Em Um Piscar de olhos....[mailila]

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-Olha quem decidiu dormir em casa... -A
voz de mateo fez  Marilia rir. Eram quase
onze da noite quando ela finalmente chegou em sua casa.

A noite estava fria, exatamernte
como todas as outras.

- E aí, doido.- Ela cumprimentou.

- Vamos beber para esquentar?- Ele
sugeriu.

Hoje não. Amanhä quem sabe, hm?

-livia está na cozinha. - Ele avisou
baixinho.

- Obrigada. Te amo por isso, - Ela disse,
dando um beijo estalado no rosto do rapaz
antes de subir as escadas correndo e ir para seu quarto e de maraisa. - isa!

- Puta que pariu, que susto, caralho! -
Isa gritou, se cobrindo.

- Vocês transam o tempo inteiro mesmo?-
Ela indagou, vendo lauana corar. - Ou só
quando estou chegando?

- A lauana dá aulas o dia inteiro e eu
trabalho. Quando temos tempo a gente quer aproveitar, oras.- isa falou.

- Certo, mas poderia ter trancado a porta,
não acha? Ea sexta vez que flagro vocês só
nesta semana.

- Está contando?-- isa perguntou rindo, -
Por acaso quer participar?

- Idiota! - Marília exclamou revirando os
olhos.

- Seria interessante nós três. - Brincou,
vendo Marília enrubescer fortemente.

- Ew. Nojental - Disse fazendo careta. Ela
considerava isa praticamente da família.

Não a via com esses olhos e sabia que era
recíproco.

- Então dá o fora porque ainda não gozei. -
Isa disse rindo, vendo Marília atirar sua
bolsa em qualquer canto e migrar para o
banheiro.

- Vou tomar um banho. Esse éo tempo que
vocês têm. - Marilia disse fechando a porta.

- Ainda bem que você é siririqueira. Temos
tempo de sobra. - isa gritou, fazendo
Marília revirar os olhos.

A menor retirou sua roupa e entrou embaixo da água quentinha do chuveiro. A água que acariciava sua pele fez ela suspirar de prazer, afinal um banho quente em um dia frio era uma das melhores coisas quando se
estava embaixo da água.

Subitamente a imagem de maiara de pernas abertas e com as orbes verdes cruzou sua mente. Maiara havia se excitado com seus toques. Marilia bufou e tentou pensar em Anne Hathaway, sua eterna fonte de inspirações em seus longos banhos.

Droga, isa tinha a absoluta razão, pensou marília.

Conforme ela ia ensaboando seu corpo, a
imagem de maiara cruzava a sua mente,
fazendo Marília se frustrar. Ela não se
tocaria pensando em maiara. Seria errado
em tantas maneiras.

Quando viu que seu corpo estava em estado de alerta ela tomou uma decisão drástica, mudando a água para a temperatura fria.

Estava frio e ela tinha grandes chances
de pegar um resfriado, mas em sua mente
Maiara não tinha malícia, não seria justo
e tampouco correto ela permitir aliviar
suas tensões pensando em maiara.

Quando conseguisse focar em Anne ou em qualquer outra pessoa ela faria tal trabalho.

A garota se agachou no chão, tremendo ao
sentir a água fria castigar sua pele. Passou
suas mãos no rosto e suspirou. Não se
tornaria uma pervertida a esse ponto de sua vida.

Quando seu corpo voltou ao normal ela
mudou para o quente outra vez, terminando o banho de uma forma comportada.

[...]