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Apesar da carga pesada de exaustão
que marilia carregava nos últimos dias,
aquela tarde ela fora contente para a aula
pratica.

Finalmente, depois de tanto tempo
aguentando coisas de murilo, ele teria que
guardar para si, afinal, almira estaria por
perto e marília tinha certeza de que almira
não deixaria que ele a tratasse como um
lixo.

Marília chegou quinze minutos mais cedo no hospital, apenas para poder conversar um pouco mais com almira e maiara. Ela se sentia demasiadamente feliz desde que maiara acordara, era como se sua vida desde então tivesse um propósito: Ajuda
Maiara em sua recuperação total.

-Boa tarde para as mulheres mais lindas
deste hospital. - Marília disse animada,
entrando no quarto, já que a porta estava
aberta. Em sua mão levava consigo uma rosa branca e ma vermelha.

- Olá, criança. Chegou mais cedo. - almira
disse, não deixando de notar as flores na
mão de marília. Deduziu que fossem para
Maiara, mas quando marília estendeu a
branca em sua direção sua boca se abriu em completa surpresa.

- Eu costumava levar rosas brancas para a
minha mãe quando morava em sua cidade e, bem, pensei que a senhora gostarla tambem.

- Disse cordialmente, vendo almira pegar a
flor para si e inalar a fragrância.

- Obrigada, querida. - Agradeceu
emocionada.

- Eu traria alguns bombons também, porém maiara não pode comê-los por
enquanto e a senhora alegou não gostar de chocolate.

- Marília disse e sorriu ao olhar na direção
de maiara e ver que a ruiva balançava o
corpo na cama impaciente.

- Não vai falar comigo? - A garota dos olhos
claros perguntou antes de bufar e marília
sorriu novamente, se aproximando da cama.

- Boa tarde, coisa linda. - Marília disse,
esticando a rosa vermelha na direção dela.

- Eu trouxe uma amiguinha para você. -
Maiara franziu o cenho.

Amiguinha?

- Sim, a flor. - Marília explicou. - Comprei
em uma floricultura e, bem, ela está
passando por um processo difícil, pode
cuidar dela para mim?

-O que ela tem? - maiara perguntou,
visivelmente preocupada.

- Ela tem apenas alguns dias de vida. -
Marília disse, vendo maiara abrir a boca em total desespero.-- Mas ela não está sentindo dor e nem sentirá. -- marilia
explicou. -- Eu trouxe ela para passar os últimos dias coma pessoa mais especial do mundo todo.

- Eu?- maiara perguntou confusa e marília
assentiu ainda sorrindo.

-Sim. Assim ela ficará muito feliz.

- Você me ajuda a cuidar dela, lila?
Eu nunca cuidei de ninguém, - maiara
perguntou e marília assentiu. - Mamae, pode trazer algo com água para eu colocar ela?- almira  assentiu e logo saiu do quarto com sua rosa branca na mão

- Como você está?- Marília perguntou.

- Triste. Ela vai morrer. - maiara confessou.

- Ela iria morrer de qualquer forma desde
que cortaram ela. - Marilia explicou. - Mas
esse é só um pedacinho dela. O coração dela ainda estará batendo lá na roseira de onde retiraram esta rosa. - Marília disse, vendo maiara sentir o cheiro das pétalas.

- Ela tomou banho, lila.

- Como?

- Banho. Ela está cheirosa. Tomou banho.
- maiara disse, fazendo Marília rir com a
expressão suave em seu rosto.

Em Um Piscar de olhos....[mailila]Onde histórias criam vida. Descubra agora