada cadeira?" "sim!" os alunos disseram e começaram a reclamar "Silêncio! Ei, o que eu tenho aqui? Um monte de alunos, ou um monte de selvagens?" "se a gente fosse selvagens. Ao invés de tachinhas na cadeira, teríamos flechas" disse a Valéria e a classe rir

"eu não vejo razão pra rir" a Maria Joaquina levantou "o que você quer, Maria Joaquina?" "Professora, não é que eu queira dedurar ninguém, porque eu sei que isso é muito feio" "ah, não gosta, como é mentirosa" disse o Jaime "mas é que eu vi o Paulo entrando na sala sem que ninguém visse" "não professora, não fui eu" depois de uma breve discussão, a professora deu ponto negativo pra todo mundo.

Depois de um tempinho de aula, a professora pediu para os alunos darem uma pausa "quero aproveitar que estudando matemática e propor uma dissertação" eles ficaram confusos "dissertação é uma redação, quero como tarefa de casa" a maioria começou a reclamar. "quero que escrevam usando o tema, minhas economias...fala, Cirilo" "posso escrever que eu tenho um porquinho?" o Adriano imitou um baralho de porco e a classe "é que eu tenho um cofrinho de barro em forma de porco e eu tô economizando para comprar uma bola de futebol" "claro que pode escrever sobre isso"