Capitulo 12 - Só por uma noite

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Acordei, era mais um dia de trabalho. Fui, fiz o que tinha que fazer e voltei embora. Era mais uma daquelas noites que eu me encontrava carente e com vontade de ver Luciana. Liguei para ela.

- Oi Lu, podemos nos ver hoje?

- Você acha que devemos? Já nos vimos faz pouco tempo.

- Eu acho que sim, estou com saudades, vamos vai?!

- Tudo bem, te encontro aí perto.

- Esta bem, linda.

Avistei o carro de Lu e fui até ela. Cheguei de mansinho pela porta do motorista e dei um susto nela.

- Caralho Victor, quer me matar do coração?

- Calma, só queria te assustar, que estresse.

- Não faça mais isso, está me entendendo?

- Tudo bem...

- E ai o que vamos fazer?

- Sei lá. Queria tomar alguma coisa aqui mesmo.

- Então compra algumas cerveja naquele posto, tome o dinheiro, eu pago desta vez.

- Ainda bem, porque estou duro, linda.

- Espero que esteja bem duro quando voltar.

Sorrimos e eu fui. Entrei na loja de conveniências do posto e peguei algumas garrafas, cada uma de uma marca, queria agradar Luciana de alguma maneira. Levei até o caixa.

- Bonita a garota, hein?

- É, acho que estamos dando certo.

- Vejo que estão mesmo, belo corpo, aproveita.

- Cuidado com o que fala cara, posso quebrar uma dessas garrafas na sua cabeça.

- Pagando por elas, você pode tudo, bonitão.

- Sai pra lá, prefiro esse lado da força.

- Boa sorte.

- Igualmente.

Voltei ao carro e levei as garrafas, estavam todas geladas.

- Que calor, você demorou seu idiota. - disse Luciana.

- Eu estava batendo em outros idiotas.

- Você? Batendo? É a maior mocinha que já conheci.

- Ei, tirou o dia pra me ofender, então?

- Estou brincando, vem cá.

Me deu um beijo, mas não fora o bastante pra apagar suas palavras da minha cabeça.

- Ainda estou bravo, muito bravo com o que disse.

- Toma sua cerveja, cala a boca.

Abri minha garrafa e a dela, brindamos e bebemos. Começamos a nos beijar, o vidro do carro embaçou.

- Olha, aqui dentro ta quente.

- Abre um pouco a janela.

Voltamos a beijar, ela estava pegando fogo, porém, muito quieta e distante, talvez fosse a minha mente, eu ficava perturbado sempre quando gostava de alguém.

Luciana sorria enquanto me olhava com aqueles olhos negros e provocantes. Sempre fui um admirador da sua beleza, até mesmo dos seus mais simples movimentos. O modo que ela jogava a cabeça para trás quando ia sorrir de algo bobo e piegas que eu dizia. O olhar de canto de olho quando ficava com vergonha de um elogio sincero meu, e essas coisas eram ainda mais eletrizantes quando ela estava nua.

- Tira esse macacão. - eu disse.

Roçava meus dedos nos seus pelos pubianos ralos que saiam pelo tecido fino. Era maravilhoso saber que aquele corpo me pertencia, e estava vencendo todas as minhas inseguranças.

- Estamos no meio da rua seu louco, alguém pode encontrar a gente.

- Não tem problema, está tudo escuro, ninguém passa por aqui.

- Passa sim, não quero arriscar, mas conheço um lugar que podemos ficar tranquilos.

- Então vamos, linda.

Rodamos e estacionamos, o lugar era vazio mesmo, de frente a um cemitério, tudo deserto, o lugar ideal. Minha mão dançava sobre seu corpo.

- Tira a roupa, agora! - ordenei.

A lua estava mais próxima da terra, e o ar formava um mormaço desconfortante, nossa privacidade idealizada no meio da noite dentro daquele carro prata.

- Abram a porta! - bateram na janela.

- Caralho, encontraram a gente.

Luciana se recompôs rapidamente e deu ré no carro, fez a baliza e acelerou, fizemos o guarda comer poeira. Entramos numa garagem que estava aberta, por sorte.

- Preciso mijar, pêra aí.

Sai do carro e mijei no muro, era um alivio, ela colocou a cabeça pra fora.

- Vem logo, bunda branca.

- Não faz baralho, cacete!

Pulamos para o banco de trás e eu tirei seu macacão lentamente, ia beijando cada canto do seu corpo e bebendo nossa cerveja.

- Você está magnífica hoje.

- Nos outros dias eu não estava?

- Fica quieta.

Me sentei com dificuldade no banco e ela sentou no meu colo, rebolava intensamente, minha visão estava turva mas eu conseguia ver o seu gingado e sentia nossas peles em atrito. Coloquei-a de quatro.

- Essa carro é muito pequeno. - eu disse.

- Você ta falando mole, ta bêbado! - sorriu.

Segurei na sua cintura e entrei, de leve, suavemente, não queria que aquele momento acabasse nunca. Meti com toda a minha alma, sentindo cada deslizar do meu pau. Ela estava quente e aconchegante, era um bom lugar para enfiar ele. Senti que ela estava chegando no ponto.

- Acho que vou gozar! - disse Luciana.

Aumentei a velocidade, ela gemia bem baixinho, eu suava frio, estava muito bom, como eu nunca tinha feito antes. Senti que meu gozo também estava gozando.

- Eu também vou gozar!

- Vamos, juntos então.

Meti, meti, meti, gozei, ela gozou, ficamos parados, estagnados, em êxtase, o álcool ia saindo do corpo, e ficamos mole, deitamos no banco.

- Vamos pra casa, estou cansado.

- Tudo bem, te levo na sua casa.

- Fica comigo desta vez?

- Vamos.

Nos vestimos e voltamos para o banco da frente. Minha mão não saia das pernas de Lu, ela dirigia concentrada e eu continuava bebendo. Coloquei a cabeça pra fora da janela:

- Minha ex mora aqui.

- Nessa casa aí?

- Essa mesmo, VAGABUNDA!!!

Nós caímos na risada, chegamos na minha casa e ela desligou o carro.

- Então... vamos entrar? - eu perguntei.

- Victor... estamos indo muito rápido, eu não posso ter nada sério agora.

- Eu sei disso, só quero que entre e passe essa noite comigo.

- Tudo bem...

Entramos. Levei Luciana até meu quarto e a coloquei na cama.

- Você esta me tratando como um bebe, para com isso. - sorriu.

Nos deitamos, estiquei os braços e Lu deitou no meu peito, colocou a perna sobre a minha e nos encaixamos, aquele era o momento ideal para mim, fechei os olhos e dormi, desta vez seguro.

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