Acordei, com a boca dormente e com gosto amargo. Me espreguicei, alcancei um cigarro e acendi, a primeira fumaça era sempre a mais relaxante. Olhei para os lados e o quarto estava muito vazio. Me levantei e fui até a cozinha, peguei o café, coloquei na xícara e bebi. Acendi outro cigarro e fui até a janela da sala. Olhei lá em baixo pra vaga, sem carros. Sem compromisso, eu fui avisado.
...
Passou um tempo, eu não escrevia fazia alguns dias, estava com uma febre dos diabos que não sarava nunca e com a mina vontade de sentar de frente aos teclados. Minha maior paixão estava virando meu maior pesadelo. Enquanto não estava escrevendo ou comendo alguma xoxota, não via mais sentido nas coisas, precisava fuder pra voltar a escrever.
Areta tinha algo peculiar, e eu não digo sobre seu rabo redondo e os peitos durinhos, estou falando sobre seu cabelo toin toin, sempre me deixava louco aqueles cachos. Ela estava vindo de Barueri para me ver, era uma de minhas leitoras loucas que praticavam esse tipo de doideira. Viagem de quase três horas para uma foda comigo, eu estava começando a ficar importante, não?
Nos encontramos e fomos direto para o hotel Malibu, um prédio com aspecto de abandonado nos arredores de São Bernardo. Areta tinha estilo, era quieta, tinha um belo sorriso que não escondia e corpo esbelto. Era decida e não perdia tempo, o que mais um homem solitário pode querer?
Entramos, pegamos a chave, e subimos para o quarto. Ela jogou a bolsa no chão e me agarrou me tirando um longo suspiro. Sua língua era ágil, endurecia para percorrer a minha boca e quase sempre entrava em atrito com a minha. Costumava morder meus lábios, certas vezes doíam, mas valia a pena.
- Preciso ir ao banheiro, já volto. – disse ela.
- Tudo bem, linda, vou fechar essa janela.
Era quase seis horas e ainda estava claro lá fora, ninguém merece trepar com a luz do dia irradiando um quarto assim, fechei a cortina e cai na cama.
- Só mais um minuto, Victor! – gritou do banheiro.
- Tudo bem, temos duas horas.
Ela saiu e veio me beijar, no seu rosto tinha ainda mais ternura, e o beijo estava quente e molhado, juntei seu corpo ao meu e senti sua bunda redonda e dura, enchi a mão no traseiro dela e levantei sua perna. Ela ofegou, ergui-a e a prendi na cintura.
- Seu louco, safado, vai me derrubar.
Caímos na cama e ela tirou minha camisa. Tirei a dela e engoli devagar seus mamilos bem moldados, tinha um gosto bom, continuei mamando e alisando seu corpo. Tirei sua saia e me deitei em cima, seu corpo moreno era fogo, minha febre estava quase indo embora com a temperatura quente daquele jeito.
Desci minha boca pela barriga, umbigo e pernas, quando cheguei no objetivo ela me interrompeu:
- Ainda estou naqueles dias, é melhor não me chupar.
- Relaxa aí e abre essas pernas.
Abri as pernas de Areta como se abre uma cortina e me concentrei apenas na testa da buceta, no começo dos lábios, onde fica o clitóris. Ela tentava me impedir empurrando minha cabeça para trás, mas ninguém me parava. Chacoalhei e massageei até ver aquele pontinho rosa florescendo e vindo ao mundo. Areta se contorcia na cama e segurava minha cabeça no meio de suas pernas.
- Deita aqui, minha vez. – disse ela.
Caiu de boca no meu pau, resvalando seus dentes pela minha estrutura peniana. Era tanto prazer que dava certa agonia. Desacelerei ela diversas vezes.
- Vem, senta aqui, linda.
Ela sentou e eu segurei sua bunda, era incrível toda sua simetria. Fiquei com tesão pra valer, flexionei as pernas e bombei.
- Que delicia, não para! – ela gemeu.
Continuei arregaçando com aquela xoxota jovem, até que a coloquei de quatro, era o meu ato final. Segurei ela pelo cóccix e mandei brasa. Ela gemia cada vez mais alto. Me inclinei e beijei suas costas, não estava suada, bem como ela tinha me contado.
- Eu não transpiro fácil, tem que ser muito bom pra conseguir.
- Como assim, linda?
- É, meu ex, ele não conseguia me fazer suar, acho que nenhum cara conseguiu, eu sou difícil na queda.
- Ah, sim, mas será que vai acompanhar meu ritmo?
- Isso eu que te pergunto.
Eu tinha feito muita propagando e estava com a cara no chão. Ela mandava muito bem, tinha energia de sobra, também, com seus dezenove anos, o que eu poderia esperar? Estava acostumado com mulheres de trinta e cinco pra cima, aquelas que gostam de sexo casual e depois um cochilo, e que não faz em mais nenhum lugar a não ser na cama.
Eu não queria gozar. Estávamos molhados, o sangue tinha se misturado com o sulco da sua buceta e com o meu suor. Coloquei Areta deitada na cama e ergui suas pernas depositando no meu ombro.
- Nossa, assim que eu gosto! – disse ela.
- Então você vai ter, vadia.
Meti fundo, ela me apertou, deitei sobre seu corpo e continuei trabalhando, sentia que estava chegando o jato. Segurei seu quadril e mandei ver, entrava que era uma beleza e a curva na entrada da sua buceta estimulava ainda mais meu pau. Era um bom encaixe, coisa digna de se escrever num livro, pensarei no caso.
- Vai, vai, vai, mais rápido!
Meti, meti, meti, afundei tudo o que eu tinha, era o meu momento. Quando senti chegando tirei ele pra fora e gozei na perna e barriga dela.
- Cuidado pra não cair dentro, seu louco.
Fiquei exausto, cai na cama e ela também, puxei-a pro meu peito e ficamos ali, eu ofegava bastante, por mais que transasse quase todos os dias, a cada foda me parecia a primeira. Meu coração disparava e era possível ver as protuberâncias do meu peito enquanto ele batia, sempre era um exagero.
- Ta tudo bem? – ela perguntou.
- Sim, só estou cansado, linda.
- Ah, pensei que o senhor 'eu não gozo' não cansava.
- Eu sempre penso isso, acredite.
Ficamos deitados na cama, enrolando um pouco, esperando o tempo passar e voltou os amassos. Não fazia trinta minutos que eu tinha gozado então provavelmente ele não ia subir. Fiquei ali, forçando, tentando, e nada. Areta estava cheia de tesão, eu estava brincando com os lábios molhados dela, e escorregava o dedo no cu sutilmente.
- Não, aí não.
- Mas porque, linda?
- Porque dói, já disse.
- Não se você encontrar o dedo certo.
- Sem esse papinho, Victor.
- É verdade, olha meu dedo, simpático, educado, bacana, ele merece uma chance, vai.
- Nada disso, vem, vem meter, atiçou vai ter que comer.
- Tudo bem.
Me ajeitei na cama e ela veio em cima, ele não estava duro a ponto de ficar reto mas a gente sempre tenta mesmo assim. Me masturbei na xoxota de Areta enquanto ela roçava em mim e então mandei pra dentro. A curva endireitou ele e estávamos na ativa novamente.
Dei algumas bombadas fortes e ela gemeu mais um pouco. O frio tava me batendo, e quando eu senti que ia gozar diminui o ritmo. Ele não ficou mais duro, fomos para o banho enquanto meu celular tocava.