Capitulo 9 - Mais um noite

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Acordei, estava sozinho na cama. Fechei os olhos, aquela preguiça pós-sexo me surrou e voltei a dormir. Em pouco tempo ouvi uma voz me chamando, era de mulher, abri os olhos e Cheer estava sentada na beira da cama me olhando. Me acariciava o cabelo e me via dormindo, eu fiquei sem jeito, aquela mulher gostava mesmo de mim. Fingi que ainda estava dormindo e tentei voltar aos meus sonhos, Jeann ainda se fazia presente neles, mas Cheer tinha notado que eu despertará – como ela fazia isso eu não sei. Bocejei, olhei para ela e sorri, sorriu de volta e eu me ajeitei na cama.

- Vamos, estou saindo para trabalhar daqui a pouco, venha tomar café!

- Eu não quero tomar nada, me vê um cigarro?

- Está ali na bolsa, perto da televisão.

- Tudo bem.

Cheer se inclinou para me beijar, mas eu não esperava aquilo, me levantei e a deixei no ar sem ter notado. Ela se recompôs sutilmente e saiu do quarto, eu peguei o cigarro e fui até a janela, acendi e soltei uma longa fumaça lá pra fora, fiquei pensando "estou fazendo certo? O meu namoro terminou ontem e já estou aqui...", meus pensamentos me acusavam, mas quando Cheer voltou para o quarto só de calcinha e sutiã esqueci todos eles.

- Essa roupa não ficou legal, vou trocar. – ela disse com voz de inocente.

Agarrei-a pela cintura e meti um beijo amargo na sua boca, o cigarro continuava no meio dos meus dedos e quando eu a girei, as cinzas caíram sobre o piso. Pisei nelas e senti uma fisgada, não perdi o foco, inclinei as costas de Cheer sobre a beirada da cama e empurrei a calcinha pro lado.

- Seu tarado, eu estou... atrasada... aiii, vai devagar... ta seca.

- Então chupa aqui, sua vadia.

Peguei-a pela nunca e a pressionei contra meu pau, ela se ajoelhou e engoliu ele todo. Dei um tapa de leve na cara dela e retirei ele com violência. Ela tentou falar alguma coisa, mas eu a coloquei rapidamente na posição anterior e penetrou com mais facilidade. Ela engoliu as palavras e passou a gemer.

- Está gostoso, mas eu preciso trabalhar seu safado.

- Cala essa boca!

Puxei seu cabelo e aumentei a velocidade. Cheer sentia tanto prazer comigo e gemia tão alto que os vizinhos eram capazes de ouvir, mesmo dos outros prédios.

- Fecha essa janela, eles podem nos ver. – ela pediu.

- Eu já disse pra calar essa boca!

Eu estava quase lá, todas as fodas matinais eram mais rápidas, eu acordava com muito gás e numa produção precoce se esperma. Meti, comecei a suar, mas não prolonguei, gozei dentro dela e vesti minhas calças, o dia ia ser longo para ambos.

...

Saí do trabalho e fui para o bar de frente ao escritório, se chamava Bola Sete. Entrei, pedi uma garrafa e fui para a janela, onde tinha algumas mesas redondas e era mais vazio, ali eu fumava e bebia tranquilamente. Eu quase tinha esquecido como era bom ser quem eu era. Tem vezes na vida que nos perdemos pensando em ter nos encontrado, é confuso, um verdadeiro emaranhado de complicações que nos deixam por terra muitas das vezes, mas no consciente diz "faça isso, você está errado, porra", e não é que quase me convenci que estava errando quando quis me separar de Jeann? São loucuras as coisas que se passam dentro da nossa cabeça e invadem nossa personalidade, e tais experiências são capazes de nos mudar para sempre. Que vá para a merda aqueles que dizem que nós mudamos só quando queremos, situações nos mudam, pessoas nos mudam, nossas vontades nos mudam, o mundo gira e evolui a cada tic tac do relógio e com isso ele muda também, agora se para bom ou ruim dependerá da visão de cada um.

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