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Marilia não sabia o que lhe havia levado até onde estava no momento.
Depois da quarta cerveja ela havia ficado mais solta, rindo animada enquanto conversava com todos.

Suas constantes mudanças de lugar ao longo do dia se deveram à aproximação de livia o tempo inteiro, esbarrando em sua mäe propositalmente, acariciando suas coxas, se deitando em seu colo. Isso definitivamente tirada a paciência de marília.

Ela não soube quantas cervejas havia
tomado ao total, mas se lembra de que
houve um momento onde se sentiu cansada.

Se despediu de todos e subiu as escadas; um banho rápido foi tomado e ela entrou dentro de seu pijama, se enfiando embaixo das cobertas, porém o sono não vinha.

Constantemente a imagem dos olhos
verdes aparecia em sua mente, foi então
que, de supetão, se levantou, se trocou, se
agasalhado bem, e saiu. Nem trinta minutos depois ela se via na recepção do hospital,esperando a autorização de almira para poder entrar.

Não era permitido mais de uma pessoa
passar a noite, mas a quantidade de dinheiro que almira tinha deixava todo o hospital bastante receptivo aos seus pedidos.

- Desculpe vir a esta hora. - Marília
sussurrou para almira, não querendo acordar maiara. - Mas o barulho em casa não me deixou dormir e resolvi vir. Trouxe café. -- Ela disse, estendendoo copo de café para a mulher, que aceitou de bom grado.

- Abriu mão de uma cama confortável? -
Almira perguntou rindo e marília assentiu.
Fique à vontade. Vou aproveitar que veio
e ir em casa tomar um banho rápido, se
importa?

- Se quiser pode dormir por lá. Eu passo a
noite aqui, - Marília disse e almira sorriu.

- Minha filha escolheu a voz certa para
ouvir quando decidiu abrir os olhos. - almira disse gentilmente, vendo Marília sorrir de canto.- Então eu vou mesmo. Pela manhā eu venho, tudo bem?

-Certo. Boa noite, almira.

-Boa noite, norinha, - almira disse, vendo
Marília corar. - Ops, quis dizer Marília. -
Almira disse rindo. A mulher deixou um beijo na têmpora de marília antes de pegar sua bolsa e se retirar do recinto.

-O que foi isso? - marilia perguntou para si
mesma, rindo e negando com a cabeça.

Sem protelar, a garota simplesmente
retirou seus sapatos e subiu na cama, se
emaranhando entre os braços de maiara e
caindo no sono em poucos minutos.

,[..]

Algo macio, porém que tinha locomoção
acordou Marília, fazendo ela abrir um olho, já que o outro estava impossibilitado de ser aberto.

- Dói? -- A voz rouca de maiara enquanto
um dedo estava cutucando o olho fechado de marília fez a menina rir.

- Não, maiara, - Marília disse, vendo-a
colocar a mão completa sobre seu rosto.

- Você consegue me ver assim? -- marilia riu e negou.- E agora? - Perguntou, abrindo
uma fresta em seus dedos, deixando a visão de marília levemente aberta.

- Agora sim, mas ainda estou em dúvida.

- Dúvida de quê?- maiara indagou.

- Se eu estou vendo a maiara ou um anjo.-
Marília disse. - Ah, não, espera! Ambos são
sinônimos. - Disse, vendo Maíara apertar
seu nariz.

- Consegue respirar assim? - maiara
perguntou e marília mordeu o próprio lábio, tamanha fofura que maiara transmitia.

- Só pela boca. - Ela disse, vendo maiara
tapar sua boca.

Em Um Piscar de olhos....[mailila]Onde histórias criam vida. Descubra agora